domingo, 21 de outubro de 2018

BOLSONARISTAS AGRIDEM E MATAM OPOSITORES

 

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Formar Comitês de Defesa Contra esses grupos reacionários

Declaração da Corrente Comunista Revolucionária-CCR (Seção Brasileira da CCRI) 20 de outubro de 2018 http://www.elmundosocialista.blogspot.com; https://www.thecommunists.net/
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https://www.thecommunists.net/home/fran%C3%A7ais/brazil-les-partisans-de-bolsonaro-assaillent-et-assassinent-la-population-de-l-opposition/


Posição contrária a Bolsonaro foi a causa suficiente para que homens e mulheres fossem vítimas de violência

Um mapeamento feito pelo pesquisador e jornalista Haroldo Ceravolo do website de notícias UOL mostrou mais de 50 casos de violência cometidos desde o início de outubro por defensores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL). O número aumenta após os resultados do primeiro turno em que o candidato ultra-reacionário ficou em primeiro lugar com 46% e o candidato do PT Fernando Hadad em segundo com 29%. 

Casos de violência por motivações políticas já vinham acontecendo desde janeiro deste ano e vieram num crescendo. No dia 24 de setembro, a administradora do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro foi agredida no Rio de Janeiro por dois homens armados.

A situação se mostrou com mais gravidade quando a mídia anunciou a brutal morte do militante negro e mestre capoeirista Moa do Katendê, assassinado com 12 facadas em Salvador, na madrugada do dia seguinte à eleição, após uma discussão sobre os resultados das eleições. A capoeira é uma arte marcial criada e desenvolvida pelos escravos negros e seus descendentes.  Katendê havia declarado voto ao PT. O autor do crime, Paulo Sérgio Ferreira de Santana, eleitor de Bolsonaro, confessou a motivação política em favor de Bolsonaro para praticar o crime. Mas a mídia conservadora monopolizada tentou esconder o fator Bolsonaro e afirmou que o assassinato foi “por divergência política”, sem explicar quem os reais motivos, mas àquela altura as redes sociais já demonstravam claramente que se travava de um assassinato inspirado pelas propagandas de violência neofascista do candidato ultra-reacionário.

Outro caso escandaloso aconteceu na região Sul, cidade de Porto Alegre, quando na noite da segunda-feira 8, logo no dia seguinte à eleição de primeiro turno, uma mulher de 19 anos, usando uma camiseta com os dizeres #EleNão e uma bandeira LGBT em sua mochila, foi abordada violentamente por três homens. Eles questionaram a ela dos motivos para usar a camiseta, que fazia alusão ao movimento de mulheres contrárias a Bolsonaro. Logo em seguida foi humilhada verbalmente e agredida com socos. Dois dos homens a seguraram, enquanto o terceiro, com um canivete, desenhava em suas costelas uma suástica, símbolo do nazismo.

 Um Boletim de Ocorrência foi registrado no dia seguinte. O delegado titular da 1ª Delegacia de Porto Alegre, Paulo Jardim, disse que os suspeitos de cometer agressão ainda não foram identificados e o desenho não era um símbolo extremista com as seguintes palavras “Eu fui olhar o desenho que fizeram na barriga dela. É um símbolo budista, de harmonia, de amor, de paz e de fraternidade. Se tu fores pesquisar no Google, tu vai ver que existe um símbolo budista ali. Essa é a informação", afirmou em entrevista à BBC News Brasil. Imediatamente a organização Rede Brasileira de Budistas Progressistas soltou nota sobre o delegado ter associado a suástica marcada a faca no corpo de uma moça um símbolo de harmonia. Horas depois diante das reações indignadas o delegado teve que voltar atrás e afirmar que na verdade era uma suástica nazista.

