sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Greve dos ônibus em Rio Grande do Sul- Direção pelega tenta acabar com a greve...e não consegue

 

Direção do Sindicato dos Rodoviários  tentou acabar com a greve (alegando multa da justiça) , mas a categoria se recusa....paralisação alcança quase 100%

Com medo de multa, sindicato pede a rodoviários que cumpram decisão da Justiça

 

 

Em liminar, TRT decidiu que 70% dos coletivos deveriam rodar no horário de pico, e 30% no restante

Com medo de multa, sindicato pede a rodoviários que cumpram decisão da Justiça Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Somente ônibus metropolitanos no Terminal Triângulo de Porto AlegreFoto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
O presidente do sindicato dos rodoviários esteve em frente à garagem da Nortran por volta das 7h para tentar fazer com que os funcionários liberassem a quantidade de ônibus que determina por liminar da Justiça. 

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Vaiado pela maior parte dos trabalhadores que fazem piquete em frente a empresa, de onde nenhum ônibus saiu até agora. 

— Pedi que pelo menos os 30% voltassem, expliquei que podemos tomar multa, mas estão todos mobilizados, não querem voltar. Também expliquei que o Tribunal (Regional do Trabalho) pode tomar uma atitude, prevista em lei, de autorização às empresas para contratarem emergencialmente. Não tem o que fazer, daqui a pouco vou apanhar — disse Júlio Gamaliel.

Um motorista de 43 anos que não quis se identificar disse que é justamente pela liminar da justiça que eles decidiram parar e que eles só saem da frente da empresa quando alguma decisão for tomada.

— Sem proposta, não voltamos. Não é pelo sindicato e também não tem nada a ver com o patrão como andam falando. Fazemos isso é pelo funcionário mesmo — disse o motorista.

O presidente disse que passaria em frente a outras garagens fazendo o mesmo apelo. Às 10h30min deve ocorrer uma coletiva de imprensa, na sede da Força Sindical em Porto Alegre.

Totalmente parados
A ameaça de paralisação geral dos rodoviários foi posta em prática: nenhum ônibus circula pelas ruas da Capital desde o início da manhã desta quarta-feira. Em greve desde segunda-feira, os 30% da frota que rodaram até terça-feira foram retirados de circulação. Piquetes formados em frente às empresas impedem que os ônibus circulem. 

O anúncio da greve foi feito no final da tarde de terça pelo Sindicato dos Rodoviários da Capital. Em reunião com empresários, Ministério Público, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Justiça no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a categoria aceitou cumprir a determinação da Justiça de colocar 70% da frota nas ruas durante o horário de pico. Após receber pressão dos sindicalistas, a categoria voltou atrás e decretou a paralisação.

Acompanhe a cobertura sobre a greve*:

PROFESSORES ESTADUAIS RIO GRANDE DO NORTE EM GREVE/ TEACHERS OF STATE RIO GRANDE DO NORTE IN STRIKE




29 de Janeiro de 2014

Professores da rede estadual entram em greve por tempo indeterminado no RN

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Os trabalhadores da rede estadual do Rio Grande do Norte entraram greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria realizada na terça-feira (28), primeiro dia do ano letivo de 2014 . O motivo para a paralisação é o descumprimento por parte do governo dos acordos firmados em 2013. “Não há mais espaço para promessas”, declarou a coordenadora geral Fátima Cardoso. “Corremos muito atrás, buscamos sempre o diálogo, mas só recebemos promessas e com o tempo vimos que não passava disso”, lembrou.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (SINTE), o governo se comprometeu apenas a pagar o terço de férias no próximo pagamento e a reajustar o piso salarial em fevereiro com retroativo a janeiro, o que é uma obrigação do estado prevista em lei.
Enquanto a propaganda oficial do governo mostra que está tudo certo, as escolas da rede estadual continuam sucateadas e se deteriorando, o número de professores é insuficiente para a demanda, falta suporte pedagógico e os profissionais estão insatisfeitos com as péssimas condições de trabalho e com o descaso. Mesmo diante do clamor de pais e estudantes diversas escolas foram fechadas nos últimos anos, diz a nota divulgada pelo sindicato.
Na assembleia foi definido ainda um cronograma de atividades que serão desenvolvidas durante a greve e a pauta de reivindicações:
•Revisão do Plano de Carreira do Magistério
•Pagamento de uma Letra para os professores
•Redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores
•Modificação da portaria 731/2003
•Permanência da Letra quando da Promoção Vertical
•Mecanismo de Concessão de Licenças-prêmios
•Ajuste do déficit na correção salarial de 2013
•Complementação na base salarial dos funcionários da educação
•Convocação dos concursados
Terra

