segunda-feira, 7 de abril de 2014

GREVE GERAL JÁ DE TODOS OS TRABALHADORES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO/



CHEGA DE ENROLAÇÃO!
GREVE GERAL JÁ DE TODOS OS TRABALHADORES DA PREFEITURA DE SÃO PAULO/ UNIFICAÇÃO DE TODAS AS CATEGORIAS É NA LUTA
POR UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE NO SINPEEM

 https://www.youtube.com/watch?v=Nd6hFIhimBE

A ultima manifestação na frente da prefeitura (04/abril) reuniu cerca de 18 sindicatos de trabalhadores do município prefeitura de São Paulo. Tendo o SINPEEM, o maior setor do funcionalismo municipal com 100 mil trabalhadores, se agrupam em um descontentamento geral médicos, enfermeiros, engenheiros, contadores, arquitetos, guarda civis, etc, mobilizando-se contra as medidas de austeridade que o governo Haddad-PT vem tomando desde que tomou posse em janeiro de 2013. Tal fato por si só já é um demonstrativo de que as bases dessas categorias desejam lutar contra essas medidas do prefeito.
Já faz vários anos que, exceto os trabalhadores da educação, os outros setores têm recebido como reajuste salarial míseros 0,01 %, o resto é em forma de abonos que não são incorporados ao plano de carreira e muito menos à aposentadoria. No setor da educação, devido à força da nossa mobilização, de várias greves contra o governo Kassab e Haddad, conseguimos reajustes melhores, apesar das burocracias que dirigem o sindicato (Claudio Fonseca-PPS e Alternativa PSDB-PSOL).

MAIS QUE BÔNUS QUEREMOS REAJUSTES DE VERDADE INCORPORADOS AOS SALÁRIOS!

O governo Haddad não respeitou os compromissos assumidos depois da greve da educação de 2013. Além de punir os grevistas, não respeitando a autonomia dos Conselhos de Escola, aumentou o processo de privatização em toda a rede, estabeleceu regras ainda mais punitivas para a concessão do famigerado bônus PDE – o qual nós exigimos incorporação aos salários – modificou as regras futuras para aposentadoria, jogando o gerenciamento financeiro desse direito para as despesas gerais com educação. Dessa forma não estão garantidas a integralidade e paridade, ou seja, todos corremos o risco de rebaixamento de aposentadorias nos moldes do INSS. No caso dos trabalhadores do Quadro Operacional e gestores, estabelece uma verdadeira e criminosa discriminação ao não garantir o mesmo aumento do piso salarial os professores. As duas referências a mais do plano de carreira discrimina os aposentados ao não lhes garantir o mesmo direito.

O GOVERNO HADDAD RENEGA AS PRÓPRIAS PROMESSAS

Para todo o funcionalismo, Haddad não cumpre o compromisso assumido em diário oficial em 30/04/2013, que estabelecia 11,46 % divididos em três parcelas de 3,68% até o ano de 2016. Pois bem, tal índice já é uma miséria diante dos 6% de inflação anual que enfrentamos, mas mesmo isso está sendo desrespeitado. E pior, em reunião com educadores no bairro da Brasilândia/Freguesia do Ó, o prefeito e seu secretário da Educação Cesar Callegari, demonstrado um cinismo esclarecedor disseram que nunca prometeram fazer tal proposta. Porém, basta olhar o Diário Oficial desta data para saber a verdade. Em lugar disso propõem a política de subsídios salariais: um mecanismo de bônus que artificialmente dá a ilusão de aumento salarial, mas que nunca será incorporado ao salário, com reflexos nefastos no plano de carreira, quinquênios e principalmente aponta uma aposentadoria miserável.
Diante de tanto descaso com os trabalhadores, não só com a educação, mas também com a saúde, transporte, serviços urbanos e etc, deveria ter sido aprovado uma greve geral por tempo indeterminado de todo o funcionalismo já na mesma assembleia do dia 28/03 onde estiveram presentes, além do SINPEEM, outro 17 sindicatos. Porém, as burocracias que dirigem esses sindicatos fazem discurso radical para culminar em mobilização zero. O que poderia ser a oportunidade histórica de parar a cidade de São Paulo, seguindo o exemplo dos Garis do Rio de Janeiro, que a tudo e todos enfrentaram para conseguir a vitória, encontra resistência desses burocratas em realizar a greve geral.
A prefeitura só encontra margem de manobra para seguir nos enganando porque no nosso lado não encontra uma firme resistência por parte da direção do sindicato que enrola a categoria em vez de organizar a luta. Enrolação que por sua vez se apoia nos chamados setores de “oposição”.

BASTA DE “OPOSIÇÕES” QUE CONTRIBUEM COM A ENROLAÇÃO!
VENHA CONOSCO CONSTRUIR UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE!

Faz muito anos que dentro do Sinpeem convivem dois setores: Um que é a situação dita majoritária, Claudio Fonseca-PPS e o outro setor que também é direção, mas que gosta de posar de oposição, a chamada “Alternativa” que abrange PSTU-PSOL junto com pequenos grupos satélites (TPOR-FOS-NATE-LPM-LSR).
Pois bem, esses setores não sabem aproveitar esse fator inédito de em nossas assembleias de educadores estarem presentes as outras categorias, representando 200 mil trabalhadores da prefeitura. Eles em suas intervenções pouco diferem do calendário desmobilizador do conjunto das burocracias, dessa forma ajudam a desmobilizar os trabalhadores em geral.
Somente o orador representando o MUOC (Movimento Unificado de Oposição Classista/ Educadores e Luta-PCO / Liga Comunista / Corrente Comunista Revolucionária) por duas vezes, respectivamente nas assembleias de 28/03 e 04/04 defendeu a greve IMEDIATA geral por tempo indeterminado de TODAS as categorias.
A única linguagem que os governos entendem é a da GREVE. Somente a ação direta para conquistarmos as nossas revindicações.

- UNIFICAÇÃO DE TODOS OS TRABALHADORES DA PREFEITUAR DE SP!
- GREVE GERAL POR TEMPO INDETERMINADO DE TODAS AS CATEGORIAS DA PREFEITURA DE SP JÁ!
- ATENDIMENTO DE TODAS AS NOSSAS REIVINDICAÇÕES – INCORPORAÇÃO DE TODOS OS BONUS!
- NÃO À ENGANADORA POLÍTICA DE SUBSÍDIOS SALARIAIS AO RESTO DO FUNCIONALISMO, REPOSIÇÃO DE PERDAS E AUMENTO SALARIAL JÁ!
- FIM DAS PRIVATIZAÇÕES E TERCEIRIZAÇÕES!
- POR UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE NO SINPEEM!

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