terça-feira, 12 de abril de 2016

8 de Março: irmãs, vamos despertar o mundo! Declaração para o dia 08 de março de 2016 - Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras

  8 de Março: irmãs, vamos despertar o mundo!

Declaração para  o dia 08 de março de 2016 - Dia Internacional das Mulheres Trabalhadoras

Por Almedina Gunić, Secretária Internacional da Mulher da Corrente Comunista Revolucionária   Internacional CCRI, www.thecommunists.net

 http://www.thecommunists.net/oppressed/8-march-statement/

  1. Dia a dia, nós mulheres moldamos o mundo em que vivemos, através do nosso trabalho e através de nossas lutas. Fazemos isso como as mulheres que trabalham na China, aos milhões, em fábricas de empresas, realizando nossas tarefas diárias, constituindo uma grande parte da classe trabalhadora em nível global. Ao mesmo tempo em que atacamos com determinação de ferro, como trabalhadoras das fábricas na luta contra a exploração no Camboja, organizando centenas de milhares por salários mais altos, pelo estabelecimento de sindicatos, e pela nossa igualdade como mulheres, contra a opressão das fábricas e contra brutalidade policial. Nós somos as heroínas da luta contra as ditaduras desumanas como a de al-Sisi no Egito e Assad na Síria. Somos a ponta de lança da luta contra o imperialismo e as suas consequências. Por tudo o que somos perseguidas e punidas todos os dias. Por uma década, somos atacadas no México, muitas vezes estupradas, assassinadas e enterradas no deserto. Somos perseguidas como combatentes contra o governo no Burundi, roubaram nossas vidas no escuro da noite. Somos guerreiras temíveis aos olhos do estado de apartheid de Israel, aprisionadas apenas porque levantamos a mão contra a desumana opressão de nosso povo palestino. Somos o pesadelo das classes dominantes em todo o mundo, as Fúrias1. que não podem ser contidas tanto quanto eles desejam. Nós não podemos ser derrotadas e não vamos nos dobrar qualquer seja o que for que o inimigo de classe fizer. Nós somos o alvorecer, levamos a luz aos nossos irmãos oprimidos que lutam, aos trabalhadores e os pobres, nas cidades e no país, contra a exploração e opressão. Para eles, nós não somos e nunca seremos suas Fúrias, mas sim exemplos (de luta). Tudo o que somos durante todo o ano, irmãs, nós resgatamos como membros da CCRI em 8 de março.
  2.  O núcleo da classe operária mundial está se deslocando cada vez mais para o Leste e para o Sul. As emergentes cidades industriais em todo o continente asiático se assemelham àquela evolução semelhante no século XIX Europa e na América. Na China, as nossas irmãs vivem em espaços minúsculos, confinadas, dezenas de beliches amontoados em um quarto com um pequeno fogão sendo o auge do luxo. Muitas destas mulheres são trabalhadoras migrantes, separadas quase todo o ano de suas famílias. De manhã cedo até tarde da noite, elas são os escravos assalariadas das empresas. As maiorias passam o dia inteiro trabalhando em pagamentos por tarefa realizada. Além de melhorias imediatas, como a substituição das tarefas por um salário por hora decente, e pela organização em sindicatos, estamos lutando com nossas irmãs pela expropriação das fábricas, torná-las propriedades públicas e tendo seu controle pelos trabalhadores; em especial no caso de fábricas que foram fechadas ou estão com ameaça de fechamento. Nossas irmãs na China têm desempenhado um papel central em várias greves no passado, especialmente na província de Guangdon, onde 30% das exportações da China são produzidas em inúmeras fábricas quase exclusivamente compostas por uma força de trabalho feminina. Mas, além das condições deploráveis ​​em que trabalham, nossas irmãs também são forçadas a lutar diariamente contra o assédio sexual, tão presentes nos seus locais de trabalho. Pesquisas realizadas na terceira maior cidade da China, Guangzhou, revelam que pelo menos 70% das mulheres trabalhadoras sofre regularmente assédio sexual. Portanto, a luta de nossas irmãs nos seus locais de trabalho não é apenas contra a sua exploração degradante como trabalhadoras, mas também como vítimas de violência sexual e intimidação. O presente e o futuro da luta de classes global estão direta e significativamente influenciados pelas mulheres da classe trabalhadora da China. Assim, a construção de um movimento em todo o mundo das mulheres revolucionárias dependerá, em grande medida, das nossas irmãs chinesas.
