CHEGA DE ENROLAÇÃO!
GREVE GERAL JÁ DE TODOS OS TRABALHADORES DA PREFEITURA DE
SÃO PAULO/ UNIFICAÇÃO DE TODAS AS CATEGORIAS É NA LUTA
POR UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE NO SINPEEM
https://www.youtube.com/watch?v=Nd6hFIhimBE
A ultima manifestação na frente
da prefeitura (04/abril) reuniu cerca de 18 sindicatos de trabalhadores do
município prefeitura de São Paulo. Tendo o SINPEEM, o maior setor do
funcionalismo municipal com 100 mil trabalhadores, se agrupam em um
descontentamento geral médicos, enfermeiros, engenheiros, contadores,
arquitetos, guarda civis, etc, mobilizando-se contra as medidas de austeridade que
o governo Haddad-PT vem tomando desde que tomou posse em janeiro de 2013. Tal
fato por si só já é um demonstrativo de que as bases dessas categorias desejam
lutar contra essas medidas do prefeito.
Já faz vários anos que, exceto os
trabalhadores da educação, os outros setores têm recebido como reajuste salarial
míseros 0,01 %, o resto é em forma de abonos que não são incorporados ao plano
de carreira e muito menos à aposentadoria. No setor da educação, devido à força
da nossa mobilização, de várias greves contra o governo Kassab e Haddad,
conseguimos reajustes melhores, apesar das burocracias que dirigem o sindicato
(Claudio Fonseca-PPS e Alternativa PSDB-PSOL).
MAIS QUE BÔNUS QUEREMOS REAJUSTES
DE VERDADE INCORPORADOS AOS SALÁRIOS!
O governo Haddad não respeitou os
compromissos assumidos depois da greve da educação de 2013. Além de punir os
grevistas, não respeitando a autonomia dos Conselhos de Escola, aumentou o
processo de privatização em toda a rede, estabeleceu regras ainda mais
punitivas para a concessão do famigerado bônus PDE – o qual nós exigimos
incorporação aos salários – modificou as regras futuras para aposentadoria,
jogando o gerenciamento financeiro desse direito para as despesas gerais com
educação. Dessa forma não estão garantidas a integralidade e paridade, ou seja,
todos corremos o risco de rebaixamento de aposentadorias nos moldes do INSS. No
caso dos trabalhadores do Quadro Operacional e gestores, estabelece uma
verdadeira e criminosa discriminação ao não garantir o mesmo aumento do piso
salarial os professores. As duas referências a mais do plano de carreira
discrimina os aposentados ao não lhes garantir o mesmo direito.
O GOVERNO HADDAD RENEGA AS
PRÓPRIAS PROMESSAS
Para todo o funcionalismo, Haddad
não cumpre o compromisso assumido em diário oficial em 30/04/2013, que
estabelecia 11,46 % divididos em três parcelas de 3,68% até o ano de 2016. Pois
bem, tal índice já é uma miséria diante dos 6% de inflação anual que
enfrentamos, mas mesmo isso está sendo desrespeitado. E pior, em reunião com
educadores no bairro da Brasilândia/Freguesia do Ó, o prefeito e seu secretário
da Educação Cesar Callegari, demonstrado um cinismo esclarecedor disseram que
nunca prometeram fazer tal proposta. Porém, basta olhar o Diário Oficial desta
data para saber a verdade. Em lugar disso propõem a política de subsídios
salariais: um mecanismo de bônus que artificialmente dá a ilusão de aumento
salarial, mas que nunca será incorporado ao salário, com reflexos nefastos no
plano de carreira, quinquênios e principalmente aponta uma aposentadoria
miserável.
Diante de tanto descaso com os
trabalhadores, não só com a educação, mas também com a saúde, transporte,
serviços urbanos e etc, deveria ter sido aprovado uma greve geral por tempo
indeterminado de todo o funcionalismo já na mesma assembleia do dia 28/03 onde
estiveram presentes, além do SINPEEM, outro 17 sindicatos. Porém, as burocracias
que dirigem esses sindicatos fazem discurso radical para culminar em
mobilização zero. O que poderia ser a oportunidade histórica de parar a cidade
de São Paulo, seguindo o exemplo dos Garis do Rio de Janeiro, que a tudo e
todos enfrentaram para conseguir a vitória, encontra resistência desses
burocratas em realizar a greve geral.
A prefeitura só encontra margem
de manobra para seguir nos enganando porque no nosso lado não encontra uma
firme resistência por parte da direção do sindicato que enrola a categoria em
vez de organizar a luta. Enrolação que por sua vez se apoia nos chamados
setores de “oposição”.
BASTA DE “OPOSIÇÕES” QUE
CONTRIBUEM COM A ENROLAÇÃO!
VENHA CONOSCO CONSTRUIR UMA
OPOSIÇÃO DE VERDADE!
Faz muito anos que dentro do
Sinpeem convivem dois setores: Um que é a situação dita majoritária, Claudio
Fonseca-PPS e o outro setor que também é direção, mas que gosta de posar de
oposição, a chamada “Alternativa” que abrange PSTU-PSOL junto com pequenos
grupos satélites (TPOR-FOS-NATE-LPM-LSR).
Pois bem, esses setores não sabem
aproveitar esse fator inédito de em nossas assembleias de educadores estarem
presentes as outras categorias, representando 200 mil trabalhadores da prefeitura.
Eles em suas intervenções pouco diferem do calendário desmobilizador do
conjunto das burocracias, dessa forma ajudam a desmobilizar os trabalhadores em
geral.
Somente o orador representando o
MUOC (Movimento Unificado de Oposição Classista/ Educadores e Luta-PCO / Liga
Comunista / Corrente Comunista Revolucionária)
por duas vezes, respectivamente nas assembleias de 28/03 e 04/04 defendeu a
greve IMEDIATA geral por tempo indeterminado de TODAS as categorias.
A única linguagem que os governos
entendem é a da GREVE. Somente a ação direta para conquistarmos as nossas
revindicações.
- UNIFICAÇÃO DE TODOS OS
TRABALHADORES DA PREFEITUAR DE SP!
- GREVE GERAL POR TEMPO
INDETERMINADO DE TODAS AS CATEGORIAS DA PREFEITURA DE SP JÁ!
- ATENDIMENTO DE TODAS AS NOSSAS
REIVINDICAÇÕES – INCORPORAÇÃO DE TODOS OS BONUS!
- NÃO À ENGANADORA POLÍTICA DE
SUBSÍDIOS SALARIAIS AO RESTO DO FUNCIONALISMO, REPOSIÇÃO DE PERDAS E AUMENTO
SALARIAL JÁ!
- FIM DAS PRIVATIZAÇÕES E
TERCEIRIZAÇÕES!
- POR UMA OPOSIÇÃO DE VERDADE NO
SINPEEM!
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