sexta-feira, 27 de março de 2015

RESISTIR COM TODOS OS MEIOS POSSÍVEIS AO GOLPE FASCISTA

                   

  
                                       Foto: a população trabalhadora e oprimida rejeita  o movimento golpista

  As manifestações golpistas convocadas pelos setores de direita e extrema direita no último de 15 de março, altamente infladas pelas chamadas diárias e indisfarçáveis da mídia televisiva, principalmente da Rede Globo de televisão,  tinha como objetivos principais o  combate à corrupção (somente da Petrobras) e exigir o processo de impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff contaram com a presença de pelo menos 100 mil pessoas, não muito diferente em números da manifestação de dois dias antes convocada ,com propósitos opostos, pela Central Sindical CUT.  A composição social dos milhares de presentes na manifestação golpista era formada em sua grande maioria das classes médias e ricas, predominantemente branca. Esse mesmo setor foi o que lotou os estádios de futebol nos jogos da Copa do Mundo de 2014, quando proferiram xingamentos à presidente |Rousseff. Os pobres, os negros e mulatos não foram aos estádios em 2014, assim como não compareceram no dia 15 de Março de 2015.
   São apontados como organizadores do ato golpista os seguintes grupos: O movimento “Vem Pra Rua”, o “Revoltados Online” e o “Movimento Brasil Livre” -MBL. A imprensa apontou que o movimento “Vem Pra Rua” tem como seu patrocinador o bilionário brasileiro controlador da AMBEV (AB INBEV)1. Esse grupo está ligado ao candidato à presidência derrotado Aécio Neves- PSDB. O Revoltados Online tem como seu ícone o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), representante dos militares, o qual defende abertamente o retorno da ditadura militar que governou o país de 1964 a 1985. O Movimento Brasil Livre (MBL) é o principal grupo convocador das manifestações. O MBL é sediado na cidade de São Paulo e defende o impeachment da presidente. A revista “Carta Capital” afirma que o bilionário David Koch financia o MBL.
 O argumento a favor do impeachment da manifestação golpista com relação à corrupção cai por terra quando sabemos que o setor da oposição que governa há mais de 30 anos, o Estado de São Paulo, mais rico estado do país, está afundado na lama com os desvios de verbas da ampliação do Metrô-SP que superam mais 200 milhões de dólares. Tais fatos foram denunciados pelos Wall Street Journal e o Der Spiegel, mas “estranhamente” ignorados pela grande imprensa brasileira, principalmente durante a campanha eleitoral de 2014.  O mesmo pode-se dizer da chamada crise hídrica (seca nos reservatórios de água) que atingiu o Estado de São Paulo e que começou a mais de um ano, causando até hoje um brutal racionamento de água a milhões de moradores da maior região metropolitana do país, e que também somente foi denunciado como grave pela mídia depois de garantida a eleição do principal responsável pelo desastre: O governador do PSDB Geraldo Alckmin. Dessa forma, o governo de Frente Popular do PT, tendo à frente Dilma Roussef, fica perante a população sendo “o mais corrupto de todos os tempos”, alimentando assim a presença nas ruas de uma raivosa e rancorosa classe média racista, xenófoba e anti-comunista.
   De qualquer forma, existe um crescimento dos movimentos de direita no país, insuflados pela crise econômica que teve seu início em 2008, se espalhou pelo mundo desenvolvido e no Brasil começou a se aprofundar em 2014.Entre 2008 e 2014 tal crise foi  parcialmente contida pelo governo de Frente Popular do governo de Lula da Silva com forte oferta de crédito a longo prazo aos consumidores e subsídios fiscais ao grande empresariado, notadamente o setor agrário exportador e à indústria automobilística, porém tais subsídios significou uma notável redução de verbas orçamentárias do Estado Brasileiro, e pior, não garantiu os empregos quando a crise evoluiu (por exemplo na indústria automobilística). O setor financeiro não ficou de fora da ajuda do governo de Frente Popular. Quando Lula da Silva estava para deixar   governo chegou a afirmar que nunca os banqueiros haviam ganhado tanto quanto nos 8 anos de seu governo. Mas a bolha do crédito estourou junto com as contas públicas pela renúncia fiscal causada pelos subsídios, e finalmente a crise que estava latente explodiu no último ano.  