sábado, 10 de maio de 2014

SINPEEM- ELEIÇOES 2014-PORQUE VOTAR NA CHAPA 6 /WHY VOTE IN SLATE 06

O companheiro do CCR Joao Evangelista está concorrendo a presidente do SINPEEM- SINDICATO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO- em uma frente  que abrange , além do CCR, a Liga Comunista e o grupo Educadores em Luta-PCO.


ROSINEIDE ALVES CIUCCI


PRESIDENTE: JOÃO EVANGELISTA
VICE-PRESIDENTE:ROSINEIDE ALVES CIUCCI
SECRETARIA GERAL: LUCAS VINHA TEIXEIRA


CHAPA 6 - OPOSIÇÃO DE VERDADE

PORQUE VOTAR NA CHAPA 6



A Chapa 6 é composta por professores de base, verdadeiramente interessados na conquista de melhorias reais para nossa categoria e não viciados na máquina do sindicato. A chapa 06 é impulsionada pela Corrente Comunista Revolucionária-CCR, pela Liga Comunista-LC e pelo grupo Educadores em Luta/PCO-Causa Operária.

Faz muitos anos que dentro do Sinpeem convivem dois setores: Um setor que é a situação dita majoritária, Claudio Fonseca-PPS, da Chapa 1, encastelado no Sinpeem há quase 30 anos, o qual dirige com mão de ferro e autoritarismo e que apesar dos trabalhadores em educação terem interesses opostos aos da prefeitura, sai governo entra governo, faz com que o nosso sindicato continue sendo governista.

O outro setor já está integrado à direção a duas gestões, mas continua querendo parecer como oposição, a chamada “Alternativa”, composta por PSTU, PSOL e pequenos grupos satélites dos dois primeiros. Inclusive esse setor que hoje se apresenta como Chapa 2 foi cúmplice do enterro da poderosa greve de 2012, exigindo que o próprio Claudio Fonseca acabasse com a greve. Vale lembrar que por essa traição a direção do Sindicato quase foi linchada pela base e teve que recorrer a polícia para poder reprimir a categoria enquanto ela fugia da assembleia.

A chapa 3, apesar do discurso aparentemente opositor é uma chapa do próprio partido do prefeito, composta por petistas da corrente “O Trabalho” que já dirigem muito burocraticamente o Sindicato dos servidores públicos municipais, SINDSEP, em uma profunda colaboração com a prefeitura.

Por isso é preciso fortalecer a luta por uma OPOSIÇÃO DE VERDADE, uma alternativa classista à diretoria de “Claúdio Kassab” e dos blocos pseudo-oposicionistas que abandonaram a defesa dos interesses da imensa maioria da categoria.

Suas intervenções e sua prática na direção do SINPEEM pouco diferem do calendário desmobilizador do conjunto da burocracia, ajudando a desmobilizar os trabalhadores em geral. Por tudo isso é importante reconquistar o Sinpeem para a base da categoria, derrotar a pelegada para derrotar a prefeitura e conseguir as condições de trabalho, salário e direito que merecemos.

PROFESSOR,
A SUA APATIA PODE ESTAR
AJUDANDO A MANTER A BUROCRACIA

As eleições do próximo dia 23 de maio por si só não podem acabar com a ditadura existente no sindicato. Isso só será possível por meio da construção de um amplo movimento da base da categoria, com uma atividade regular em defesa dos interesses do conjunto dos trabalhadores da Educação de São Paulo, principalmente de seus setores mais oprimidos neste momento, os milhares de professores mais jovens e funcionários atingidos pela política de divisão da categoria imposta pelos últimos governos, com a cumplicidade da diretoria do Sindicato.

Essa eleição é uma oportunidade de nós mostrarmos a nossa posição para os professores, denunciar os ataques do governo e, chamar a unificação nas duas redes (estadual e municipal), inclusive porque nós entendemos que não deveria ter divisão.

HADDAD DÁ CONTINUIDADE A
POLÍTICA EDUCACIONAL DE KASSAB

O governo Haddad traiu todas as esperanças de quem esperava mudanças progressistas e democráticas após a gestão de Gilberto Kassab. Já no ano passado foi preciso uma greve de vários dias para garantir o que já tínhamos acordado em lei na gestão anterior, e mesmo as poucas promessas feitas para decretar o fim da greve em 2012 não foram cumpridas pela autoritária gestão Haddad e de seu secretário da Educação  Cesar Callegari.