 http://www.sintern.org.br/noticias/visualizar/2673
30/01/2014 Greve

Sindicato rebate falatório do governo e detalha as motivações da greve

Ao contrário do que os representantes da SEEC tem dito na imprensa, não faltam motivos para a greve dos trabalhadores em educação da rede estadual. Termos como “governo fará de tudo para garantir aulas” e “a criminosa greve dos 91%” não são adjetivações coerentes com a postura adotada nos últimos anos pela Secretaria de Educação do estado do Rio Grande do Norte.
A coordenadora geral Fátima Cardoso reitera que o Governo deve garantir as aulas garantindo as condições adequadas para os trabalhadores em educação possam desenvolver suas atividades de forma plena.
“O que o governo usa para se fazer de bonzinho precisa ser explicado. O tal aumento cumulativo de 91,53% no piso salarial dos professores se deu por força de lei federal que instituiu o Piso Salarial Nacional. Enquanto as obrigações que lhe cabem, uma após a outra foram proteladas. Promessas foram feitas, mas nenhuma cumprida até agora”, critica a sindicalista.
Enquanto a secretária Betânia Ramalho se faz de desentendida dizendo que 'Não há motivos para greve', quem atua na labuta diária da rede estadual sabe bem o que significam os motivos que levaram à paralisação.
Eis os pontos acordados em dois termos de compromisso, um em 28 de fevereiro e outro em 29 de agosto, e que até agora o governo do estado não cumpriu:
1) Implantação e pagamento de uma Letra para os professores, inicialmente prometida para ser pago de abril a julho de 2013. Depois repactuado em 29 de agosto e não cumprido. O estado deve 3 letras que correspondem a um acumulado a 17%, no entanto a categoria está pedindo apenas 5% que é o que consta no acordo;
2) Envio à Assembleia Legislativa do projeto de lei que redimensiona o porte das escolas e a gratificação dos diretores e do projeto de lei que reformula a lei complementar 290/2004 da Gestão Democrática, fruto de discussão com a comunidade escolar em fóruns realizados em todo estado com pais, alunos, professores e funcionários. Ambas estão prontas desde 2010, mas foram engavetadas pelo governo Rosalba. Além do projeto de lei que altera a redação do parágrafo 4º do artigo 45 da lei complementar 322/2006 para “a promoção nos níveis da carreira efetivar-se-à na classe de mesma denominação do nível anteriormente ocupado, para o professor e especialista em educação”;
3) Implantação do abono ou gratificação para os funcionários da educação em fevereiro relativo à diferença salarial da tabela constante na lei complementar 432/2010. A SEEC confirmou em reunião a existência de recursos da quota parcela dos 40% do FUNDEB;
4) Pagamento imediato aos professores das horas extras referente ao terço de hora atividade. Mais de mil declarações foram entregues à SEEC, embora tenha-se dito em audiência que foram apenas 600 o SINTE/RN tem todos os comprovantes de entrega. Esse quesito foi fruto de uma ação judicial ganha no Tribunal de Justiça do RN e ratificada pelo Supremo Tribunal Federal que determinou que o estado pague as quatro horas aulas extra aos professores que estavam em sala de aula quando deveriam está planejando;
5) Revogação do decreto que proíbe o direito do servidor público gozar das licenças previstas em lei;
6) Revogação das alterações da grade curricular para o ensino diurno e noturno feitas unilateralmente pela SEEC e que estão causando prejuízos aos professores;
7) Restituição das cinco aulas para o turno noturno, dada a especificidade legal e garantir o 1/3 de hora atividade para todos os profissionais. Para negar o direito do planejamento, a Secretaria criou um novo sistema de quatro aulas para a noite, quando o correto são cinco, como foi ao longo de anos;
8) Garantia do 1/3 de hora atividade para os profissionais do ensino médio inovador. Uma modalidade do ensino que está sendo tratada nos moldes do item anterior;
9) Envio de auxiliares de serviços gerais às escolas. Faltam profissionais, mas o governo não faz concurso. A luta da categoria é para manter a escola em condições de atendimento ao aluno e em condições de ofertar ensino de qualidade;
10) Convocação imediata de professores e suporte pedagógicos para preenchimento de cargos nas escolas dos diferentes pólos para os quais o concurso foi realizado.
O governo firmou um acordo com a categoria em fevereiro de 2013 se comprometendo a atender essas reivindicações dos profissionais. Em agosto o combinado foi reeditado e até agora tudo não passou de promessas.
O SINTE/RN segurou enquanto pode, mas o governo não deixou alternativa a não ser a greve. A SEEC foi notificada repetidas vezes, mas não atendeu às solicitações do Sindicato. Restou à categoria se unir para pedir respeito e valorização da educação pública e de seus profissionais paralisado as atividades por tempo indeterminado.
A população tem apoiado o movimento trabalhista porque é a mais prejudicada com o descaso do governo Rosalba. O SINTE/RN reitera seu compromisso com a educação pública de qualidade e não se deixará intimidar por ameaças de quem quer seja, pois está firme na luta em defesa dos trabalhadores em educação.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Greve Nacional dos Trabalhadores dos Correios/ National Strike of Postmen


