segunda-feira, 17 de agosto de 2015

MAIS UM ATAQUE FASCISTA AO PARTIDO DOS TRABALHADORES

Publicamos aqui a reportagem do site brasil247 em que se informa mais um ataque ao Partido do Trabalhadores-PT. Embora tenhamos divergências profundas com o PT no sentido de que nunca foi um partido realmente socialista, repudiamos enérgicamente qualquer ataque às organizações do movimento de massa.
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/193202/Sede-do-PT-Municipal-foi-invadida-em-SP.htm
 BRASIL 247 17/08/2015
Mais um ato contra o Partido dos Trabalhadores foi registrado nesta madrugada, quando ladrões invadiram a sede do Diretório Municipal do PT-SP, no centro da capital; "Durante a invasão vasculharam gavetas e armários, e até o momento não foi identificado furto de pertences. O Boletim de Ocorrência foi realizado no 1° Distrito Policial da Sé", afirmou o presidente do diretório, Paulo Fiorillo; é o quarto caso de violações contra o PT em 2015.

 Mais um ato contra o Partido dos Trabalhadores foi na madrugada dessa segunda-feira, 17, na cidade de São Paulo. O Diretório Municipal do PT-SP informou em nota à imprensa que teve sua sede, no centro, invadida nesta madrugada.
" Durante a invasão vasculharam gavetas e armários, e até o momento não foi identificado furto de pertences. O Boletim de Ocorrência foi realizado no 1° Distrito Policial da Sé", afirmou o presidente do diretório municipal, Paulo Fiorillo.
O PT municipal cobrou prioridade na investigação do caso com prioridade, diante dos fatos que já ocorreram. "Esse é o quarto acontecimento, somente em 2015. O primeiro foi na sede do Diretório em Jundiaí,  seguidos dos atentados à bomba nas sedes do Diretório Zonal - PT Centro e no Instituto Lula", lembrou.
17 DE AGOSTO DE 2015 ÀS 14:06

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

TODOS ÀS RUAS EM 20 DE AGOSTO CONTRA AS MEDIDAS DE ATAQUE DO GOVERNO DILMA E AO MESMO TEMPO CONTRA O GOLPE FASCISTA




Todos às ruas dia 20 de agosto contra as medidas de ataque do governo Dilma e ao mesmo tempo contra o golpe fascista!

                                            1968
                                                                          2015

