domingo, 26 de abril de 2015

May Day Greetings to All Revolutionaries Declaration of the Revolutionary Communist International Tendency

May Day Greetings to All Revolutionaries
Declaration of the Revolutionary Communist International Tendency (RCIT), 27 April 2015, www.thecommunists.net

The Revolutionary Communist International Tendency (RCIT) sends its warmest greetings to all revolutionaries around the world who fight against all forms of exploitation and oppression! For 125 years the working class has commemorated May Day as its day of unity and struggle.
We send our greetings to the resistance fighters in Yemen who are heroically standing up against the barbaric bombing campaign of the al-Saud gang and its clique of allied kings and dictators. We call for the defeat of the reactionary coalition of the rulers of Saudi Arabia, Qatar, Kuwait, Bahrain, Egypt, Morocco, Sudan, and Jordan, and for the victory of the national resistance struggle of the Yemeni people. We call for the formation of independent workers’ and popular councils and militias to lead the national resistance struggle and to carry it forward to revolution.
We add our greetings to the courageous militants, who are offering tenacious resistance on the streets – despite the most horrendous massacres –against the butcher of the Egypt people, General as-Sisi. We call for a successful Intifada of the workers, youth, and poor against the military regime. We demand the immediate release of all political prisoners and an end of the persecution of oppositional forces including the al-Ikhwan (Muslim Brotherhood).
We stand side by side with the militants who oppose the looming coup d’état in Brazil by reactionary forces from the PSDB and other right-wing forces. We call the workers’ movements to break with the popular front government of Dilma Rousseff while at the same time defend the latter against any reactionary coup d’état. We call for the formation of anti-coup action committees in the workplaces and in the districts and villages in order to mobilize the working class and the oppressed against the looming danger.
We stand shoulder to shoulder with our brothers and sisters and call for a second wave of the revolution in the Arab world. Such a second wave of revolution – to win real democracy for the workers, fellahin, and all oppressed – must orient itself towards the victory of the socialist revolution.
We stand in solidarity with the struggle against fascist and racist mobilizations, be it in Brazil, in Greece, in Hungary, in Germany, or in Israel against the Palestinian people and progressive Jews. We emphasize the need to smash all fascist forces before they decimate – with the help of sections of the ruling class – the workers’ movement.
We are part of the struggle against the biggest monsters of this epoch – the imperialist great powers: the US, EU, China, Russia, Japan, and others. We support the resistance struggle against imperialist occupation in Afghanistan, Palestine, Mali, Chechnya, East-Turkestan, Northern Ireland, and other countries. We oppose all forms of interference by the great powers since this can only lead to oppression and super-exploitation. We call for the withdrawal of imperialist forces and military bases from Iraq, Afghanistan, Bahrain, Chad, Mali, the Argentinean Malvinas-Isles, as well as many other countries of the South. In the present conflict in the east Ukraine we don’t support either side since it has been transformed into a proxy war between EU/US and Russia.
We stand against the reactionary forces of Dash/IS and call for them to be smashed by the Arab and Kurdish peoples. But we deny the imperialist powers and their proxies the right to fight against Dash/IS. We are opposed to allowing the biggest war criminals – the rulers of the US and the EU – to judge this mad gang of killers for whom they themselves are responsible.
On this May Day we restate our conviction that revolutionaries must unite in the struggle against imperialism and capitalism, for the liberation of the working class and all oppressed, and for the socialist revolution. Our chief task in the coming period is to overcome the crisis of working class leadership and to build a new world party of socialist revolution. Without such an international party with national sections around the world, the working class struggle cannot succeed.
The RCIT is dedicated to building such a world-wide party for socialist revolution – the fifth Workers’ International! Join us in this struggle!

Long Live May Day!

sábado, 25 de abril de 2015

DOCUMENTO DO GRUPO LCT-ARGENTINA SOBRE O IMPERIALISMO DOS EUA,EUROPA E JAPÃO, E O IMPERIALISMO DE RUSSIA E CHINA



Publicamos com autorização da LCT-ARGENTINA
O  email de LCT é - lct_revolucionproletaria@yahoo.com.ar 

SOBRE O IMPERIALISMO DOS EUA, EUROPA E JAPÃO, E O IMPERIALISMO DE RÚSSIA E CHINA


É totalmente impressionista definir o Brasil ou a Índia como países imperialistas, como apressadamente aventuraram-se a dizer alguns "marxistas" e terceiros mundistas populistas. Esse impressionismo é o resultado da ascensão do BRICS (acordo comercial e financeiro entre o Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, os denominados países emergentes), mas esse bloco já murchou, porque começou a cair bolha das commodities(matérias-primas), e a valorização dólar norte-americano EUA realizou voltou a ser um outro golpe contra esses países. Devido a isso, a economia da África do Sul e da Índia completaram três anos de estagnação e declínio no ano passado, da mesma forma, o Brasil está em crise levando adiante novos ajustes econômicos. Onde está a exportação de capitais do Brasil ou, pelo menos, no sistema financeiro internacional? Da mesma forma, é equivocado falar de sub-imperialismos ou sub-metrópoles, como também se teoriza; Estas definições não servem porque não definem se eles são uma coisa ou são outra. Nesse sentido uma burguesia, e um Estado burguês, é ou não é imperialista. Podem haver países semi-coloniais mais avançados do que outros, é claro não são iguais o Paquistão e o Afeganistão, o Egito e o  Omã,  a  Coreia do Sul e  as Filipinas,  e os países semi-coloniais avançados podem desempenhar o papel de gendarme do imperialismo em diferentes regiões, como o Egito, o  Paquistão ou a Turquia, ou ficar mais distantes como a Índia, mas igualmente se tratam de países coloniais mais avançados do que outros no desenvolvimento das forças produtivas, porém, igualmente também dependentes do imperialismo mundial  hegemonizado criminalmente- pelos EUA.