Dez estados e algumas cidades em greve....
http://www.fentect.org.br/cont11.html
 
 
É GREVE30/01/2014
Diante da tentativa da ECT de impor a privatização do Convênio Médico da categoria, os trabalhadores dos Correios de todo o país estão entrando em GREVE por tempo indeterminado.
A GREVE foi decidida em assembleia realizadas em Minas Gerais, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Campinas, São José do Rio Preto, Piauí, Amazonas, Paraná, Ceará, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba, Vale do Paraíba, Roraima.
Essa é uma lista parcial que deve ser ampliada ainda hoje ou nos próximos dias, tendo em vista que ocorrerão assembleias em outros estados e em locais onde os sindicatos ainda não chamaram assembleia, a FENTECT já orientou que coloque a decisão sobre a luta contra o Postal Saúde para os trabalhadores.

A FENTECT esclarece que a GREVE foi o recurso último para barrar a imposição da caixa de assistência Postal Saúde, que representa a privatização do convênio médico da categoria, principal benefício dos ecetistas. A greve acontece, ainda, depois que a justiça adiou pela quinta vez a decisão da ação que a FENTECT moveu contra o Postal Saúde que é uma imposição da direção da ECT e contraria o dissídio coletivo da categoria, julgado pelo TST em 2012 e 2013.
A greve é por tempo indeterminado para barrar o Postal Saúde.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pelo menos 70 haitianos chegam Ao ACRE-BRASIL através da fronteira com a BOLIVIA- ALL SUPPORT TO HAITIAN IN BRAZIL

TODO APOIO AOS IMIGRANTES HAITIANOS QUE CHEGAM AO BRASIL



A cada dia chegam em média 70 haitianos no abrigo montado num antigo clube social em Brasileia, distante 220 quilômetros de Rio Branco, a capital acreana. O movimento de táxis vindo de Assis Brasil, fronteira com os municipios de Iñampari (Peru) e Bolpebra (Bolivia), é constante. A cidade virou o ponto de acolhida para os refugiados e voltou a viver uma situação preocupante: hoje são mais de 1300 abrigados na fronteira e o governo do Acre não tem condições de acolher este número de pessoas. Secretário de Segurança avalia que eles não causam desordem público…