  3. As lutas de nossas irmãs no Camboja não são inferiores em nada daquelas de nossas irmãs na China. O compromisso heroico das mulheres trabalhadoras do Camboja pela criação de sindicatos independentes e sua luta por aumentos de salários já tem sido um modelo há anos. Na província de Phnom Penh, nossas irmãs de classe lideraram uma enorme esmagadora greve composta por mulheres, que representam quase 90% dos trabalhadores têxteis lá. Em todo o país, greves de apoio incluíram centenas de milhares de trabalhadores. Enquanto o burguês Partido Cambojano Nacional de Resgate (CNRP) apoiou as greves, o ex-stalinista, burguês Partido do Povo Cambojano (CPP), que está no poder há mais de três décadas, tem feito tentativas de esmagá-las com força brutal pela polícia, e às vezes até mesmo chamado os militares. Mesmo com apoio oficial do CNRP para a greve, eles cinicamente tentaram usá-la para seus próprios fins, e, portanto, uma tarefa central de nossas irmãs no Camboja é lutar pela independência dos sindicatos frente a estes partidos burgueses. Isso só pode ser feito através das nossas heroicas irmãs na construção de um partido operário revolucionário. Desta forma, os conflitos trabalhistas podem ser estendidos e ampliados com a criação de unidades de autodefesa contra a violência do regime, pela convocação de uma greve geral, e o começo de um levante revolucionário contra o governo capitalista, sob a liderança do novo partido revolucionário. Nossas irmãs já conseguiram muito decorrer de suas lutas recentes. Com muito sangue derramado e muitas mortes, nossas irmãs, que lutaram ao lado de seus irmãos de classe, têm forçado o governo a aumentar o salário mínimo. No entanto, isto, por sua vez, levou muitas empresas a deixar o país e mudar as suas instalações de produção, demonstrando que o único objetivo dos parasitas imperialistas é sangrar o país e deixá-lo na primeira oportunidade possível. Apenas uma luta armada vitoriosa e a formação de um governo socialista operário e camponês pode impedir isto expropriando as fábricas e colocando-as sob o controle dos trabalhadores. É tarefa de o movimento operário internacional chamar greves de solidariedade com nossos irmãos e irmãs no Camboja, a fim de ajudar a fazer a expropriação das empresas e colocar suas fábricas sob o controle de todos os trabalhadores.
  4. A migração das empresas desde o Camboja e outras partes da Ásia estão proximamente ligadas com a instalação de novas fábricas no continente africano. Com o avanço de Rússia e China como novas potências imperialistas, uma intensa competição emergiu entre todas as potências imperialistas, tanto ocidentais como orientais. A China em especial, começou anos atrás a investir na região empobrecida Subsaariana da África e no momento é o maior investidor na região. Baseado na própria experiência local da China, ficou claro aos novos imperialistas que o jovem proletariado na Ásia pode também se organizar rapidamente e dessa forma cortar os lucros chineses. Tendo isso em vista, a China estabeleceu uma forte base em outros países, tais como Etiópia, com o objetivo de desenvolver um centro de poder econômico na África para seu próprio benefício. Na Etiópia, os salários são menores comparados com aqueles da China, às vezes se constituindo de somente 10% do que os capitalistas chineses têm que pagar aos trabalhadores da própria China. Naturalmente, muito pouco capital chinês é investido na segurança dos trabalhadores etíopes. Como resultado, quase 30% dos trabalhadores das manufaturas têxteis etíopes são feridos pelas máquinas no decorrer da sua vida trabalhista., enquanto mais 20% são feridos de outras maneiras nos locais de trabalho. Ao mesmo tempo, os muito jovens proletários etíopes são historicamente desabituados a novas relações de exploração capitalista, e a capacidade física dos trabalhadores está em média de 08 horas por dia, enquanto os capitalistas chineses estão acostumados a obter 11 horas por dia na China. Consequentemente, os trabalhadores etíopes pressionados assediados pelos seus patrões chineses. Além disso, devido ao desemprego em massa e pobreza na Etiópia empregos nas fábricas são altamente procurados. Para piorar, o país dos nossos irmãos e irmãs etíopes está atualmente sofrendo da pior seca em 50 anos, na qual, pelo meio do ano, é esperado afetar 15 milhões de pessoas. Quando houve uma forte seca 30 anos atrás, morreram 1 milhão de pessoas. Mas aquela seca não foi nada comparada à atual. Além disso, a Etiópia paga juros exorbitantes nas suas dívidas externas aos estados imperialistas. Dessa forma, em plena solidariedade aos nossos irmão e irmãs de Etiópia, assim como àqueles no continente africano, em todas as semicolônias ao redor do mundo, chamamos pelo imediato cancelamento de toas as dívidas. Além disso, chamamos ao movimento operário internacional a organizar ajuda humanitária à seca na Etiópia. É somente outra crueldade do imperialismo que nossos irmãos e irmãs de classe devam morrer de sede enquanto, em outros países, a água é usada para dar descarga nos banheiros!