Na questão do imperialismo da Rússia e da China, a realidade é muito mais rica do que os esquemas que alguns tenham feito na fase do pré-colapso da URSS. Mas é apenas um esquema, porque Lenin não colocou em sua obra sobre o imperialismo, em 1915, que não havia nenhuma chance de que nenhum país pudesse alcançar a fase imperialista sem guerra, e que tudo ficaria limitado a 5 ou 6 nações. Nada disso. Só marcavam a tendência geral da fase imperialista, em que o capitalismo havia entrado, as tendências e características da agonia e da decadência , que foi cumprida e se cumprem plenamente. Da mesma forma, é correto e fundamental, como nos tempos de Lênin, considerar que para o surgimento de um novo imperialismo hegemônico continua sendo necessária uma guerra mundial para repartir os mercados e / ou para impor um novo padrão monetário internacional.

Por isso, não há que se estar contra as concepções de Lenin e Trotsky ao explicar porque a Rússia e a China hoje são imperialistas, suas teorias são ainda mais fundamentais para compreender os processos. Em ambos os países aconteceram revoluções- embora com sujeitos sociais e direções muito diferentes-  que para realizar as tarefas democráticas e nacionais agrárias- expropriaram a burguesia nacional e o imperialismo, porque a burguesia nacional desses países era incapaz de poder fazê-lo; porque se a avançassem sobre a propriedade privada dos meios de produção imperialista e da terra feudal ou latifundiária também significaria a sua própria expropriação. Isto permitiu que a URSS e da RPC (República Popular da China)em  alcançar uma maior independência do imperialismo mundial por muitas décadas. E o planejamento estatal permitiu a sairem do subdesenvolvimento capitalista, mas seu isolamento pela rejeição natural, e lógico, da burocracia à revolução mundial, que é, em essência nacional, e assim, contra-revolucionária internacionalmente, levou à estagnação e ao retrocesso quanto ao desenvolvimento das forças produtivas, ao ficarem sujeitos e subordinados ao mercado mundial dominado pelo capitalismo imperialista.

No final dos anos 80, a crise e a escassez e resultante- e o medo da mobilização das massas levou a burocracia stalinista a inclinar-se decisivamente para a contra revolução; isto é, não só objetivamente, mas também subjetivamente: a burocracia stalinista se passou com armas e bagagens para a restauração do capitalismo. No entanto, isso aconteceu na Rússia e na China onde o desenvolvimento das forças produtivas eram muito superiores à dos países semi-coloniais, e de onde o aparato estatal centralizado permitiu- ainda que de forma diferente entre Rússia e China- uma rápida transição a um estado de capitalismo monopolista. Igualmente, em ambos os casos, trata-se de um imperialismo débil e cada um deles com características diferentes. Porém, nenhum deles seguiu a ordem histórica de acumulação capitalista orgânica, e isso é o que tornou possível e excepcional o seu salto (e também marca sua debilidade para o futuro).

No caso da Rússia, com uma acumulação capitalista realizada- mafiosamente, em grande parte- sobre a base industrial e tecnológica-militar herdada da URSS, a qual havia chegado a ser a segunda potência mundial, e com uma atual influência econômica, política e de grande presença militar principalmente nas regiões que eram parte ou que tinha influência o velho império russo e a ex-URSS.  No caso da China, ao restaurar o capitalismo, a burocracia estalinista-maoísta, os burgueses vermelhos, por um lado ampliaram e concentraram a esfera de acumulação do capital internacional com a mão de obra super-explorada no país, e por outro lado centraram uma estratégia econômica para todo o mundo semi-colonial, extraindo a baixo-custo as matérias-primas que necessita para produzir na China e também reservando-se mercados para seus produtos. E mesmo que a Rússia e a China sejam imperialismos diferentes, em seus discursos e estratégias, dos discursos e estratégias dos Estados Unidos e da Europa- como também é diferente o do Japão a de ambos- igualmente o resultado é o mesmo na divisão internacional do trabalho: aprofunda a dependência e a primarização das economias dos países semi-coloniais e saqueiam seus recursos naturais.

Em resumo, as Revoluções de Rússia e da China- e os estados operários burocratizados que dali surgiram- não deixaram o mundo do jeito que estava antes. E no processo contra-revolucionário da década de 90 o imperialismo conseguiu restaurar o capitalismo nestes países, mas não conseguiu conquistar tudo que havia perdido por causa da revolução décadas atrás, deixando espaço para o surgimento destes recentes e excepcionais imperialismos. Imperialismos mais débeis  que Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha, Japão ou França, e comparativamente a eles com uma grande brecha tecnológica, mas tanto a Rússia como a China são poderosas economias, que politicamente  e militarmente são muito mais fortes  que países imperialistas mais tradicionais como Austrália, Itália, Espanha e Portugal.
 Alguns consideram equivocado fechar a caracterização de China como imperialista, porque consideram que a crise econômica capitalista mundial poderia derrubar o regime estalinista do PC chinês provocando uma abertura democrática, e com possibilidades de divisão territorial pela independência das nacionalidades oprimidas. e isso a impediria de chegar a ser imperialista. Porém, mesmo que houvesse esse processo convulsivo, resultado da crise capitalista mundial, as nacionalidades oprimidas na China não representam mais de dez por cento da população total, mesmo que territorialmente alcance muito mais que esse dez por cento, não se tratam de zonas industrializadas. Por outro lado, parte da burguesia faz mais de cem anos que deixou de ser progressista, e muito mais uma burguesia que não realizou uma acumulação capitalista orgânica, mas que conseguiu sua posição ao amparo de um Estado monopolista e ditatorial. Por isso que entre as tarefas democráticas para a constituição do Estado-Nação (burguês) a burguesia chinesa não dá nenhuma importância à democracia burguesa como regime dominante.  Ainda que, se vier a ser obrigada a aplicá-la para enganar ao povo chinês, ela o fará, no melhor dos casos, como um regime “democrático” à Putin, ou seja, um regime reacionário ou semi-fascista.
Portanto, ao constatar o Ascenso econômico de Rússia e da China como potências imperialistas, isso em nada contradiz a teoria de Lenin sobre o “Imperialismo fase superior do capitalismo, e a teoria-programa da revolução permanente de Trotsky- e confirma o caráter restaurador e reacionário da burocracia estalinista, seja brejneviana ou maoísta (e castrista) - e principalmente porque é constatar um fato da realidade fartamente visível.