A pedido do governador Tião Viana uma comitiva formada por secretários de Estado foi ao abrigo para verificar as condições atuais, apontar as principais dificuldades e soluções imediatas para as questões prioritárias. Os secretários de Segurança Pública, Reni Graebner, Assistência Social, Antônio Torres, Justiça e Direitos Humanos, Nilson Mourão e coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Gundim, estiveram no abrigo para acompanhar in loco a situação dos haitianos.
“Vamos apresentar o Plano de Resposta, elaborado pela Defesa Civil, ao governador e encaminhar à Defesa Civil Nacional, junto com o decreto de situação de emergência social.
Algumas providências precisam ser tomadas para melhorar a condição imediata do abrigo, como goteiras e melhorias nos banheiros”, disse o secretário de Segurança, avalando que eles não causam desordem público.
Graebner ressalta que os haitianos são ordeiros e pacíficos e lembrou da necessidade de realizar um trabalho preventivo na área de saúde.

O secretário de Assistência Social, Antônio Torres, que também mantém uma equipe no abrigo, lembra que o trabalho de ajuda humanitária é prestado, todos eles passam por um processo de entrevista ao chegarem e são encaminhados para a expedição dos documentos necessários.
Naib Dorvil, pastor e um dos imigrantes, pede atenção principalmente para a situação das mulheres, que são cerca de 170. “Gastamos muito dinheiro para chegar até aqui e já não temos mais nada. Os homens têm mais oferta de emprego e a situação das mulheres é ainda mais difícil. Além disso, esse ambiente não é adequado para elas. Elas sabem cozinhar, podem auxiliar em restaurantes, e podem trabalhar também em fábricas de confecções”, disse o haitiano.

Para entender a situação dos haitianos no Acre

- O Haiti é a nação mais pobre da América
- Foi a primeira República negra, fundada em 1804 por antigos escravos. Era uma colônia francesa antes disso.
- Em 2010 o país foi atingido por um terremoto que matou 300 mil pessoas, deixou 1,5 milhão de desabrigados e um prejuízo material estimado em US$ 7 bilhões
- Muitos habitantes iniciaram um processo migratório em busca de condições de trabalho e moradia. Os primeiros a deixar o país foram médicos, engenheiros, professores e outros profissionais qualificados. Boa parte chegou ao Acre e trabalha em diversos estados.
- Para chegar ao Acre um haitiano gasta em média US$ 2,5 mil e se sujeita aos coiotes – atravessadores que auxiliam os imigrantes de forma clandestina. Se eles saíssem do Haiti com um visto de trabalho no passaporte o custo da viagem seria bem menor e a entrada se daria de forma legal e facilitada.
- O Brasil é adepto pactos internacionais e acolhe os imigrantes que se enquadram na situação de causa humanitária e não fechou as portas para os haitianos.
- O Acre tem dado todo o suporte para a entrada e permanência dos imigrantes no país, facilitando a documentação e o ingresso no mercado de trabalho, além de oferecer abrigo temporário, alimentação, assistência social.
 
 http://www.youtube.com/watch?v=NrN_Urp5xso

domingo, 26 de janeiro de 2014

Israel- Hundreds gather to support politically 'persecuted' teacher

http://972mag.com/embattled-teacher-compared-to-dreyfus/86198/

 http://972mag.com/wp-content/uploads//2014/01/SM4A3789.jpg





 |Published January 26, 2014
Hundreds gather to support politically 'persecuted' teacher
Some 500 high school students and teachers demonstrated at the entrance to the town of Kiryat Tivon Saturday night to show their support for Adam Verete, a local teacher who is facing possible sacking over proclaiming his left-wing political views in class.