  1. Além do tormento da exploração fomentada pelos imperialistas nas fábricas, o sofrimento humano devido aos problemas causados pelo aumento da mudança climática e desastres ambientais (que têm em última instância, a responsabilidade do número primeira de serem poluidores, ou seja, as multinacionais), as nossas irmãs na África também são reprimidas por causa de seu sexo. No Burundi, a cada dia, opositores do atual governo são raptados, mortos e seus corpos são deixados em algum lugar. As mulheres são muitas vezes de antemão brutalmente estupradas. O estupro, além de outras formas de violência sexual, é um fardo especial que nos é imposto a nós mulheres contra a nossa vontade. E não são somente nossas irmãs no Burundi que estão sofrendo.

  1. O estupro de mulheres por gangues na Índia regularmente acontece e esses crimes são tão dramáticos na sua brutalidade que muitas vezes levam à morte da vítima. Não há praticamente uma mulher de classes mais baixas na Índia, que não sofreu estupro durante sua vida. No entanto, a grande mídia começou a mostrar indignação nos últimos anos, como fenômenos conhecidos do público, apenas quando seguidos de estupros de mulheres ricas. Mas muito antes dos relatórios serem divulgados, nossas irmãs indianas começaram a se organizar. Elas nos mostraram como as unidades de autodefesa podem realmente ser possíveis, e elas tornaram-se onipresentes; como o Gulabi Gang (rosa Saris), que foi criado há dez anos e foi fundado pelo então tendo 45 anos de idade Sambat Pal Devi, um membro da casta mais baixa. Desde então, mais de 150 mil mulheres aderiram a esta unidade de autodefesa! Nossas irmãs militantes adotaram a cor-de-rosa para a cor de suas roupas, porque nenhuma das partes previamente existentes tinham reclamado que a cor para si. A independência das unidades de autodefesa com relação a todos os partidos burgueses é uma abordagem importante e correta tomada por nossas irmãs indianas. Desde que Sambat Pal Devi tornou-se um apoiante do Partido do Congresso, diz-se que isso levou a uma cisão no movimento. Os Saris rosa armam-se com as varas com pontas de ferro, chamados Lathi, não só contra os estupradores, mas também contra policiais corruptos e membros das castas superiores que exibem a violência contra membros das castas mais baixas. Eles também estão lutando pela independência do seu próprio movimento com relação à influência burguesa, e são apoiadas por mulheres pobres nas cidades e nas áreas rurais. Estas são as mulheres que se tornaram o coração e a alma de um novo partido revolucionário na Índia. Sem esse partido, em longo prazo, o movimento não pode possivelmente implementar o seu objetivo político autoproclamado: Parar qualquer injustiça contra os pobres e fracos.
  2. O movimento do Gulabi Gang demonstra o potencial para a construção de um movimento revolucionário das mulheres na Índia. Mas também pode servir como um exemplo brilhante para as nossas irmãs no México de hoje. Por uma década, elas têm vivenciado uma crescente onda de violência e assassinato. As mulheres são sequestradas, violadas e muitas vezes jogadas mortas no meio do deserto. Muitas das vítimas sobreviventes recuperam-se apenas depois de um tempo muito longo. Esta violência assassina contra as mulheres, nesta forma particularmente abominável, deve ser interrompida imediatamente. Grupos de