No Rio de Janeiro Julyanna Barbosa, de 41 anos, foi vítima de golpes na cabeça e no pescoço, além de chutes e socos pelo corpo. Os agressores, quatro homens, gritavam que "Bolsonaro vai ganhar para acabar com os veados, essa gente lixo tem que morrer". Julyana tentou argumentar, pedindo respeito, mas não havia espaço para diálogo.
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Uma jornalista do portal NE10 foi agredida e ameaçada de estupro no domingo 7, na cidade do Recife, quando deixava o local em que tinha acabado de votar. Ela foi abordada por dois homens que a seguraram pelo braço. Um deles usava uma camiseta preta com a foto do presidenciável e os dizeres “Bolsonaro Presidente”. Ao verem seu crachá de jornalista, afirmaram que ela era “de esquerda” e que “quando o capitão (Bolsonaro) ganhasse, a imprensa toda ia morrer”. “Um deles disse: ‘vamos logo estuprar ela. O outro afirmou que era melhor me cortar toda”, relatou a jornalista.

Um jovem arquiteto foi espancado na cidade de Teresina (PI) por estar vestindo uma camiseta vermelha e ter respondido às agressões verbais de um grupo de eleitores de Bolsonaro. De acordo com o depoimento, os agressores gritavam palavras de ordem, como “é comunista!”.

Na noite de terça-feira 9, um estudante recém-formado foi agredido na Universidade Federal do Paraná (UFPR) por usar um boné do MST. O jovem sofreu lesões na cabeça causadas por garrafas de vidro quebradas pelos agressores.

O website https://www.excelsior.com.mx/funcion/roger-waters-abucheado-por-criticar-a-bolsonaro-en-brasil/1270694 informou que "Rogers Waters do Pinky Floyd, 75 anos, conseguiu dividir o cerca de 45 mil espectadores que compareceram ao concerto no estádio Allianz Parque, em São Paulo, e destacam a polarização que existe no Brasil entre a extrema direita e o socialista Fernando Haddad, seu rival na segunda rodada das eleições presidenciais de 28 de outubro próximo.” Waters, conhecido por seu ativismo político, publicou em uma tela gigante em que seu show foi transmitido simultaneamente no estádio uma lista de líderes mundiais que ele descreveu como neofascistas, nos quais incluía a extrema direita brasileira, bem como o presidente dos EUA, Donald Trump.

No fechamento desse artigo dia 19 de outubro, surge noticia do website https://www.apostagem.com.br/2018/10/19/bolsonaristas-invadem-a-cnbb-ameacam-padres-e-gritam-histericos-contra-o-comunismo-assista/ afirmando que “A histeria bolsonarista contra o “comunismo” que julgam ameaçar o país, chegou a um novo nível de loucura. Adeptos do “naziburrismo”, invadiram a Confederação Nacional dos Católicos do Brasil- CNBB, em evento destinado à instituição católica e, aos gritos, acusaram os bispos e padres católicos de comunistas.”

A posição da CCR diante das agressões

Nós, como  CCR, repudiamos fortemente as agressões fascistas cometidas por seguidores do candidato Bolsonaro e o responsabilizamos por incentivar tais ataques fascistas. Da mesma forma, denunciamos a cumplicidade das autoridades em investigar e punir os culpados de tais atos desprezíveis (detestáveis).
                                                                                                                                 
A única defesa que o povo brasileiro tem contra esses grupos fascistas é a nossa organização independente do regime através dos Comitês de Defesa Popular ou das milícias populares. Não vamos deixar o fascismo crescer! Vamos organizar nossas próprias forças como trabalhadores, mulheres, negros, indígenas, da comunidade LGBTs! Vamos recuperar a experiência dos Panteras Negras nos EUA que se organizaram em milícias para defender suas comunidades contra o racismo.

* Pela criação de comitês de ação em fábricas, sindicatos, bairros, favelas e regiões periféricas em defesa de nossos direitos, bem como contra o governo do golpe e qualquer intervenção militar. Por comitês de autodefesa dos trabalhadores e pobres nos bairros e periferias!

* Por uma Assembléia Constituinte Revolucionária!

* Por um governo dos trabalhadores em parceria com os pobres urbanos e rurais!

* #EleNão!