“Silencing? Not in our school.” Kiryat Tivon demonstration (Photo: Oren Ziv / Activestills.org)
The usually tranquil town of Kiryat Tivon, just outside of Haifa, was rattled this past week over the local ORT high school’s attempts to fire philosophy teacher Adam Verete following a student’s accusations that he made derogatory remarks against the IDF and the State of Israel. The story was all over the national news with Verete’s students and colleagues leading a campaign of support for him. The Knesset Education Committee debated the case but it has been completely ignored by the Education Ministry. Verete will face a second hearing at the school later this week, which will determine whether or not he keeps his job.
At the Kiryat Tivon protest Saturday night high school teachers, students and their parents were adamant in their support of Verete, chanting “free speech is great – in the classroom and the street” and “We will not let sacking silence our teachers.” They demonstrated at the entrance to town carrying signs and candles, some with tape over their mouths, for a little over two hours. A small group of a dozen or so far-right wingers staged a counter-protest, calling to banish all leftists from the country and at some point throwing a few eggs at the main protest. No one was arrested.
Although Verete is being persecuted for his left-wing views, protestors tried to focus their calls on free speech and the need for critical thinking in schools. When Prof. Gaby Solomon, winner of the Israel Prize for Education, gave a speech saying that the right-wing regime has to be stopped, many called out against him saying that was not at all the case.
Another controversy between demonstrators centered on the extent of their protest’s demands. Some said they just wanted to support Verete and help him keep his job. Others demanded that both the school’s principal and the head of the ORT school network  be fired. A third and more far-reaching demand by some was that ORT be removed altogether from Kiryat Tivon and replaced with a locally run school – like the school was structured up until some 20 years ago.

Protest to support Adam Verete: “ORT – a house of values?” (Photo: Oren Ziv / Activestills.org)
“When I first came to this school our work was all about encouraging critical thinking and debate,” said Aviva Sela, a teacher of literature at ORT Kiryat Tivon who came to support her colleague. “We used to organize alternative trips to the concentration camps in Poland, trips within Israel raising questions about our neighbors, our identity, morals, the army and enlistment.”
“We used to say that the true [matriculation] exams are not the ones taken in writing but the ones our students face in the outside world. This was not just the attitude of one teacher like Adam – it was what the whole school was about,” Sela added.
“Ever since ORT came in and principals started being appointed from the outside, foreign to the local community, everything started becoming about grades and filling out forms, and our wings of imagination were chopped off,” she continued. “The one good thing about this passing week is that once the teachers’ committee in the school stated that we all support Adam the atmosphere has changed. We feel empowered once again, and we feel it is a time for change, a time to get ORT out of Tivon and become reconnected to our values and community.”





Teacher Adam Verete arrives at ORT Greenberg high school in Kiryat Tivon, Jan. 23, 2014. Photo by Tomer Appelbaum