autodefesa para as nossas irmãs no México, como a dos Saris rosa na Índia, poderia ser um salva-vidas. Além disso, todos os casos de estupro ou outra forma de violência física e sexual contra qualquer mulher deve ser cuidadosamente investigado e resolvido. Um júri, composto por representantes do movimento dos trabalhadores e dos interessados ​​devem abordar cada incidente desse tipo, com o objetivo de trazer os responsáveis ​​à justiça. As nossas irmãs vítimas e suas famílias deve ser dada a opção de justiça reparadora para as atrocidades que sofreram.
  3. 8. "Ni una Menos!" ("Nem um a menos!") É o slogan chamou por centenas de milhares de nossos irmãos em manifestações de massa contra o feminicídio na Argentina. Em maio de 2015, uma garota de 14 anos foi brutalmente assassinada, como acontece com centenas de outras mulheres a cada ano na Argentina. Como no México, nossas irmãs na Argentina têm experiência amarga com a força bruta, muitas vezes resultando em feminicídio. Morte nas mãos dos parceiros ou de familiares e amigos é uma forma particularmente comum de feminicídio na América Latina. Cada uma de nossas irmãs deve ser protegidas contra essa crueldade. Em cada bairro, em cada vizinhança, nas instituições de trabalho e de ensino, as mulheres devem ter a chance de dirigir essas reuniões. A coesão e a proteção mútua assim criada, a consciência e os avisos oportunos de violência no ambiente imediato podem literalmente salvar centenas de vidas!
  4. No entanto, os piores assassinos de nós mulheres são de longe as principais potências imperialistas e seus lacaios, as ditaduras. Nossas irmãs heroicas no Egito estão lutando incansavelmente contra a ditadura brutal do general al-Sisi, que envia até mesmo crianças pequenas a julgamento. Essa ditadura foi iniciada em um golpe de Estado em 3 de julho de 2013 e foi saudada pelos EUA e os países imperialistas da UE. Um mês depois, um massacre incompreensível foi perpetrado pela ditadura militar, em que em um único dia, mais de 3.000 de nossos irmãos e irmãs foram massacrados. Dezenas de milhares de pessoas estão sofrendo tortura e humilhação nas prisões do regime militar e geralmente são julgados em processos sumários. Em julgamentos realizados no decorrer de um único dia, centenas de pessoas foram condenadas à morte, às vezes sem sequer terem tido a oportunidade de consultar com um advogado. No entanto, para este ditador e assassino em massa, al-Sisi, as potências imperialistas lançam o tapete vermelho. A chanceler alemã Ângela Merkel reuniu-se com al-Sisi e sua delegação no ano passado, em Berlim. Enquanto nossas irmãs foram apodrecendo nas prisões do regime egípcio, aquelas que ainda não tinham já perdido a vida na luta contra a ditadura, Ângela Merkel deu honras ao assassino em massa, al-Sisi! Ao mesmo tempo, alguém como Alice Schwarzer, a principal representante do feminismo burguês, faz declarações contra os imigrantes e os muçulmanos e joga lado a lado com o movimento racista PEGIDA. Que exemplos marcantes da classe      média, mulheres icônicas, "símbolos do feminismo", que não têm absolutamente nada a ver com os interesses reais das mulheres! Que excelentes exemplos de quão pouco o feminismo tem a ver com a libertação das mulheres! As Ângela de Merkel e Alice Schwarzers do mundo estão com os assassinos em massa do mundo! Elas são, portanto, não as nossas irmãs, mas as maiores inimigas das mulheres trabalhadoras!
