domingo, 20 de março de 2016

Eu estou protegendo você seu FDP!

http://www.brasil247.com/pt/247/ceara247/221832/Ciro-%E2%80%9CEu-estou-protegendo-voc%C3%AA-seu-fdp!%E2%80%9D.htm

Ao desabafar com grupo que o vaiava, diante de sua casa, o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes tinha razão: no Brasil, autoritarismo volta-se com frequência contra aqueles que o defendem; Ciro expressa o que acontece após a ruptura do Estado Democrático de Direito quando até o guarda da esquina sente-se investido de superpoderes; artigo de Ayrton Centeno. 

https://www.youtube.com/watch?v=0dM1hwAup48

quarta-feira, 9 de março de 2016

A PRISÃO DE LULA É UMA OUTRA ETAPA NO PROCESSO GOLPISTA




A PRISÃO DE LULA É UMA OUTRA ETAPA NO PROCESSO GOLPISTA
Construir comitês de Luta! Mobilizações de Massa contra os Conspiradores Golpistas! Mas Nenhuma Confiança no Governo Pró-Austeridade do PT/PMDB!
1.Sexta-feira, 4 de março, 2016, um dia para ficar na história. Policias federais foram até o apartamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cidade de São Bernardo do Campo, para detê-lo e levá-lo ao aeroporto de Congonhas, onde, dependendo das circunstâncias, poderia ser enviado ao Estado do Paraná perante o juiz federal Sergio Moro, em que possivelmente a essa hora já estaria preso por tempo indeterminado. O imenso aparato militar garantiu um verdadeiro reality show político para alegria da imprensa golpista, dos setores políticos de direita fascista e da raivosa classe média. Um espetáculo montado deliberadamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro, nossa versão nacional do senador americano Joseph McCarthy, de triste memória na história americana.
2.Lula da Silva só não enviado de Congonhas à prisão do Paraná porque as multidões saíram em seu apoio nas várias capitais do país. Em São Bernardo houve enfrentamento entre grupos de direita e militantes pró-Lula transmitidas ao vivo pelas redes de televisão, causando um choque emocional em rede nacional. Durante o dia as manifestações foram se repetindo. No aeroporto de Congonhas, o que deveria ser a primeira escala da prisão era tanta gente que a polícia federal tratou de esclarecer que “não é uma prisão, é somente uma investigação de rotina para esclarecimentos! ”.
3.Para levar Lula para prestar depoimento, foi usada a “condução coercitiva”. Uma arbitrariedade jurídica e uma ilegalidade usada agora contra Lula, mas que já vinha sendo usada contra vários políticos e empresários principalmente ligados ao Partido dos Trabalhadores-PT. A definição legal para “condução coercitiva” está prevista em lei para levar à força aquele se negar a prestar um depoimento de forma voluntária ao ser intimado, o que não foi o caso do ex-presidente, pois não foi sequer intimado. Tratou-se simplesmente de uma demonstração de força da direita golpista com apoio do judiciário, da mídia com especial destaque para as Organizações Globo, tendo como atores principais os “bons moços” da polícia federal e o “vilão” sendo Luís Inácio Lula da Silva. O tiro saiu pela culatra. Lula da Silva mostrou que ainda possui um largo apoio da população mais humilde, dos movimentos sociais e do movimento sindical.
 4.Lula fez críticas à atuação do Ministério Público Federal e do juiz federal Sérgio Moro, que autorizou a operação da PF. O ex-presidente chamou de “show pirotécnico” a atuação da Justiça no caso. “Lamentavelmente preferiam usar a prepotência, a arrogância, o show de pirotecnia. É lamentável que uma parte do Judiciário esteja trabalhando com a imprensa”. O ex-presidente da República reiterou que não se nega a depor à PF, e que bastaria um convite. Em tom de ironia, disse que “a partir da semana que vem, quem quiser um discursinho do Lula, é só acertar passagem de avião, de ônibus não porque demora muito”, que ele estaria disposto “a andar pelo país”. O ex-presidente disse ainda ter se sentido “ultrajado” e “magoado” com a ação da Polícia Federal. Ele acrescentou que o episódio serviu para “levantar a cabeça” do PT, que “há muito tempo está de cabeça baixa”. Indicando que poderá ser candidato a presidente em 2018 emendou “Para me derrotar vão ter de me enfrentar nas ruas”.
O processo Golpista e a posição do CCR-seção nacional do CCRI