Embattled teacher compared to Dreyfus

The controversy surrounding an unsuspecting high-school teacher who was denounced by one of his twelfth-grade students for allegedly expressing left-wing views in class escalated rapidly this week. Adam Verete, the teacher from Kiryat Tivon, has unwittingly been dubbed ‘Dreyfus of Tivon’; a routine meeting of the Knesset Education Committee became a heated argument over the issue, two hundred students demonstrated in Verete’s defense while the Education Minister maintains radio silence, garnering criticism, and the country’s top PR experts working for the ORT school system where Varete teaches stutters over basic questions.
On Thursday, Haaretz published ‘highlights’ from a secret recording of a hearing, in which Verete is heard speaking with one of the ORT administrators. The idea of a hidden tape should add juice and intrigue, but listening to it is more painful than thrilling. At times the teacher’s voice is shaking, dropping nearly to a whisper when he discusses the frightening incitement against him on Facebook. He insists on what he did and did not say: he never said that Israel is not a state for the Jews but for the Arabs, he claims; he had “a philosophical discussion” about whether calling the IDF the most moral army in the world makes it so, or whether such an army is capable of doing immoral things. When students asked his own opinion, he says, he responded that among the things the IDF does, there are some immoral things.
When he expresses fear of returning to school the following day knowing that Sapir Sabah, who lodged the complaint, is going around calling him a traitor – she also said in class that Israel has the death penalty for traitors – the ORT administrator replies: “but that’s her opinion.”
ORT’s spokespeople have generated confusion about its own handling of the issue. Earlier this week, spokespeople said that Verete himself offered to resign due to his difficulty with that student and class. On the tape he clearly says that he does not want to resign, out of commitment to his students –whose effusive support “moved me to tears,” he says. In the hearing, he suggested the administration address the threat to his physical safety based on the violent comments on Facebook, implying that he wasn’t sure whether to continue under those circumstances. (He subsequently turned to the police.) The ORT administration made it clear that it would be best for both him and the system if he resigned. He has said that he will not.
Over the last few days, students have established a Facebook page supporting him; 17 students attended the Knesset hearing and several spoke there. One student later  wrote:
It’s not every day that you get an opportunity to stand up for your beliefs and defend a person who is dear to you…At a certain point I also sat at the table [at the Knesset hearing] and showed my point of view about Adam’s civics classes. I said that to come to the class and talk about opinions that are sometimes contrary to my own, and sometimes not, that is stimulating, it arouses deep thought and attention to the other…And when the day comes that they take away that possibility, then children will also be scared to say their opinion, because if they silence a man who’s older than you and threaten his life, then the option of doing that and worse to youth like you will silence your desire to say your opinion as well.”
No one from the Ministry of Education attended the hearing. Teachers at the ORT school in Kiryat Tivon, sent an urgent letter to the administration of the ORT system, expressing concern for what they called the “personal persecution” of a member of their staff.
The teachers feel that the educational ground on which we stand is disintegrating beneath our feet…the community of teacher is very disturbed by the actions of the bodies involved in this affair, and we are concerned about the consequences of this incident on the teacher-student dialogue and on the status of teachers in Israel. We teachers feel exposed when clear preference is given to the opinions of students and parents, and we receive no support from the system.”
The ORT system has made no statements or taken any action expressing defense of its employee, a teacher with, as far as known, no history of problems. ORT’s responses make no mention of giving the employee a fair process or defending its choice of teachers. When asked if there is a regular process for evaluating individual teachers, which perhaps might provide a counterweight to the complaint of a single student, ORT’s spokespeople – a glitzy Israeli PR firm – ignored the question.
Sabah’s accusation implied that Verete violated the Ministry’s of Education’s injunction against teachers bringing politics into the classroom. The public directiveof the Ministry of Education specifies that a teacher must not advocate for a political party, including raising funds, conducting campaigns or participating in party-conferences or meetings. Verete insists that he never advocated for a party, and that his discussions addressed sensitive public issues but provided opposing sides of the arguments and emphasized critical thinking. The directives also reject racism or incitement to violence. Verete wrote in a letter to his colleagues that the problems with Sabah began the previous year, when she expressed support for the opinion that “Arabs should be thrown into the sea,” and he laughed in response. Helater apologized.
The angriest debates in mainstream media center on whether someone who criticized the morality of the IDF should be allowed to teach. One pundit on Israeli radio put it bluntly: “I do not want my kid studying under someone who criticizes the IDF,” because he wants his son to be a full an active participant in society. Yuli Tamir, Former Education Minister under a Labor government, said in response that only weak societies are unable to criticize themselves or teach criticism of their own institutions.
In the recording from his hearing, Verete says at one point:
We have bad luck that a discussion of human rights is considered to be delusional leftism. If I say that something which contradicts the human rights of – that violate a person’s basic rights whether that person is a refugee from Africa or a Palestinian person at a checkpoint – that’s considered a political statement, then the situation is serious, it can’t be that basic humane values are a political statement. They’re not.”