  5. Assim como nossas irmãs no Egito heroicamente lutam contra a ditadura de al-Sisi, as nossas irmãs na Síria estão lutando contra o ditador Assad. No entanto, elas são forçadas a lutar, simultaneamente, contra a intervenção imperialista da Rússia e seus capangas iranianos, por um lado, e os EUA e a UE e os seus fantoches, por outro, afinal, elas não querem perder sua casa para os predadores imperialistas.
  6. Nenhuma lista de heroicas lutas anti-imperialistas seria completa sem mencionar nossas irmãs na Palestina. Cada vez mais nossas irmãs estão organizando ativamente a resistência contra o estado de apartheid de Israel. A vital Terceira Intifada não pode ser posta em movimento sem os seus esforços corajosos! Elas são os modelos mais brilhantes em uma luta incessante por justiça e liberdade, na luta por uma Palestina livre e vermelha!
  7. Neste 08 de março, lembramos cada uma das lutas heroicas de todas as nossas irmãs em todo o mundo. Lembramo-nos da história de 8 de Março como um dia de luta, que começou na luta abnegada de mulheres trabalhadoras há mais de 100 anos atrás. Nós lembramos os combatentes e todas essas irmãs que hoje são oprimidas e exploradas. Como as milhões de pessoas que fogem à procura de um novo lar na Europa. Queremos abrir as portas para eles, gritar por apoio a eles, e dar-lhes boas-vindas. Temos a intenção de fazê-lo não só hoje, mas lutar ainda mais resolutamente para este amanhã. Contra a exploração nas fábricas, sofridas por nossas irmãs na China, no Camboja e ao redor do mundo; Contra o apartheid brutal, sofridos por nossas irmãs palestinas nas mãos do Estado imperialista de Israel; Contra a fera do imperialismo que explora não somente nós as mulheres trabalhadoras,  nas cidades  e nos  países, mas também  exploram os nossos irmãos de classe todos os dias; Contra o racismo assassino, não só contra os refugiados e imigrantes, mas também o racismo contra os nossos irmãos e irmãs nos EUA e em outros locais; Contra a máquina de guerra dos imperialistas cujas economias e ganância pavimentam o caminho para a nossa subjugação e o esmagamento nossos corpos. A nossa história é de luta, e assim como é o nosso presente. Nós ainda faremos valer a pena cada lágrima, cada gota de suor e sangue. Vamos lutar por um futuro em que a exploração e opressão não serão senão uma sombra do passado; um futuro em que o capitalismo e sua fase final, o imperialismo, não serão  senão um capítulo no livro da história; um futuro em que os filhos  dos nossos filhos orgulhosamente falarão  dos revolucionários, mulheres e homens, que, juntos, avançaram  para construir um partido revolucionário mundial e corajosamente resistiram à fera imperialista; que organizaram o maior evento na história da humanidade - a revolução socialista mundial; aqueles que deram à humanidade  um futuro  socialista em que nós, mulheres, seremos livres afinal.

1 Fúrias -As erínias (em grego: Ἐρīνύς, na mitologia grega, eram personificações da vingança. Enquanto Nêmesis (deusa da vingança) punia os deuses, as erínias puniam os mortais. Eram Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável).[1] Na mitologia romana, eram chamadas fúrias –Furiæ ou Diræ https://pt.wikipedia.org/wiki/Er%C3%ADnias


Nenhum comentário:

Postar um comentário