O setor mais rico e conservador da burguesia, junto com a classe média, a qual além de sofrer os fortes efeitos da recessão, paga altos impostos, se se uniram contra a Frente Popular causando um enorme crescimento da oposição, e trazendo junto consigo um forte setor reacionário com características muito parecidas com o Tea Party Republicanos dos EUA, ou seja, do quanto pior, melhor para derrubar a presidente eleita. A presidente Dilma só conseguiu a reeleição porque além da região nordeste ter mantido a histórica boa margem de votos ao Partido dos Trabalhadores, o Estado de Minas Gerais e do Rio de Janeiro garantiram à Dilma Rousseff a margem apertada de vencer por apenas 3% de diferença.
 Enquanto isso, a presidente, para manter a “governabilidade” e sob intensa pressão externa do imperialismo americano e europeu, logo após tomar posse decreta leis que reduzem direitos trabalhistas, redução de direitos das pensões, redução de verbas para educação, e exigência maior para a obtenção do seguro desemprego. Dessa forma, o PT e suas lideranças ficam desmoralizadas perante milhões de trabalhadores, pois a sua vitória contra o candidato derrotado Aécio Neves também foi garantida quando ela denunciou que ELE iria tirar direitos trabalhistas e sociais.
  Portanto, o movimento golpista que já havia crescido como resultado final dos movimentos de Junho de 2013, após uma campanha eleitoral profundamente agressiva, volta com força com o desenvolvimento das investigações sobre corrupção na empresa Petrobras e o envolvimento de membros da empresa e do governo em acusações de corrupção.
   Do ponto de vista interno é um erro pensar que o foco das manifestações seja o combate à corrupção. Se isso fosse realmente levado à sério haveria que pedir o impeachment do governador de São Paulo Geraldo Alckmin-PSDB, em que além das denúncias de desvio de bilionárias verbas do Metrô de São Paulo, deixou o Estado de São Paulo secar as represas de água depois de ser alertados há anos pelos técnicos de que poderia haver uma grave crise de desabastecimento. O foco principal é que a burguesia não precisa e não quer mais o governo de Frente Popular PT aliado ao falso amigo PMDB. Com o agravamento da crise, alta  na inflação (7% nos últimos 12 meses), pátios lotados nas montadoras de automóveis ( inclusive com  milhares de demissões), aumento do dólar (3,25 reais por dólar até esta data), aumento no preço dos combustíveis, diminuição da arrecadação de impostos, diminuição do superávit primário, essa tradicional burguesia, quer ela mesma gerenciar a nova reforma de previdência, a privatização total da Petrobrás junto com as reservas do pré-sal, a privatização dos únicos bancos estatais que ainda restam ( Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), além de promover um forte arrocho salarial e perda de direitos sociais e trabalhistas. O Partido dos Trabalhadores, apesar de haver colocado um ministro escolhido ao dedo pelo imperialismo americano e Wall Street, o Chicago Boy Joaquim Levy, e apesar dos ataques aos direitos que promoveu contra os trabalhadores logo no início do seu governo, não estará disposto a abrir mão do controle da Petrobrás e dos bancos estatais.
   Do ponto de vista internacional, o imperialismo americano e europeu nunca aceitou a proximidade do governo brasileiro com o chavismo e rejeita profundamente o projeto do Brincs (Brasil-Rússia-China-Índia-África do Sul) de criar o seu próprio banco, uma verdadeira afronta ao FMI e ao Banco Mundial, isso no exato momento em que esse imperialismo ocidental está num enfrentamento com a Rússia por causa da Ucrânia e tem fortes  concorrência com a China que está expandindo seus investimentos na região que o imperialismo americano considera seu quintal, a América Latina, como por exemplo, a construção de um canal em Nicarágua parta fazer concorrência direta ao canal do panamá.  Várias ONGS e fundações que operam no Brasil e que estão por trás das manifestações são financiadas pelo imperialismo americano.