1) Uma vez que Rússia e China são imperialistas- como são Alemanha, Grã-Bretanha, França, Holanda, Japão e o Estados Unidos, ainda que ambos não sejam hegemônicos como este último- os socialistas revolucionários estamos pelo rompimento dos pactos políticos e militares que que nos atam ao imperialismo, também destes novos. Assim como rechaçamos os investimentos em infraestrutura como estradas inter-oceânicas e obras similares (e instalação de bases militares), porque tais investimentos- como as petroleiras ou mineradoras dos EUA, do Canadá, da Suíça ou da Austrália- a única coisa que buscam nos países subdesenvolvidos é continuar extraindo a baixo custo suas riquezas e seus recursos naturais não renováveis.

2) Ao mesmo tempo, enquanto que a classe operária não tenha força suficiente para expulsar o imperialismo, lutamos pela igualdade de direitos trabalhistas e sociais para os trabalhadores chineses- ou de outros países- que essas empresas levem aos países semi-coloniais. Nossos inimigos não são os trabalhadores chineses, mas o imperialismo da China, ou da Rússia e a burguesia submissa das semicolônias.

3) É claro que na luta pela revolução socialista os socialistas revolucionários lutamos pelas consignas democráticas formais em países como a China ou Rússia (ou nos países árabes), consignas tais como; pelo sufrágio universal; pela autodeterminação das nacionalidades; pela legalidade dos sindicatos e dos partidos operários, etc., e se isto se consegue impor ou não é uma questão de relação de forças. Mas, a priori, a burguesia chinesa-russa- é reacionária, não busca levar adiante as tarefas democráticas formais e as garantias civis e a constituição democrática burguesa. Ao contrário, pois estas burguesias necessitam da opressão, e da repressão, para a maior exploração possível sobre o operariado e conseguir assim disputar mercados diante de outras potências imperialistas mais adiantadas. Ou seja, a tarefa de completar as tarefas da revolução burguesa, que as burguesias russa e chinesa se negam a fazer, é tarefa do proletariado e para leva-la adiante necessitará construir sua direção revolucionária, tomar o poder, e dar firmes passo em direção ao socialismo.
4) O surgimento destes novos imperialismos faz com que alguns velhos imperialismos entrem em decadência, e que outros começam a ver diminuídos os seus mercados e seus espaços vitais, o que leva à agudização das contradições e das rusgas inter-imperialistas, e levará nas décadas seguintes a aprofundar as tendências da barbárie capitalista a uma Terceira Guerra Mundial. Neste caso, seja como for que se formem os blocos imperialistas, estamos para o derrotismo revolucionário, ou seja; os trotskistas não apoiamos nenhuns bandos imperialistas e chamamos a parar o novo massacre imperialista com a revolução proletária e socialista.

Marcelo Rios, pela Liga Comunista dos Trabalhadores.
.

22/04/2015

DOCUMENTO DEL GRUPO LCT-ARGENTINA-SOBRE EL IMPERIALISMO DE EE.UU, EUROPA Y JAPÓN, Y EL IMPERIALISMO DE RUSIA Y CHINA-




CON PERMISO DE  GRUPO   LCT-ARGENTINA PUBLICAMOS SU DOCUMENTO SOBRE EL IMPERIALISMO DE EE.UU, EUROPA Y JAPÓN,
Y EL IMPERIALISMO DE RUSIA Y CHINA.
 El correo eletronico de LCT es   lct_revolucionproletaria@yahoo.com.ar


SOBRE EL IMPERIALISMO DE EE.UU, EUROPA Y JAPÓN,
Y EL IMPERIALISMO DE RUSIA Y CHINA

Es totalmente impresionistas definir a Brasil o a la India como países imperialistas, como apresuradamente se aventuraron a decir algunos 'marxistas' y populistas tercer-mundistas. Ese impresionismo es el resultado del auge del BRICS (acuerdo comercial y financiero entre Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica; los llamados países emergentes) pero ese bloque ya se desinfló porque empezó a caer la burbuja de loscommodities, y la apreciación del dólar que realizó EE.UU. los volvió a golpear. Debido a esto la economía de Sudáfrica y de la India lleva tres años de estancamiento y retroceso en el último año, al igual que Brasil que está en crisis llevando adelante nuevos ajustes económicos. ¿Dónde está la exportación de capitales de Brasil o un, sino poderoso, al menos internacional sistema financiero? De igual forma es equivocado hablar de sub-imperialismos o las sub-metrópolis, como también se teoriza; estas definiciones no sirven porque no definen si son una cosa o si son la otra. En ese sentido una burguesía, y un Estado burgués, es o no es imperialista. Pueden haber países semi-coloniales más avanzados que otros, es claro que no es lo mismo Pakistán que Afganistán, Egipto que Omán o Corea del Sur que Filipinas, y países semi-coloniales avanzados pueden jugar un rol de gendarme del imperialismo en diferentes regiones, como Egipto, Pakistán o Turquía, o mantenerse más distantes como la India, pero igualmente se trata de países semi-coloniales más avanzados que otros en el desarrollo de las fuerzas productivas, pero igualmente dependientes del imperialismo mundial hegemonizado –criminalmente– por los EE.UU.