* Derrotar Bolsonaro nas ruas!

sábado, 13 de outubro de 2018

VOTAR EM HADDAD- DERROTAR BOLSONARO! O Desafio para a Classe Trabalhadora no Segundo Turno das Eleições

 
Declaração da Corrente Comunista Revolucionária-CCR (seção no Brasil da CCRI) 13 de outubro de 2018, www.elmundosocialista.blogspot.com
As eleições gerais brasileiras realizadas no último domingo dia 07 de Outubro resultaram com o candidato ultra-reacionário  da extrema direita   Jair Bolsonaro-PSL em primeiro Lugar e Fernando Haddad do PT em segundo lugar , obrigando a ocorrer o segundo turno. Bolsonaro ganhou 46 por cento dos votos válidos, apenas 4 por cento abaixo do que seria necessário para ganhar no primeiro turno. Muito mais do que a mídia tradicional, o papel das redes sociais foi determinante para essa vitória parcial de Bolsonaro. Além disso, 4 dias antes, os influentes líderes pastores das várias igrejas evangélicas, fundamentalistas cristãs abandonaram a candidatura da direita tradicional do PSDB, Geraldo Alckmin, transferindo milhões de votos em favor do candidato do PSL.  
Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, ficou em segundo lugar, com 29% dos votos válidos, o que corresponde a aproximadamente 30 milhões de votos. Considerando que o voto é obrigatório no Brasil A abstenção e os votos inválidos alcançaram um recorde de 40 milhões de votos. O caráter do regime exceção fica mais claro quando dez dias antes da eleição a Suprema Corte cassou os votos de 3,5 milhões de eleitores, principalmente da região nordeste, principal base eleitoral do PT, porque supostamente não fizeram o registro dos seus nome na biometria.
Em resumo, o candidato Jair Bolsonaro se beneficiou da ausência, da omissão e do cancelamento desses eleitores que somados juntam 43 milhões de eleitores. Na verdade, Bolsonaro só obteve por volta de 30% votos do número de eleitores inscritos.
O Congresso (deputados federais e senadores) eleito agora para tomar posse em 2019 possui uma caracterização mais conservadora e reacionária do que aquele  eleito em 2014  e que majoritáriamente aprovou o golpe de estado de 2016 que removeu a ex-presidente eleita do Partido dos Trabalhadores Dilma Rousseff. Quem mais perdeu cadeiras no congresso, por grande ironia foram os partidos da direita tradicional que comandaram a política nacional desde o fim da ditadura militar: PSDB e PMDB elegeram somente pouco mais da metade do que conseguiram em 2014. A criminalização da política patrocinada pelo processo supostamente contra a corrupção denominada “Lava Jato” atingiu em cheio não somente o partido dos Trabalhadores, mas a velha guarda direitista também envolvida nas investigações.  
Esse espaço foi ocupado por novos deputados e senadores ligados ao candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro do PSL. Aliás, o Partido Social Liberal (PSL) de Jair Bolsonaro, composto por militares, fundamentalistas cristãos,e reacionários de toda espécie elegeu até o fechamento desta edição 52 deputados federais e quatro senadores em 16 estados. Essa extrema direita defende uma agenda econômica profundamente neoliberal que aumentará em muito os ataques à classe trabalhadora.  Em termos de comparação, as propostas anunciadas pela equipe econômica de Bolsonaro apontam para pior do que todos os ataques aos trabalhadores já feitos pelo presidente Michel Temer nesses últimos dois anos, a única diferença agora é o acrescentar de atitudes do tipo racista, chauvinista, misógino, anti-imigrantes, anti LGBTs, anti povos indígenas, etc.
Conforme relatamos em vários artigos, a democracia burguesa no Brasil tem sido enormemente enfraquecida. Por trás da fachada de um sistema parlamentar, existe um novo regime militar disfarçado desde fevereiro deste ano, que começou com a intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro. O desmoralizado e impopular governo  Michel Temer é agora um governo supervisionado pelos militares. Também a Suprema Corte abandonou sua aparência de “imparcialidade” e leva em conta em suas decisões as “sugestões” do comando do exército. Isso é tão explícito que o novo presidente da Suprema Corte, Dias Toffoli, que assumiu o cargo em setembro deste ano, convocou como conselheiro o general aposentado Fernando Azevedo e Silva. Ele é um general influente no exército que acaba de deixar o Chefe do Estado Maior do Exército, o braço executivo do comando do Exército.
