quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

MANIFESTO - CONTRA A DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA DA PROFESSORA CATARINA TROIANO

 

 A Corrente Comunista Revolucionária publica aqui um manifesto da APEOESP e da ASPESCS

 MANIFESTO -CONTRA A DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA DA PROFESSORA CATARINA TROIANO

As Entidades, Coletivos, autoridades e profissionais da educação que assinam este Manifesto tornam pública sua enorme perplexidade mediante parecer conclusivo da Corregedoria Geral do Município de São Caetano do Sul que indica demissão - por justa causa - da professora Catarina Troiano da rede municipal de ensino da cidade. A informação foi veiculada ontem (dia 27 de dezembro) por documento subscrito pela Associação dos Profissionais da Educação de São Caetano do Sul - ASPESCS - e pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - APEOESP (Subsede de São Caetano do Sul).
Como se sabe, a professora responde a processo administrativo disciplinar por criticar, abertamente, o retorno às aulas presenciais no período mais complexo da Pandemia, em fevereiro deste ano, pouco antes da Região do Grande ABC e do Estado de São Paulo decretarem a fase roxa (a mais grave) no combate ao Novo Coronavírus. São Caetano do Sul foi a única cidade da Região a impor aulas físicas a essa altura, deixando de poupar, inclusive, grávidas, profissionais com comorbidades ou com mais de 60 anos, todos submetidos, compulsoriamente, ao trabalho presencial.
Certamente, as ‘faltas graves’ imputadas à professora Catarina Troiano, nesse contexto, expressam apenas a reação da docente à extrema violência da gestão da Pandemia, pela Secretaria Municipal de Educação, imposta às comunidades escolares de São Caetano do Sul: gestão pautada pelo negacionismo, pelo desrespeito à ciência, pelo desprezo à vida e à saúde dos estudantes e dos profissionais da educação da cidade. É sempre bom lembrar que foram 7 os servidores públicos municipais da educação que vieram a óbito por Covid-19 no Município. Dentre eles, uma professora que atuava com Catarina Troiano, àquela altura, na EME Alcina Dantas Feijão - professora Elizabeth Zacaleski Veloso, obrigada a trabalhar presencialmente, com mais de 60 anos, a partir de fevereiro de 2021, na contramão do que decidiam o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC e demais redes de ensino da Região e do Estado.
Assistimos, portanto, com profunda indignação, ao assédio judicial vivenciado pela professora Catarina Troiano e DENUNCIAMOS, por meio deste Manifesto, mais um passo na materialização dessa injustiça, com tal parecer favorável à demissão por justa causa da profissional, emitido pela Comissão Processante da Corregedoria Geral do Município. Tanto mais porque o parecer, assinado em 15 de dezembro de 2021, chegou ao conhecimento da professora em período de recesso (durante as comemorações de fim de ano), o que dificulta, consideravelmente, a defesa da docente (a ser realizada em prazo máximo de 10 dias).
Observe-se, por fim, que a Professora Catarina Troiano atua na rede municipal de ensino de São Caetano do Sul há pelo menos uma década, sem nunca ter tido seu trabalho pedagógico questionado pela rede. Ao contrário: é reconhecida por seus pares como excelente profissional, dedicada e comprometida com a formação integral de seus estudantes. Catarina está sendo condenada por suas ideias, por exercer sua liberdade de expressão e expor a péssima gestão educacional do Município: o autoritarismo do Secretário Fabrício Coutinho de Faria e o obscurantismo do Prefeito interino Tite Campanella.
EXIGIMOS JUSTIÇA PARA A PROFESSORA CATARINA TROIANO! Repudiamos o relatório da Corregedoria de São Caetano do Sul que aprofunda as arbitrariedades cometidas contra a profissional! Conclamamos todos os profissionais da educação da Região a levantarem-se contra a censura, o assédio moral e judicial, o ataque à vida como projeto político! CATARINA TROIANO NÃO ESTÁ SOZINHA!