Con la cuestión del imperialismo de Rusia y China la realidad es mucho más rica que los esquemas que algunos se hayan hecho en la etapa anterior al desmembramiento de la URSS. Pero se trata sólo de un esquemas porque Lenin no planteo, en su trabajo sobre el imperialismo de 1915, que ya no había posibilidades de que ningún país podía alcanzar una fase imperialista sin guerras, que todo iba a quedar acotado a 5 o 6 naciones. Nada de eso, sólo marcaban la tendencia general de la fase imperialista, en la que había entrado el capitalismo, tendencia y características de agonía y descomposición que se cumplió y se cumplen plenamente. De igual forma es correcto y fundamental, como en épocas de Lenin, considerar que para el surgimiento de un nuevo imperialismo hegemónico sigue siendo necesario una guerra mundial para repartir los mercados y/o para imponer un nuevo patrón monetario internacional.

De allí que no hay que estar en contra de las concepciones de Lenin y Trotsky para poder explicar por qué hoy Rusia y China son imperialistas, más aún sus teorías son fundamentales para entender el procesos. En ambos países se dieron revoluciones –aunque con sujetos sociales y direcciones muy diferentes– que para llevar adelante las tareas democráticas nacionales –y agrarias– expropiaron a la burguesía nacional y al imperialismo, porque la burguesía nacional de estos países era incapaz de poder hacerlo; puesto que si avanzaba sobre la propiedad privada de los medios de producción imperialistas y la tierra de los feudales o terratenientes, significaba también su propia expropiación. Eso les permitió a la URSS y a la República Popular China llegar a tener una mayor independencia del imperialismo mundial durante muchas décadas. Y la planificación estatal les permitió salir del subdesarrollo capitalista, pero su aislamiento por el rechazo natural, y lógico, de la burocracia a la revolución mundial –que es en esencia nacional, y por ello contrarrevolucionaria internacionalmente– los condujo al estancamiento y al retroceso en el desarrollo de las fuerzas productivas, al quedar sujetos y subordinados al mercado mundial dominado por el capitalismo imperialista.

A finales de los '80 la crisis y la escasez resultante –y el miedo a la movilización de las masas– llevó a la burocracia stalinista a inclinarse hacia la contrarrevolución decidida; o sea, ya no sólo objetivamente sino también subjetivamente: la burocracia stalinista se pasó con armas y bagaje a la restauración del capitalismo. Sin embargo eso tuvo lugar en Rusia y China donde el desarrollo de las fuerzas productivas eran muy superiores a la de los países semi-coloniales, y donde el aparato estatal centralizado permitió –aunque de forma diferente en Rusia que en China– una rápida transición a un estado de capitalismo monopolista. Igualmente, en ambos casos, se trata de un imperialismo débil y cada uno con características diferentes. Pero ninguno de los dos siguió el orden histórico de acumulación capitalista orgánica, y eso es lo que hizo posible y excepcional su salto (y también marca la debilidad hacia el futuro).

En el caso ruso con una acumulación capitalista realizada –mafiosamente, en su gran parte– sobre la base industrial y tecnológica-militar heredada de la URSS, que había llegado a ser la segunda potencia mundial, y con una actual influencia económica, política y de gran presencia militar principalmente en las regiones que eran parte o que influenciaba el viejo imperio ruso y la ex-URSS. En el caso chino, al restaurar el capitalismo la burocracia stalinista-maoísta, o los burgueses rojos, por un lado ampliaron y concentraron la esfera de acumulación del capital internacional con mano de obra súper-explotada en China, y por otro lado centraron una estrategia económica hacia todo el mundo semi-colonial extrayendo a bajo costo las materias primas que necesita para producir en China y también reservándose mercados para sus productos. Y aunque el ruso y el chino sean imperialismos diferentes, en sus discursos y estrategias, a los de Europa y a los Estados Unidos –como también es diferente el de Japón al de ambos– igualmente el resultado es el mismo en la división internacional del trabajo: profundiza la dependencia y la primarización de las economías de los países semi-coloniales y expoliar sus recursos naturales.

En resumen, las revoluciones rusa y china –y los Estados Obreros burocratizados que de allí surgieron– no dejaron al mundo como estaba antes. Y en el proceso contrarrevolucionario de la década del '90 el imperialismo pudo restaurar el capitalismo en estos países pero no pudo conquistar todo lo que se habían perdido por la revolución décadas atrás, dejando espacio para el surgimiento de estos dos recientes y excepcionales imperialismos. Imperialismos más débiles que EE.UU., Alemania, Gran Bretaña, Japón o Francia, y respecto a estos con una gran brecha tecnológica, pero tanto Rusia como China son poderosas economías, que política y militarmente son mucho más fuerte que países imperialistas más tradicionales como Australia, Italia, España o Portugal.