E é preciso lembrar que atualmente no Brasil não existe democracia. Estamos num disfarçado novo regime militar desde fevereiro deste ano com a intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro. O desmoralizado e impopular governo de Michel Temer é hoje um governo tutelado pelos militares. O Supremo Tribunal Federal leva em consideração em suas decisões as “sugestões” do comando do exército. Isso está tão explícito que o novo presidente da Suprema Corte, Dias Toffoli, tendo tomado posse em setembro deste ano chamou como conselheiro o general aposentado Fernando Azevedo e Silva. Trata-se de um general influente no meio militar que acabou de deixar a chefia do Estado Maior do Exército, o braço executivo do comando do Exército.
Assim, mesmo na remota possibilidade que Fernando Haddad-PT consiga superar as dificuldades dessa campanha e chegar a vencer, sua governabilidade estará altamente enfraquecida. Não estaria descartado um novo impeachment. Ele enfrentaria a desconfiança dos quartéis, um judiciário hostil, uma mídia monopolizada conservadora igualmente raivosa, um congresso amplamente opositor.
O grande erro do Partido dos Trabalhadores naqueles em todos esses anos foi confiar apenas e  cegamente no caminho eleitoral e suas alianças podres com partidos de direita que levaram a algumas políticas neoliberais como a reforma previdenciária de Lula da Silva em 2002, algumas privatizações, generosos subsídios para ruralistas, milhões de dólares para a mídia, incluindo o império de mídia da Rede Globo de Televisão. Todos sem exceção se voltaram contra o PT e o removeram do governo. Foram esses setores que através de um golpe de estado levaram ao poder o governo Temer, que aprofundou muito mais as políticas econômicas neoliberais do que o que teria sido possível em um governo do tipo de Frente Popular sob Lula ou Dilma.
Por tudo isso, nós do CCR reafirmamos da necessidade de não ter  ilusões quanto à limitada democracia burguesa e o sistema corrupto sistema parlamentar. No entanto, defendemos incondicionalmente todos os direitos democráticos, seja contra os golpistas, contra os militares ou as instituições. Combinamos essa defesa dos direitos democráticos com a convocação de uma Assembleia Constituinte Revolucionária com delegados eleitos pelos trabalhadores e setores populares que possam debater e construir propostas para solucionar os grandes problemas do povo brasileiro.
Também defendemos o cancelamento de todas as reformas neoliberais estruturais feitas pelo governo reacionário de Michel Temer. A riqueza nacional do Brasil foi "roubada" pelas privatizações (Petrobras; Eletrobras; Embraer; Pré-Sal) em favor dos países imperialistas, incluindo a China. A reforma trabalhista destruiu os direitos históricos dos trabalhadores, os grandes proprietários de terra latifundiário  agora têm permissão para destruir as florestas, a reforma educacional destruiu qualquer chance de formar um senso crítico e democrático  para nossa juventude.
Como dissemos em nosso último artigo referente às eleições presidenciais “No passado, a CCR não chamou pelo apoio crítico para Lula ou Rousseff, porque as candidaturas sempre tiveram um caráter de frente popular simbolizado pelo fato de o vice-presidente era do PMDB, um partido conhecidamente da burguesia. Desta vez é diferente, já que eles têm um vice-presidente do PCdoB, que é claramente um pequeno partido operário burguês”. Em tal situação, é importante que os revolucionários chamem pelo voto crítico para o candidato Fernando Haddad do PT. Sabemos Haddad é um político reformista. Mas essa eleição reflete uma polarização de classe significativa e o PT e seu candidato refletem - de maneira reformista - as aspirações da classe trabalhadora e de todos os segmentos anti-golpistas da sociedade. Os revolucionários precisam explicar pacientemente aos trabalhadores porque a política reformista do PT e suas antigas alianças inevitavelmente levam ao fracasso e por que um programa revolucionário, com um partido verdadeiramente revolucionários lutando por um governo de trabalhadores, em estreita aliança com os pobres urbanos e rurais, é o único caminho a seguir!
* Não à criminalização de manifestações políticas e à criminalização dos movimentos sociais!
* Liberdade imediata para Lula da Silva!
* Segurança pública não é o papel das Forças Armadas! Pelo cancelamento da intervenção militar federal no estado do Rio de Janeiro!
* Pela criação de comitês de ação em fábricas, sindicatos, bairros, favelas e regiões periféricas em defesa de nossos direitos e contra o governo golpista e contra qualquer intervenção militar! Pelos comitês de autodefesa dos trabalhadores e pobres nos bairros e periferias!
* Abaixo a lei constitucional que permite ao exército intervir em questões políticas!
* Pela Assembléia Constituinte Revolucionária!
* Por  um governo dos trabalhadores em aliança com os pobres urbanos e rurais!
* Por um partido operário revolucionário - um novo Partido Mundial da revolução socialista! Pela quinta internacional!