  Durante o programa eleitoral do PT na noite de 06 de agosto de 2015, como já era previsto e incentivado pela mídia conservadora, setores reacionários da classe média em todo o país   bateram novamente suas panelas ao mesmo tempo xingavam a presidente Dilma e o Partido dos Trabalhadores. O mesmo novamente não aconteceu nas periferias e nos bairros populares. Parte das razões para o protesto da classe média e das camadas mais populares está relacionada com as duras medidas econômicas do governo Dilma, lideradas pelo ministro da fazenda Joaquim Levy, que têm levado ao arrocho salarial, aumento dos juros, desemprego crescente, inflação acelerada chegando a quase 10%, e perdas de direitos com relação à previdência e seguro desemprego. Sendo assim é compreensível que o governo esteja sofrendo um desgaste com parte da população, mesmo daqueles que votaram no partido.
 Esse tipo de crise já atingiu governos anteriores antes e depois do fim do governo militar em 1985. O governo do presidente Collor sofreu o impeachment não porque estivesse somente envolvido pela corrupção, mas porque a paciência da maioria da população trabalhadora já havia se esgotado e ao mesmo tempo o ex-presidente não tinha uma forte base partidária. O que se seguiu foi que o PMDB alcançou a presidência na figura de Itamar Franco, abrindo caminho para o reacionário conservador PSDB com Fernando Henrique Cardozo aplicasse um amplo processo de privatizações das riquezas nacionais, haja vista a privatização de uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale do Rio Doce. Além disso, o governo FHC aplicou os mais duros golpes contra a classe trabalhadora, como por exemplo na greve dos petroleiros de 1995 com a presença do exército brasileiro e várias demissões, porém tal greve impediu a privatização da Petrobrás. Os escândalos de corrupção se avolumaram, inclusive com suspeitas de compra de votos para permitir a reeleição.
 Com relação à crise atual nós não apoiamos o impeachment, nem fazemos o chamado a novas eleições como as que estão sendo feitas direitista pelo PSDB. Muito menos apoiamos a posição do PSTU em afirmar que “Não é a favor da saída de Dilma pelas mãos do corrupto Congresso Nacional ”, chamando o movimento social a romper com a política do PT no sentido de buscar outra alternativa de governo. Ainda afirmam que “O que nosso partido (PSTU) propõe é que os trabalhadores se organizem e lutem para derrubar o governo Dilma. ”. Nós perguntamos: Onde o PSTU enxerga nas ruas uma massiva presença dos trabalhadores e das organizações de massa a favor da derrubada do governo de Frente Popular? Basta uma multidão nas ruas para o morenismo (PSTU) declarar que estamos à beira da Revolução Socialista? Pelo contrário, o que testemunhamos é o ressurgir nas classes dirigentes e classes médias de um profundo reacionarismo conservador com tendências racistas (contra os nordestinos), xenófobas (contra os imigrantes haitianos, chilenos, bolivianos), profundamente anti-comunistas.  Esses setores reacionários, apoiados pela mídia golpista, estão se sentido à vontade até para praticar atos terroristas como por exemplo o ataque à bomba ao Instituto Lula em São Paulo em 30 de julho e ao Sindicato dos Correios em 16 de março. No parlamento está para ser votado a redução da maioridade penal e a terceirização total do contrato de trabalho de todos os brasileiros (projeto de lei 4330/04). Dessa forma, é absurdo afirmar que estamos vivento um ascenso revolucionário das massas. E pior, o PSTU em seu delírio, ao adotar essa política, se alinha com os setores mais reacionários que voltam à cena desde o fim da ditadura militar. Se de fato o governo Dilma cair, quem vai ocupar o poder? Ou o PSTU realmente pensa que estamos em um processo revolucionário em que supostamente o seu partido está na linha de Frente, ou se trata de puro oportunismo para ganhar a simpatia de setores de classe média pequeno-burguesa radicalizada “contra a corrupção”.
O que testemunhamos de forma alguma se assemelha a um processo revolucionário. Apesar da prisão dos grandes empresários da construção civil (Odebrecht, Camargo Correa e Andrade Gutierrez) são principalmente os militantes e ex-ministros do PT que são o alvo principal. A nova prisão de José Dirceu tem como alvo não só aumentar o desgaste do governo Dilma como inviabilizar a candidatura de Lula da Silva. A direita reacionária enxerga no PT um “comunismo” que nunca existiu. Mas o que está em jogo não é a luta contra a corrupção ou contra o suposto comunismo dos governos do PT. Se fosse esse o caso figuras como o deputado federal Paulo Maluf já estaria atrás das grades. O governador Geraldo Alckmin e o PSDB no Estado de São Paulo está mais do que enrolado para explicar os desvios de milhões de dólares das obras do metrô. O que está em jogo, muito mais do que a corrupção,  é a pressão do imperialismo e da burguesia nacional , entre muitas outras coisas, para os  seguintes projetos: a privatização total do Pré-Sal, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da implantação total  do contrato da terceirização (projeto 4330 do congresso nacional), de implantar restrições ou mesmo eliminação  aos direitos de férias, décimo terceiro, Fundo de Garantia, licenças maternidade, etc. Tal amplo  e brutal projeto de ataque é muito mais  do que os governos petistas poderiam realizar sob pena de perder completamente sua base de apoio social nas massas trabalhadoras e é isso que explica o movimento golpista.
 Numa concretização do golpe todos os grupos e movimentos de esquerda (ou considerados de esquerda), todos os movimentos sociais, organizações de bairros, partidos políticos progressistas, movimentos grevistas, sindicatos, todos de alguma forma sofrerão na pele o avanço da repressão semi-fascista.
Porém, é necessário deixar bem claro: Nós não apoiamos o governo de Frente Popular do PT/PMDB. Devemos combater não só o movimento golpista, mas também as duras medidas de ataques feita pela presidente Dilma Rousseff tais como: a busca do superávit primário, a alta dos juros, o arrocho salarial no funcionalismo público (trabalhadores da Previdência estão em greve), a presença do Chicago Boy Joaquim Levy no ministério da Fazenda, a presença do latifúndio na pessoa de Katia Abreu no ministério da Agricultura, a restrição ao direito dos trabalhadores às pensões e ao seguro desemprego. O Partido dos Trabalhadores deve romper com a Frente Popular e se voltar às classes trabalhadoras e os pobres. As centrais sindicais, principalmente a CUT-Central Única dos Trabalhadores deve ao mesmo tempo que ser independente do governo, exigir do mesmo o fim desses ataques.
Acima de tudo, contra o golpe é urgente a necessidade da população trabalhadora e dos oprimidos em se organizar para enfrentar a ameaça golpista. A ameaça do golpe não será derrubada através de acordos parlamentares ou manobras jurídicas. É a população trabalhadora e a juventude da periferia e dos sertões em todo o país que deverá fazer esse combate. É preciso se organizar em comitês de luta nos locais de trabalho, nos bairros, nas favelas e formar comitês populares contra o golpe.
- Não ao golpe do impeachment e nem a convocação de novas eleições!
- Todos às ruas dia 20 de agosto contra as medidas de ataques do governo Dilma e ao mesmo tempo contra o golpe fascista!
-Criação de Comitês de Luta nas fábricas, nos bairros, nas favelas, nas periferias, nos sindicatos em defesa dos nossos direitos e contra qualquer movimento golpista!