Algunos cree equivocado cerrar la caracterización de China como imperialista porque consideran que la crisis económica capitalista mundial podría derrumbar al régimen stalinista del PC chino provocando una apertura democrática, y con posibilidades de partición territorial por independencia de nacionalidades oprimidas, y eso le impediría llegar a ser imperialista. Pero aunque se diera ese proceso convulsivo resultado de la crisis capitalista mundial, la nacionalidades oprimidas en China no representan más de diez por ciento de la población total, aunque territorialmente abarque mucho más que ese diez por ciento no se trata de zonas industrializadas. Por otra parte la burguesía hace más de cien años que dejó de ser progresiva, y mucho más una burguesía que no realizó una acumulación capitalista orgánica, sino que logró su ubicación al amparo de un Estado monopolista y dictatorial. De allí que entre las tareas democráticas para la constitución del Estado-Nación (burgués) la burguesía china no le da ninguna importancia a la democracia burguesa como régimen de dominio. Aunque, si se viera obligada a aplicarla para engañar al pueblo chino lo hará, en el mejor de los casos, con un régimen "democrático" a lo Putin, o sea; un régimen reaccionario o semi-fascista.

Por lo tanto el constatar el ascenso económico de Rusia y China como potencias imperialistas, en nada contradice la teoría de Lenin sobre delImperialismo fase superior del capitalista, y la Teoría-programa de la revolución permanente de Trotsky –y confirma el carácter restaurador y reaccionario de la burocracia stalinista, sea bresneviana o maoísta (y castrista)– y principalmente porque es constatar un hecho de la realidad harto visible.

1) Puesto que Rusia y China son imperialistas –como lo es Alemania, Gran Bretaña, Francia, Holanda, Japón o los EE.UU., aunque ambos países no sean hegemónicos como éste último–, los socialistas revolucionarios estamos por la ruptura de los pactos políticos y militares que nos atan al imperialismo, también de estos nuevos. Así como rechazamos la inversiones en infraestructura como carreteras inter-oceánicas y obras de esas características (y la instalación de bases militares), porque dichas inversiones –como las petroleras o la minería de los EE.UU, de Canadá, de Suiza o de Australia– a lo único que buscan en los países sub-desarrollados es a seguir extrayendo a bajo costo sus riquezas y sus recursos naturales no renovables.

2) A la vez, en tanto la clase obrera no tenga suficiente fuerza para poder expulsar al imperialismo, luchamos por la igualdad de los derechos obreros y sociales para los trabajadores chinos –o de otros países– que dichas empresas lleven a los países semi-coloniales. Nuestros enemigos no son los trabajadores chinos sino el imperialismo de China –o Rusia– y las burguesías entreguistas de las semi-colonias.

3) Por supuesto que en lucha por la revolución socialista los socialistas revolucionarios luchamos por las consignas democráticas formales en países como China o Rusia (o en los países árabes), consignas tales como; por el sufragio universal; por la autodeterminación de las nacionalidades; por la legalidad de los sindicatos y los partidos obreros, etc., y si esto se logra imponer o no es una cuestión de relación de fuerzas. Pero, a priori, la burguesía china –y rusa– es reaccionaria, no busca llevar adelante las tareas democráticas formales y las garantías civiles y constitución democrática de una república burguesa. Todo lo contrario, pues estas burguesías necesitan la opresión, y la represión, para la mayor explotación obrera posible y lograr así disputar mercados a otras potencias imperialistas más adelantadas. O sea, la tarea de completar las tareas de la revolución burguesa, que las burguesías china o rusa se niegan, es tarea del proletariado y para llevarla adelante necesitara construir su dirección revolucionaria, tomar el poder, y dar firmes pasos hacia el socialismo.

4) El surgimiento de estos nuevos imperialismos hace que algunos de los viejos imperialismos entren en decadencia, y que otros empiecen a ver menguado sus mercados y sus espacios vitales, lo que lleva a la agudizaciones de las contradicciones y a los roses inter-imperialistas, y llevará en la siguientes décadas a profundizar las tendencias de la barbarie capitalista hacia una Tercera Guerra Mundial. En tal caso, sea como sea que se conformen los bloques imperialistas, estamos por el derrotismo revolucionario, esto es; los trotskistas no apoyamos a ninguno de los dos bandos imperialistas y llamamos a parar la nueva carnicería imperialista con la revolución proletaria y socialista.

Marcelo Ríos, por la Liga Comunista de los Trabajadores.
22-04-2015


domingo, 19 de abril de 2015

Defender Yemen contra a gangue de agressores de Al-Saud! Abaixo as divisões sectárias e a Guerra Civil! Por um Governo Popular e dos Trabalhadores! Declaração conjunta do Secretariado Internacional da Corrente Comunista Revolucionária Internacional-RCIT



1. Desde a noite de 25 de março, uma alianças militar de potências reacionárias estrangeiras têm atuado atacando o Iêmen.  Esta gangue de agressores é liderada pelo reino da Arábia Saudita e inclui todas as outras monarquias da Península Árabe (exceto Omã) juntamente com os reacionários regimes do Egito, Jordânia, Sudão, Marrocos e Paquistão. Além disso, esse ataque é apoiado também pelas potências imperialistas tais como os EUA, a Grã-Bretanha e a França, assim como Israel. Em um ataque o qual Riad apelidou de “Operação Tempestade Decisiva”, por volta de cem aviões de guerra sauditas junto com forças aliadas estão atacando o avanço dos rebeldes Houthi em sete diferentes cidades do Iêmen. Durante os nove primeiros dias desta agressão, eles mataram pelo menos 519 pessoas, inclusive muitas crianças, e feriram mais de 1.700. O Egito também enviou navios de guerra para a costa do Iêmen.  Além disso, a Arábia Saudita reuniu por volta de 150.000 tropas em volta da sua fronteira com o Iêmen, também o Egito, a Jordânia, e o Paquistão expressaram seu pronto desejo de tomar parte em uma grande ofensiva.