COMO HADDAD E CALEGARI PROMOVEM O SUCATEAMENTO DA EDUCAÇÃO

O que vemos na gestão Haddad é a continuidade da política de privatização, terceirização, parcerias com ONGS, fechamento de salas de EJA, etc. A gestão mantém a política de abonos, que no final das contas só servem para punir os educadores pelas péssimas condições de trabalho. As avaliações de desempenho, cedo ou tarde, poderão servir como argumento para demissões inclusive dos efetivos concursados, e nesse contexto a implantação do sistema SGP (Sistema de Gestão Pedagógica) é uma ferramenta do governo para a instalação de um verdadeiro BIG BROTHER a vigiar os educadores tirando a sua liberdade de cátedra. A última das maldades é a portaria que modifica para o ano de 2018 o sistema benefícios para aposentadoria dos educadores do município que aponta para o fim do direito integralidade e à paridade quando se aposentar.

JOÃO EVANGELISTA:  QUEM É O NOSSO CANDIDATO A PRESIDENTE

O candidato a presidente de nossa chapa é o companheiro João Evangelista é natural de Olindina-BA, criado desde os 3 anos na região da Grande São Paulo. Sua família, como milhares de nordestinos, migrou para a cidade São Paulo, zona Leste- São Miguel- em busca de melhores condições de vida. Logo se mudaram para São Bernardo do Campo, no grande ABC.

 Começou a trabalhar aos 15 anos como operário metalúrgico e passou por várias fábricas pequenas na região e outros empregos como garçom, cobrador de ônibus carteiro etc, até que no início dos anos 80 ingressou na Brastemp- Fábrica de geladeiras, onde atuou como militante do Sindicato do Metalúrgicos do ABC, e ajudou a organizar a greve pelas 40 horas semanais.

No início dos anos 90 começou o curso de LETRAS na FASB-Faculdade de São Bernardo, e logo ingressou como professor do Estado, filiando -se ao sindicato APEOESP. Tornou-se liderança dos educadores na região, ajudando a organizar várias greves contra os governos do PSDB desde Fleury até Mario Covas.

No ano de 2000 ingressou como professor efetivo na prefeitura de São Paulo, na região de Cidade Ademar. Nos anos seguintes é eleito várias vezes como Conselheiro pelo SINPEEM da região Sul. Desde então têm lutado pela categoria contra os governos de plantão e contra a direção burocrática que domina o nosso sindicato há quase 30 anos.

A situação de revolta e mobilizações crescentes de amplos setores da juventude e dos trabalhadores contra os efeitos da crise iniciada em 2008 (que os capitalistas querem descarregar em nossas costas) cria condições muito favoráveis para fazer avançar em nossa categoria um amplo movimento de oposição à burocracia sindical, que aponte uma perspectiva classista, combativa para a luta dos educadores, de mobilização pelas reivindicações mais sentidas da categoria.


PELA VERDADEIRA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO QUADRO DE APOIO QUE TAMBÉM SÃO EDUCADORES!

Com relação ao Quadro de Apoio à Educação (ATEs, Agentes Escolares e Agentes de Apoio) são muitas as demandas. Entre elas estão a unificação dos ATEs que antes eram divididos entre ATE I e ATE II. É preciso a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30 horas semanais, sem perdas salariais; a inclusão dos Agentes de Apoio no QPE (Quadro de Profissionais da Educação). É necessário exigir o que já foi aprovado na Câmara no ano passado e foi vetado pelo Haddad: A transformação de Agentes Escolares em ATE, uma vez que já exercem essa função. É necessário a majoração dos valores pagos a título de Gratificação de Difícil Acesso, fim dos abonos complementares e suplementares que engessam o salário durante anos até desaparecerem.


PELO QUÊ NÓS LUTAMOS

Neste sentido fazemos um chamado aos educadores a se unirem em torno da construção e da campanha da Chapa -06 -OPOSIÇÃO DE VERDADE nas eleições do Sinpeem, impulsionada pelo Movimento Unificado de Oposição Classista.



- Salário Igual para Trabalho Igual. Não ao fim da isonomia salarial. Abaixo a política de bônus, reajustes diferenciados etc.

- Piso salarial que atenda às necessidades do professor e de sua família:

- Autonomia escolar: educacional, política e administrativa. Colocar as escolas sob o controle da comunidade escolar (educadores, pais e alunos).

- Contra os pseudos projetos pedagógicos e avaliações governamentais.

- Reabertura de todas as escolas e salas de aulas fechadas.

- Fim das terceirizações e parcerias com ONGS-PPPs.

- Não ao golpe das escolas de tempo integral em parceria com grupos capitalistas.

- Por melhores condições de trabalho

- Não ao SGP

- Não às avaliações de desempenho

- Por uma escola do século XXI: escolas equipadas com tudo o que está ao alcance da sociedade para garantir uma educação de qualidade.

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