terça-feira, 2 de outubro de 2018

MULTIDÕES SE LEVANTAM NO BRASIL CONTRA O FASCISMO / CROWDS UPRISING IN THE STREETS IN BRAZIL AGAINST FASCISM







MULTIDÕES SE LEVANTAM NO BRASIL CONTRA O FASCISMO



   Milhares e milhares  de pessoas, os organizadores  falam em quase 1 milhão em todo o país,  a maioria mulheres, porém com vários setores dos movimentos sociais, tais como LGBTs, movimento negro, sindicalistas, PT, MST, MTST, PSOL, PSTU, FRENTE BRASIL SEM MEDO,  anti-fascistas em geral,   comparecem às ruas, na prática formando uma enorme Frente Única anti-fascista,  em várias capitais brasileiras para se manifestar contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), repudiado cada vez mais pelo público feminino por causa de suas posições extremamente conservadoras com relação às mulheres e do ódio contra os negros, LGBTs e políticas anti-trabalhadores. Os atos deste  último sábado, 29 de setembro ocorreram  em várias capitais e também em países como Portugal, Itália, Argentina, Alemanha e França.

   A mobilização inicial foi marcada pelo movimento feminista “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” e depois se juntaram os movimentos sociais e  se espalhou por várias capitais brasileiras.  O slogan criado no twiter  #elenão se transformou rapidamente num símbolo que uniu grande parte da sociedade brasileira contra o fascismo representado pelo candidato.

   Esse movimento unificado é de extrema importância faltando exatamente uma semana para as eleições presidenciais em primeiro turno em que estão tecnicamente empatados nas pesquisas o candidato da extrema-direita Jair Bolsonaro com com 28,2% das intenções de voto e Fernado Haddad, do Partido dos Trabalhadores,   com 25,2%. Os tradicionais partidos  burgueses de direita tais como PSDB não passam de 8%.

   Os militantes da  Corrente Comunista Revolucionária-CCR, seção nacional da RCIT,  compareceram ao ato  na cidade de São Paulo.





          CROWDS UPRISING IN  THE STREETS  IN BRAZIL AGAINST FASCISM



   Thousands and thousands of people, organizers speak in almost 1 million across the country, mostly women, but with various sectors of social movements, such as LGBTs, black movement, trade unionists, PT, MST, MTST, PSOL, PSTU, FRENTE BRASIL SEM MEDO (Brazil’s Front Without Fear), anti-fascists in general, went to the streets, in practice forming a huge anti-fascist  Front Unique, in several Brazilian capitals to protest against the presidential candidate Jair Bolsonaro (PSL), increasingly repudiated by the female public because of his extremely conservative positions concerning the women and the hate against blacks, LGBTs, and his  anti-workers policies . The acts of this last Saturday, September 29 occurred in several capitals and also in countries like Portugal, Italy, Argentina, Germany and France.

   The initial mobilization was marked by the feminist movement "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro" ( Women United Against Bolsonaro) and then joined by  the social movements and spread through several Brazilian capitals. The slogan created in the twiter # elenão (# Not HIM) quickly became a symbol that united a large part of Brazilian society against the fascism represented by the presidential  candidate.

   This unified movement is of extreme importance with exactly one week remaining for the first round presidential elections in which the far-right candidate Jair Bolsonaro is technically tied in with 28.2% of the voting intentions and Fernando Haddad – Workers Party, with 25.2%. The traditional right-wing bourgeois parties such as PSDB have no more than 8 percent in the surveys.

   The members of the  Corrente Comunista Revolucionária-CCR, the national section of RCIT, attended the event in the city of São Paulo.