5.Não há garantias nenhuma de que Lula poderá ser candidato em 2018, assim como não há garantias de que a própria presidente termine o seu mandato faltando quase dois anos, haja vista o processo de impeachment em andamento. Como já afirmamos em documentos anteriores, existe um processo golpista no Brasil patrocinado pelo imperialismo americano e europeu. A luta do judiciário e da imprensa golpista não é a luta contra a corrupção e muito menos contra o suposto comunismo dos governos do PT.  De acordo com o nosso documento de 13/08/2015*1 O que está em jogo, muito mais do que a corrupção,  é a pressão do imperialismo e da burguesia nacional , entre muitas outras coisas, para os  seguintes projetos: a privatização total do Pré-Sal, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da implantação total  do contrato da terceirização (projeto 4330 do congresso nacional), de implantar restrições ou mesmo eliminação  aos direitos de férias, décimo terceiro, Fundo de Garantia, licenças maternidade, etc. Tal amplo  e brutal projeto de ataque é muito mais  do que os governos petistas poderiam realizar sob pena de perder completamente sua base de apoio social nas massas trabalhadoras e é isso que explica o movimento golpista.”.
6. Numa concretização do golpe todos os grupos e movimentos de esquerda (ou considerados de esquerda), todos os movimentos sociais, organizações de bairros, partidos políticos progressistas, movimentos grevistas, sindicatos, todos de alguma forma sofrerão na pele o avanço da repressão semifascista. Porém, é necessário deixar bem claro: Nós não apoiamos o governo de Frente Popular do PT/PMDB. Devemos combater não só o movimento golpista, mas também as duras medidas de ataques feita pela presidente Dilma Rousseff, tais como a entrega do pré-sal e a nova reforma da previdência.
7.Nós insistimos em reafirmar a nossa declaração de que “acima de tudo, contra o golpe é urgente a necessidade da população trabalhadora e dos oprimidos em se organizar para enfrentar a ameaça golpista. A ameaça do golpe não será derrubada através de acordos parlamentares ou manobras jurídicas. É a população trabalhadora e a juventude da periferia e dos sertões em todo o país que deverá fazer esse combate. É preciso se organizar em comitês de luta nos locais de trabalho, nos bairros, nas favelas e formar comitês populares contra o golpe. ”
8.Chamamos a CUT, a Frente Popular de Esquerda, o MST, os setores militantes do PT e de outras organizações de massa a realizar um congresso nacional dos delegados o mais rapidamente possível. Tal democrático congresso deve discutir e decidir um plano de luta contra os golpistas para uma ação imediata.
9.É necessário que as organizações operárias e populares rompam com o governo de Frente Popular PT/PMDB para se organizarem e lutarem independentemente dela."
10.Além de tudo é necessário construir um verdadeiro partido revolucionário de trabalhadores como parte de um Partido Mundial da Revolução Socialista
- Não ao golpe do impeachment e nem a convocação de novas eleições!
- Mobilizar as massas a irem às ruas contra as medidas de ataques do governo Dilma e ao mesmo tempo contra o processo golpista!
- Mobilizar para uma grande manifestação antifascista no dia 13 de março!
-Criação de Comitês de Luta nas fábricas, nos bairros, nas favelas, nas periferias, nos sindicatos em defesa dos nossos direitos e contra qualquer movimento golpista! Por mobilizações de massa contra os conspiradores! Mas nenhuma confiança no governo pró-austeridade do PT/PMDB!
 1*http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/contra-golpe-fascista/
http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/instituto-lula-e-alvo-de-ataque-a-bomba-assista-1529.html
http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/manifestacoes-golpistas/
http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/may-day-statement-2015/
http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/panfleto-29-5-2015/
http://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/macartismo.htm

domingo, 6 de março de 2016

RICARDO NOBLAT, JORNALISTA E ARTICULISTA DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO ANALISA A POSSIBILIDADE DE INTERVENÇÃO MILITAR NO BRASIL/RICARDO NOBLAT,JOURNALIST AND WRITER OF THE GLOBO TV NETWORK ORGANIZATIONS ANALYSES THE POSSIBLE MILITARY INTERVENTION IN BRAZIL