2. A Corrente Comunista Revolucionária Internacional (RCIT)  convoca os democratas, anti-imperialistas e socialistas no Iêmen e no mundo árabe a defender a independência nacional do Iêmen e dar apoio à derrota dos agressores reacionários de Al-Saud.
3.  Enquanto a atual guerra no Iêmen reflete diferentes pontos de conflitos, no momento presente o mais fator é o ataque das potências arqui-reacionárias estrangeiras contra a independência do Iêmen com o objetivo de instalar seu lacaio reacionário, “presidente” Abd Rabbu Mansour al-Hadi. Enquanto o rei saudita Salman e outros reacionários  xeiques do petróleo alegam ter lançado uma operação “antiterrorista”, eles na verdade representam os antigos regimes. Eles representam a aliança das classes dominantes as quais têm seu núcleo a decadente e corrupta monarquia saudita e outras monarquias do Golfo as quais, sem pudor, apoiam ditadores exilados tais como o ex-líder da Tunísia Bem Ali, além disso, financiaram o sangrento golpe de Estado do general al-Sisi no Egito em 03 de julho de 2013, o qual até agora levou ao massacre de mais de 6.000 pessoas, e esmagou a revolta popular no Bahrein em março de 2011. Sintomaticamente, esse mesmo regime de al_Sisi é uma parte integrante da gangue de agressores.  Eles são acompanhados pela monarquia ultra-reacionária, pró-ocidental do Marrocos, a qual possui décadas de experiência em opressão nacional contra o povo Sahrawi, na parte oeste do Saara (da mesma forma sob o pretexto de “operações anti-terroristas”. Finalmente, esta aliança fica completa pelo regime do Paquistão do Primeiro Ministro Nawaz Sharif, que de tempos em tempos lança “operações anti-terroristas” contra seu próprio povo no Baloquistão, no Waziristão e em Khyber Paktunkhwa. O Paquistão tem relações próximas com o reino saudita de quem precisam desesperadamente dos petrodólares. Soma-se a isto o fato de que os militares paquistaneses possuem um longo histórico de enviar tropas para socorrer as corruptas monarquias do Golfo, as mesmas que têm poucas razões para confiar em seu próprio povo. (Da última vez que o Paquistão fez isso foi durante a repressão contra-revolucionária da Revolução no Bahrein.
4. Para resumir, essa gangue de agressores de al-Saud representa a mais recente ação de contra-revolução, o desejo das velhas classes dominantes de esmagar a Revolução Árabe, e retornar à ordem de antes de 2011. No mesmo contexto, devemos ver a reacionária inciativa de al_Sisi e do rei Salman no recente encontro da Liga Árabe em formar uma força conjunta militar contanto por volta de uma tropa de elite com 40.000 membros, apoiados por jatos, navios de guerra e armas leves.
5. A aliança reacionária de reis e ditadores decidiu invadir o Iêmen após o seu fantoche, Abd Rabbu Mansour al-Hadi, ter fugido do país quando os rebeldes alcançaram a região sul de Áden. Como resultado da queda de Hadi, o imperialismo americano foi forçado a remover seus operativos de pessoal militar e de inteligência do Iêmen. Além disso, os EUA, a França, a Turquia e as potências aliadas europeias fecharam suas embaixadas em Sanaá. O rei Salman e seus cúmplices estão determinados a controlar o país pela ocupação de partes dele com o envio de tropas forçando os rebeldes a aceitar negociações, as quais poderiam resultar no regresso de al-Hadi ao poder, o qual perdeu o apoio da população como presidente da nação.
6. A gangue agressora se esforça para subjugar Iêmen não somente para dar um outro golpe na Revolução Árabe, mas também controlar uma nação a qual está estrategicamente localizada para o comércio mundial. Quem vier a controlar o estreito de Bab al-Mandab controlará consequentemente o Golfo de Áden e as ilhas Suqtra. Além disso, quem vier a controlar o estreito de Bab al-Mandab também controlará o caminho ao sul do canal de Suez. É por esse motivo que as potências imperialistas apoiam a guerra da Arábia Saudita contra o Iêmen.