assista-1529.html



domingo, 9 de agosto de 2015

POSIÇÃO DA CORRENTE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA- NÃO AO GOLPE DO IMPEACHMENT OU DA CONVOCAÇÃO DE NOVAS ELEIÇÕES



                   Posição da Corrente comunista Revolucionária
                   Não ao golpe do impeachment ou novas eleições
A Corrente comunista Revolucionária-CCR, seção brasileira da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (RCIT) vem declarar sua posição quanto ao processo golpista que está em curso desde o ano de 2014 pelos setores mais conservadores e reacionários do país. O ex-candidato derrotado à presidência e o seu partido, o PSDB, em conjunto com setores do PMDB, da mídia monopolista conservadora, bancada do congresso denominada BBB (bíblia, boi, bala) sob inspiração e financiamento do imperialismo estadunidense, através dos grupos organizados nas redes sociais montaram um verdadeiro clima de terror semi-fascista, xenófobo, racista, anti-operário, anti-comunista.
 O processo do mensalão não foi somente jurídico, foi político. Prender um ex-ministro sob a alegação de “domínio de facto”, isto é, “todos sabiam” que José Dirceu e companhia “eram” culpados, abriu caminho para o fim do estado de direito na jovem, histórica e frágil democracia burguesa no Brasil. A partir daí não causa espanto nos últimos meses a denominada “delação premiada”, verdadeira chantagem típica da Inquisição medieval. A partir de agora não se precisa mais de provas concretas, basta a suspeita, a prisão, a delação, a desmoralização pública para atingir fins políticos.
 O movimento convocado no dia 16 de agosto, junto com a possível reprovação das contas da presidente eleita, as bombas jogadas na sede do instituto Lula e no sindicato dos correios, um parlamento comandado por um projeto de ditador, Eduardo Cunha, não são fenômenos distintos. É à direita mais reacionária e fascista mostrando a sua face, algo que não acontecia desde a instalação da ditadura militar em 1964.
 É por isso que a CCR vem a público convocar a população, os trabalhadores, os oprimidos a irem às ruas no dia 20 de agosto, numa manifestação de completo repúdio ao movimento golpista e ao mesmo tempo exigir do governo Dilma Rousseff o rompimento com a burguesia, parar os ataques de retiradas de direitos e se voltar aos movimentos sociais e políticos, sua base histórica. O golpe, se vier não será benéfico a nenhuma pessoa, partido ou grupo ditos progressistas. Como afirmou uma vez a militante comunista Rosa Luxemburgo: Ou o socialismo ou a barbárie.
A CCR possui vários documentos  em que se posiciona contra o movimento golpista, sem necessariamente dar qualquer apoio ao governo de Frente Popular de Dilma Roussef.
http://elmundosocialista.blogspot.com.br/
 http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/instituto-lula-e-alvo-de-ataque-a-bomba-assista-1529.html