 Portuguese and English Version

Obviamente não concordamos com as opiniões do sr. Noblat de que uma possível intervenção militar faça parte do jogo democrático. Como já dissemos em artigos anteriores, a nossa posição no que concerne aos atuais acontecimentos  políticos e econômicos não passam de um processo evidentemente golpista. Os acontecimentos recentes, desde a tentativa de derrubar Hugo Chavez na Venezuela, passando pelos golpes em Honduras, Paraguai, Ucrânia, Egito, etc, fazem parte  do mesmo processo de intervenção imperialista de EUA e UE.


Ricardo Noblat, é um jornalista brasileiro. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco, Noblat foi editor-chefe do Correio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília. Atualmente, Noblat mantém um blog,[1] o Blog do Noblat, no portal do jornal O Globo.
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http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2016/03/crise-ganhou-um-novo-componente-e-ele-veste-farda-e-pilota-tanques.html

A crise ganhou um novo componente. E ele veste farda e pilota tanques

Militares (Foto: Arquivo Google)
Ricardo Noblat
A condução coercitiva de Lula para depor à procuradores da Lava-Jato não foi o fato que marcou a escalada preocupante da crise política que abala o país e ameaça derrubar o governo.
A crise ganhou um novo componente. Ele veste farda e tem porte de arma. Sua entrada em cena, ontem, foi o fato mais importante do dia em que o país quase parou, surpreso com o que acontecia em São Paulo.
Não é comum ver-se um ex-presidente da República, o primeiro operário entre nós a chegar ao poder, ser conduzido por agentes federais na condição de investigado em bilionário escândalo de corrupção.
Nunca antes na história deste país...
O episódio serviu para demonstrar a solidez de uma democracia reinaugurada por aqui há apenas 31 anos. A lei deve ser igual para todos. Um ex-presidente não merece tratamento especial.
O receio de que a ordem pública virasse desordem foi o que assustou os militares, levando-os a se manifestarem por meio dos canais disponíveis para isso. Há muito que eles não procediam assim.
Um batalhão do Exército, em São Paulo, foi posto de sobreaviso caso os protestos contra e a favor de Lula resultassem em violência, e as polícias militar e civil perdessem o controle da situação.
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Geraldo Alckimin não foi o único governador avisado de que poderia contar com a ajuda do Exército se pedisse ou se a presidente da República a autorizasse.
Integrantes do Alto Comando do Exército telefonaram para os governadores dos Estados mais sujeitos a conflitos entre militantes políticos e os preveniram para a necessidade de manter a paz social.
O elenco de autoridades alcançadas pelos telefonemas de generais foi mais amplo. E incluiu ministros de Estado e líderes de partidos, de quase todos os partidos. Os do PT ficaram de fora.
A tensão entre os generais foi desatada quando militantes políticos se agrediram diante do prédio onde Lula mora em São Bernardo. E atingiu seu pico com o discurso de Rui Falcão, presidente do PT.
Enquanto Lula era interrogado na delegacia da Polícia Federal no aeroporto de Congonhas, Falcão pregava a ida para as ruas dos adeptos do PT e a realização de manifestações ruidosas.
Foi um duro discurso, embora pronunciado no tom ameno que caracteriza as falas de Falcão. De imediato, as várias instâncias do partido começaram a se mobilizar em obediência à nova palavra de ordem.
Até então, a máquina do PT parecia inativa, perplexa. No twitter, por exemplo, os termos mais em uso se referiam à prisão de Lula. Nas horas seguintes, os termos mais populares passaram a ser “golpe” e “ruas”.
Os generais estão temerosos com a conjugação das crises política e econômica e com o que possa derivar disso. Cobram insistentemente aos seus interlocutores do meio civil para que encontrem uma saída.
Não sugerem a solução A, B ou C. Respeitada a Constituição, apoiarão qualquer uma – do entendimento em torno de Dilma ao impeachment ou à realização de novas eleições. Mas pedem pressa.
Por inviável, mas também por convicções democráticas, descartam intenções golpistas. Só não querem se ver convocados a intervir em nome da Garantia da Lei e da Ordem como previsto na Constituição.