7.  A aliança saudita teme que a vitória do movimento Houthi possa levar a um fortalecimento do poder regional do Irã e dessa forma levar a um enfraquecimento dos velhos rivais, ou seja, a própria Arábia Saudita e Israel.  Esse temor aumentou com a recente conclusão do acordo entre as grandes potências e o Irã sobre o mais recente desenvolvimento e uso da energia nuclear.
8. O povo iemenita compreende bem que a atual agressão saudita é um ataque à sua independência nacional. Isso se reflete pela enorme manifestação de massa em Sanaá no dia primeiro de abril, assim como manifestações similares em Taízz e Amram. As pessoas presentes cantaram “Morte aos EUA! ”, “Morte a Israel” e “Abaixo a agressão saudita! ”. Um outro slogan popular dizia “ Desde Saná até Qatif, a Revolução não vai parar! ”, referindo-se à cidade de Qatif na parte leste da Arábia Saudita.  Existem chamamentos populares pelo boicote a produtos originários de países que participam do ataque da aliança saudita.  Desde o começo do ataque saudita tem havido importantes mudanças na consciência política do povo iemenita. Hoje, muitas pessoas que no passado não apoiavam os rebeldes houthis, inclusive muitos sunitas, assim como os apoiadores do velho Partido Socialista (o qual governou o Iêmen do Sul até 1990), agora veem o ataque estrangeiro como a questão mais importante. Hoje, a maioria do povo iemenita, tanto xiitas como sunitas, dão apoio a luta militar levada pelos houthis contra a agressão saudita.
9. A agressão estrangeira transformou a natureza da guerra civil. Tal como o RCIT elaborou em declarações passadas, o levante popular contra o “presidente” al-Hadi no outono de 2014, depois de brutal aumento de preços, tinham um caráter democrático e legitimo. Al-Hadi foi durante 17 anos deputado do deposto ditador Ali Abdulla Saleh e chegou ao poder como resultado de um acordo arranjado pelos sauditas após a Revolução Iemenita que forçou Saleh a fugir do país em 2011. Os socialistas apoiam a Revolução Iemenita, assim como o levante popular contra al-Hadi, e lutaram por um programa independente da classe operária. Mais tarde, quando o movimento Houthi tomou o poder, o conflito se transformou numa sectária guerra civil na qual os socialistas não poderiam dar apoio a nenhum dos lados. No entanto, com o início da agressão saudita, o caráter da guerra civil se transformou novamente. Agora tornou-se somente uma guerra de defesa nacional contra a agressão estrangeira da gangue de al_Saud.
10. Os recentes acontecimentos também demonstram mais uma vez o declínio dos EUA como a potência imperialista hegemônica.  Os EUA estão cada vez menos capazes de fazer guerras usando suas próprias tropas, mas pelo contrário está sendo forçado a remover suas tropas (Iraque, Afeganistão) e dependem de forma cada vez mais crescente de forças militares dos seus aliados (ou seja, do exército do Iraque contra o levante sunita, dos sauditas contra o Iêmen). Além disso, é forçado a buscar compromissos com ex-adversários tais como o reacionário ditador do regime sírio al-Assad, ou o regime dos Aiatolás do Irã. Igualmente, os EA sofreram um revés com o II acordo de Minsk, o qual temporariamente pacificou a guerra civil em Ucrânia. Ao mesmo tempo, as novas potências imperialistas, Rússia e China, jogam um crescente papel na política e na economia mundial.
11. O RCIT convoca os socialistas a dar apoio a guerra justa de defesa nacional e pela derrota da gangue de agressores de al-Saudi. Os socialistas devem dar apoio à luta militar liderada pelos rebeldes Houthi contra os agressores e seus lacaios iemenitas, porém sem dar qualquer apoio político aos houthi. Os revolucionários devem convocar a liderança Houthi de fornecer armas aos trabalhadores e oprimidos auxiliar na formação de milícias populares. Eles (os revolucionários) também devem se opor ao confuso anti-sionismo (o qual está absolutamente correto) misturado com o chauvinismo anti-judeu, o qual se expressa em slogans tais como ‘Malditos judeus! ’ O que é completamente reacionário. É errado identificar todos os judeus como sionistas (assim como também faz o estado de Israel), como é possível ver pela tradicional (e atualmente crescente) rejeição do sionismo por uma parcela de setores e indivíduos judaicos. Os socialistas devem alertar que a liderança Houthi é uma força islamita pequeno-burguesa que está determinada a construí um Iêmen capitalista. A natureza reacionária da liderança Houthi está também refletida pela sua bizarra aliança com o deposto ditador do Iêmen Ali Abdulla Saleh contra quem lutou por seis guerras civis durante a última década. Saleh governou brutalmente o Iêmen do Norte de 1978 até 1990 e o país inteiro após a unificação até a Revolução de 2011. É crucial que as forças progressistas na luta no Iêmen superem divisões sectárias religiosas e lutem pela unidade da classe trabalhadora e das massas populares.
12. Os socialistas devem lutar por uma revolucionária assembleia constituinte. Seus delegados devem ser controlados e substituídos pelas massas populares. Esta assembleia deve montar uma nova constituição para o país, uma constituição que deverá unir os trabalhadores e os pobres independente de suas crenças religiosas. Os revolucionários deverão lutar internamente nesta assembleia por um programa socialista.
13. A tarefa da classe trabalhadora e dos camponeses e dos pobres é avançar pela formação de suas organizações independentes. Eles devem lutar pela fundação por novos e populares Conselhos de Ação assim como milícias armadas populares. Tais conselhos devem estar baseados e assembleias regulares de trabalhadores nos lugares de trabalho e das massas nos bairro e vilas. Obviamente tais Conselhos e Milícias cedo ou tarde entrarão em conflito com a liderança pequeno-burguesa Houthi, a qual está tentando burocraticamente controlar a resistência popular. O objetivo final deve ser a liderança Houthi e avançar para uma “Segunda Revolução” que resultaria na formação de um governo de trabalhadores e camponeses. Tal governo não deverá confiar no velho e corrupto exército, mas no poder dos Conselhos Populares e Milícias (populares) armadas. Tal governo deverá romper com a dependência do Iêmen com relação aos monopólios dos países imperialistas e deverá nacionalizar os setores-chaves da economia sob controle dos trabalhadores.
14. Os socialistas devem combinar um programa de defesa do Iêmen contra a agressão Saudita com uma solidariedade internacional com a Resistência Palestina contra a ocupação sionista, contra a agressão imperialista no Iraque e Síria liderada pelos EUA, ao mesmo tempo, apoiar a Revolução Síria contra a ditadura de al-Assad, apoiar a resistência popular no Egito contra o regime militar e lutar por uma Segunda Revolução na Tunísia contra o retorno da velha guarda de Bem Ali. O RCIT convoca os revolucionários a decididamente se opor aos falsos partidos “socialistas” e “comunistas” na Síria e no Egito, os quais dão apoio às ditaduras reacionárias de al-Assad e al-Sisi. Nós também alertamos contra  os partidos reformistas da esquerda da Europa que falharam na luta contra as guerras coloniais dos EUA, França e Israel contra a onda de ataques sobre os imigrantes muçulmanos na Europa, e também alertamos contra o Hadash ( Partido Frente democrática de Paz e Igualdade-Israel) e contra  a CIT                                            - Comitê por uma Internacional dos Trabalhadores  (em inglês- CWI) que apoiam a existência do estado sionista do Apartheid de Israel.
15. O mais importante, os trabalhadores precisam de um novo partido que seja independente dos capitalistas, independente das instituições imperialistas e dos partidos burgueses. Tal partido deve estar baseado na classe trabalhadora e reunir os camponeses oprimidos e os pobres. Esse partido deve lutar contra qualquer divisão sectária tendo por base convicções religiosas. Seu objetivo deve ser a vitória da Revolução Socialista. Tal partido Revolucionário do Trabalhadores deve se orientar ara unir sua luta com os trabalhadores e oprimidos de outros países-desde a Palestina e o Egito, passando pelo Brasil, China, Grécia e os EUA. Para atingir esses fins deve fazer parte da Quinta Internacional dos Trabalhadores. O RCIT chama os revolucionários no Iêmen, assim como os revolucionários no mundo árabe a se juntar a nós na luta por um programa internacionalista, anti-imperialista e socialista, e para construir uma organização comum internacional na orgulhosa tradição do partido bolchevique de Lenin e da Quarta Internacional de Trotsky.
16. O RCIT chama os autênticos socialistas, todos os trabalhadores, os pobres e oprimidos a:
* Defender o Iêmen contra a gangue agressora de al-Saud! Chama a apoiar a resistência liderada pelos rebeldes Houthis, sem, no entanto, não dar qualquer apoio político às suas direções! Não ao retorno o “presidente” lacaio reacionário al-Hadi!
* Apoiar a campanha popular para boicotar os produtos fabricados por países que participam na agressão liderada pelos sauditas!
* Por um movimento de massa que unifique os trabalhadores xiitas e camponeses, baseados na solidariedade e respeito entre todos os grupos!
* Por uma Assembleia Constituinte em que os delegados devam ser controlados e possam ser substituídos pelas massas populares!
* Pela criação de Conselhos de Ação Popular e Milícias Armadas para defender o Iêmen contra a agressão Saudita e avançar para a Segunda Revolução!
* Por um governo dos Trabalhadores e Camponeses defendido pelas Milícias Populares que expropriarão as corporações estrangeiras e os ricos capitalistas nacionais! Pela nacionalização das industrias-chave e dos bancos sob o controle dos trabalhadores!
* Defender Gaza! Derrotar Israel! Por um boicote Internacional contra Israel! Por uma Palestina Livre e Vermelha!
* Abaixo a ditadura reacionária militar de al-Sisi no Egito!
* Por uma Segunda Revolução no Egito!
* Abaixo com a reacionária monarquia da Arábia Saudita!
* Derrotar a aliança de lacaios do imperialismo do general Haftar na Líbia!
* Não ao sectarianismo reacionário!  Abaixo o Salafi-Takfiri Daash!
* Renovar e ampliar a Revolução Árabe que se iniciou em 2011!
* Por um Iêmen unificado como parte de uma federação Socialista do Oriente Médio!
* Avante pela construção de um Partido Revolucionário como parte da Quinta Internacional!