MANIFIESTO _CONTRA EL DESPIDO POR JUSTA CAUSA DE LA MAESTRA CATARINA TROIANO

Las Entidades, Colectivos, autoridades y profesionales de la educación que firman este Manifiesto hacen pública su enorme perplejidad por el dictamen concluyente de la Oficina de Procedimientos Internos del Municipio de São Caetano do Sul( Estado de São Paulo) que señala el despido - con justa causa - de la maestra Catarina Troiano de la red municipal de educación de la ciudad. La información fue publicada ayer (27 de diciembre) en un documento firmado por la Asociación de Profesionales de la Educación de São Caetano do Sul - ASPESCS - y por el Sindicato de Profesores de Enseñanza Oficial del Estado de São Paulo - APEOESP (Subsede de São Caetano do Sul).


Como se sabe, la maestra responde a un proceso administrativo disciplinario por criticar abiertamente el regreso a clases en el período más complejo de la pandemia, en febrero de este año, justo antes de que la región del Gran ABC y el Estado de São Paulo declararan la fase púrpura (la más grave) en la lucha contra el Nuevo Coronavirus. São Caetano do Sul fue la única ciudad de la Región que impuso clases físicas en ese momento, sin incluir a las mujeres embarazadas, a los profesionales con comorbilidades o a los mayores de 60 años, todos sometidos obligatoriamente a un trabajo presencial.

 
Ciertamente, las "faltas graves" imputadas a la maestra Catarina Troiano, en este contexto, expresan sólo la reacción de la maestra a la extrema violencia de la gestión de la Pandemia, por parte de la Secretaría Municipal de Educación, impuesta a las comunidades escolares de São Caetano do Sul: gestión guiada por el negacionismo, por la falta de respeto a la ciencia, por el desprecio a la vida y a la salud de los alumnos y de los profesionales de la educación de la ciudad. Siempre es bueno recordar que hubo 7 servidores públicos municipales de la educación que murieron por Covid-19 en la ciudad. Entre ellos, una maestra que trabajaba con Catarina Troiano, en ese momento, en la Escuela Municipal Alcina Dantas Feijão - la maestra Elizabeth Zacaleski Veloso, obligada a trabajar en persona, con más de 60 años, a partir de febrero de 2021, en contra de lo decidido por el Consorcio Intermunicipal del Gran ABC y otras redes educativas de la Región y del Estado.

 
Asistimos, por tanto, con profunda indignación, al acoso judicial sufrido por la maestra Catarina Troiano y denunciamos, a través de este Manifiesto, un paso más en la materialización de esta injusticia, con un tal dictamen favorable al despido por justa causa de la profesional, emitido por la Comisión Procesal de la Dirección General Municipal de Asuntos Internos. Más aún porque el dictamen, firmado el 15 de diciembre de 2021, llegó a conocimiento de la maestra en un periodo de receso (durante las celebraciones de fin año), lo que dificulta considerablemente la defensa de la maestra (que debe realizarse en un plazo máximo de 10 días)

.
Por último, cabe señalar que la maestra Catarina Troiano trabaja en el sistema escolar municipal de São Caetano do Sul desde hace al menos una década, y su labor pedagógico nunca ha sido cuestionado por el sistema de evaluación escolar. Al contrario: es reconocida por sus compañeros como una excelente profesional, dedicada y comprometida con la formación integral de sus alumnos. Catarina está siendo condenada por sus ideas, por ejercer su libertad de expresión y exponer la terrible gestión educativa del municipio: el autoritarismo del secretario Fabrício Coutinho de Faria y el oscurantismo del alcalde interino Tite Campanella.

 
EXIGIMOS JUSTICIA PARA LA MAESTRA CATARINA TROIANO ¡Repudiamos el informe de la Oficina de Procedimientos Internos de São Caetano do Sul que profundiza las arbitrariedades cometidas contra el profesional! ¡Llamamos a todos los profesionales de la educación de la región a levantarse contra la censura, el acoso moral y judicial, el ataque a la vida como proyecto político!
CATARINA TROIANO NO ESTÁ SOLA

 

São Caetano do Sul, 28 de diciembre de 2021.





Nenhum comentário:

Postar um comentário