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The crisis has a new component. And they wears his uniform and pilots tanks.


03/05/2016 - 6:21 a.m.
Ricardo Noblat
Coercive driving Lula to testify for prosecutors in the Lava-Jato was not the fact that marked a worrying escalation of the political crisis that shakes the country and threatens to bring down the government.
The crisis has a new component. He wears uniform and have firearms (THE ARMY). Their arrival on the scene yesterday, was the most important fact of the day when the country almost stopped, surprised by what happened in São Paulo.
It is not common to see a former president of the Republic, the first workers among us to come to power, to be conducted by federal agents on condition investigated on billionaire corruption scandal.
Never before in the history of this country ...
The episode served to demonstrate the strength of a democracy reopened around here for only 31 years. The law must be equal for all. A former president does not deserve special treatment.
The fear that public order turned into  disorder was what scared the military, causing them to manifest through the channels available to it. There is much time that they do not proceeded this way.
An army battalion in São Paulo, was put on standby if the protests and against Lula resulted in violence, and the military and  if civil police lost control of the situation.

Geraldo Alckmin Right-wing PSDB govern of the Satate) was not the only governor warned that it could count on the army's help if asked or if the President of the Republic would authorize.
Members of the Army High Command telephoned the governors of the states most likely probably  to conflict between political activists and warned of the need to maintain social peace.

The list of authorities (governs) reached by the generals by telephone calls was wider. And it included government ministers and party leaders of almost all parties. But from Workers Party -PT's  has been left out.
The tension between the generals was unleashed when political militants attacked on the building where Lula da Silva lives in São Bernardo. And it reached its peak with the speech  of Rui Falcão, president of PT.
While Lula was interrogated at the police station of the Federal Police at Congonhas airport, Falcão was  preaching the PT   militants and supporters the necessity going to the streets and holding noisy demonstrations.
It was a tough speech, although pronounced in mild tone that characterizes the Falcão lines. Immediately, the multiple instances of the party began to mobilize in obedience to the new command.
Until then, PT machine seemed inactive, puzzled. On Twitter, for example, have more in use referred to Lula in prison. In the following hours, the most popular terms have become "coup" and "on the streets".
The generals are afraid with the combination of political and economic crises and what can derive from it. They demandd  insistently to his interlocutors  of the civil(governs) the means to find a way out.
They do not suggest the solution A, B or C. Respecting the Constitution, and dont given any support to any sides – Concerning the possibility of Dilma’s impeachment or new elections. But  they ask  for hurry ( to the solution).
Unfeasible, but also for their democratic convictions,  they dismiss coup intentions. Just  they do not want to see called to intervene on behalf of the Guarantee Law and Order as provided in the Constitution.
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 http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/nao-ao-impeachment/
 http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/contra-golpe-fascista/

Intervenção professor JOAO EVANGELISTA em assembleia do SINPEEM- Sindicato dos Profissionais da Educação do Municipio de São Paulo

https://www.youtube.com/watch?v=aTqjtXLMx1s


  JOAO EVANGELISTA , teacher of public schools in São Paulo, intervention in assembly of SINPEEM Trade Union. Against the temporary prison of former president Lula da Silva (Workers Party) disguised as "fight against corruption"...but in truth is a process of a COUP, while at the same time calling the necessity for strikeNOW, against the Workers Party mayor, for the rights of workers of St. Paul's education; for better wages against the of "SampPrev", a  project which will destroy our currente rights for retirement!

Intervenção professor JOAO EVANGELISTA em assembleia do SINPEEM. Contra o golpe disfarçado em "luta contra a corrupção" e ao mesmo tempo pedindo greve já pelos direitos dos trabalhadores da educação de São Paulo: Por antecipação de 20% e pelo fim do SampPrev, o qual virá destruir a nossa aposentadoria!