Para nossas análises da Revolução iemenita recomendamos os seguintes links (em inglês):

RCIT: Iêmen: Abaixo o aumento dos preços! Por uma Segunda Revolução para estabelecer um governo de trabalhadores e camponeses! 09/03/2014 . http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/yemen-uprising/

Iêmen: Os protestos de massa continuam, um informe de um simpatizante do RCIT, 09/04/2014. Revista Revolutionary Communism No. 27, http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/yemen-report-4-9-2014/
 Para ler os documentos do RCIT sobre a agressão imperialista no Oriente Médio e a Revolução Árabe, leia, entre outros:
* RCIT: Unidade Revolucionária para Avançar a Luta de Liberação. Carta Aberta para todos os revolucionários e organizações a ativistas no encontro do Fórum Social Mundial em Túnis de 24 a 28 de março de 2015.  Na revista Revolucionário Comunismo número 33 (Em Português) e no link: http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/wsf-tunis-statement/
* RCIT: Perspectivas para a Luta de Classes no Aprofundamento da Crise na Economia do Mundo Imperialista e das políticas: Estas grandes e recentes desenvolvimentos no contexto mundial e suas perspectivas adiante, 11 de janeiro de 2015 na revista: Revolutionary Comunnism número 32, ou no link: http://www.thecommunists.net/theory/world-situation-january-2015/
 * RCIT:  Derrotar a Nova Cruzada de Obama no Oriente Médio! Por um Movimento de \Massa Internacional para derrotar a ofensiva das grandes Potências Ocidentais! Apoiar a Luta dos Curdos por um Estado Independente! Não à perseguição aos muçulmanos nos países ocidentais! 18/09/2014 na revista Revolucionário Comunismo, número 27, e no link: http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/obama-s-new-crusade/
* RCIT: Defender o Iraque contra outra agressão do Imperialismo americano! Apoiar os Curdos no seu direito à Auto-Determinação contra o Estado Islâmico! Unificar a Luta contra o ataque dos EUA contra a Resistencia Palestina a Israel! Na revista Revolucionário Comunismo, número 26, e no link: http://www.thecommunists.net/worldwide/africa-and-middle-east/defend-iraq-against-us/