  
   Caracterização do movimento golpista de 15 Março

Como já afirmamos, trata-se de um massivo movimento direitoso e reacionário, liderado por um setor de elite da burguesia em trono do conservador Partido da Social Democracia Brasileira-PSDB (o qual de social-democrata não tem nada). Eles saem às ruas vestidos das cores nacionais, o verde-amarelo, disfarçando seu objetivo entreguista das riquezas nacionais ao imperialismo americano e Europeu. Seu objetivo inicial era fazer sangrar o governo de Frente Popular PT-PMDB, mas com o desenvolvimento e crescimento das manifestações se tornou abertamente golpista. Atualmente eles defendem o impeachment da presidente (como aconteceu em Honduras e no Paraguai. Existe uma minoria fascista dentro do movimento, liderada por atuais e ex-militares que abertamente chamam por um golpe militar, como aconteceu na Venezuela em 2002 ou mesmo no Brasil em 1964. Esse movimento golpista em seu conjunto é a maior ameaça aos (poucos) direitos dentro da democracia burguesa que ainda restam à classe trabalhadora e aos oprimidos.

   A classe Trabalhadora também se mobilizou

   A Central Única dos Trabalhadores-CUT e as organizações sociais provaram que ainda podem, se quiser mobilizar milhares de trabalhadores como fazia até o final dos anos 80. Calcula-se, pelo men os em pelo menos 100 mil trabalhadores presentes no dia 13 de março de 2015 na avenida Paulista, São Paulo e outras milhares noutras capitais, principalmente do Rio de Janeiro e do Nordeste como Salvador,Recife São Luis, Joao Pessoa, etc.
. Lá estavam  as bases trabalhadoras dos movimentos de massa: metalúrgicos, funcionários públicos, os sem-teto, os sem-terra, comerciários, petroleiros, bancários, professores públicos, etc.
   Mesmo que oficialmente as exigências fossem a defesa da Petrobras e contra as recentes medidas de austeridade da presidente Dilma Roussef, o que se viu e o que se ouviu dos oradores foi total rejeição ao impeachment e à volta da ditadura militar. Ou seja, deixou de ser majoritariamente econômica para ser política. Esta manifestação foi das mais importantes para a classe trabalhadora do Brasil.

Caracterização do Governo de Dilma Roussef

É um governo de Frente Popular. Portanto, aplica a política da burguesia. Apesar de alguns parcos benefícios sociais dos últimos anos em forma de Bolsas (Família-Escola-Faculdade), seu governo forneceu amplas concessões à burguesia ao mesmo tempo implementa um pacote de austeridade contra os trabalhadores. Não é um governo burguês comum, pois conta como apoio de setores organizados da classe trabalhadora e dos pobres. Para os revolucionários não há possibilidade de dar apoio a esse tipo Frente Popular no período de eleições. O objetivo dos revolucionários é afastar e fazer com que os trabalhadores venham a romper com as chamadas Frente Populares.

A polarização

A atual polarização pode levar a uma crise pré-revolucionária. A maioria do setor da burguesia está insatisfeita com o governo Dilma, e a classe trabalhadora, mesmo defendendo o governo contra o movimento golpista, ao mesmo tempo encontra-se insatisfeita.

O que fazer?

A Corrente Comunista Revolucionária-CCR e a Fração Trotskysta-Vanguarda Popular-FT-VP conclamam as organizações de trabalhadores a resistir contra a ameaça de golpe (como os revolucionários fizeram na Venezuela em 2002 e Honduras em 2009). Nós chamamos pela formação de comitês de resistência (ou comitês anti-golpistas) nas empresas, nos bairros, nas comunidades populares, favelas, etc. Nós chamamos a CUT,o PT o PSTU, o PSOL  etc, para se organizar tais comitês de resistência. É necessária a criação grupos armados de auto-defesa contra o golpe e também em defesa da Petrobras, ao mesmo tempo devem se opor às medidas de austeridade.

A CCR e a FT-VP condenam os partidos PSTU e PSOL e PCB pela posição centrista ao se colocar como neutro em face da ameaça de golpe de estado. Nós os chamamos a romper com essa política e se juntarem à resistência.

O Partido Revolucionário

É necessário a construção de um partido revolucionário dos trabalhadores como parte de um Partido Revolucionário Mundial. A CCR e a FT-VP chamam os revolucionários a se unir no objetivo de construir uma pré-organização partidária cujo objetivo seja construir esse Partido Mundial.
 CORRENTE COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA -CCR
                                             E
 FRAÇÃO TROTKISTA-VANGUARDA PROLETÁRIA-FT-VP




sábado, 21 de março de 2015

Forum Social Mundial-Tunis-Unidad Revolucionaria para el avance de la lucha por la liberación!



Unidad Revolucionaria para el avance de la lucha por la liberación!
Carta abierta a todas las organizaciones y activistas Revolucionarios en el Fórum Mundial Social-FMS- en Túnis del 24 a 28 de marzo del 2015.
Declaración de la Corriente Comunista Revolucionaria Internacional-CCRI (Paquistán, Sri Lanka, Israel/ Palestina Ocupada, Yêmen, Brasil, EUA y Áustria), marzo del 2015

En esta carta abierta, la Corriente Comunista Revolucionaria Internacional (en inglés RCIT) hace un llamamento a los activistas y a todas las organizaciones revolucionarias para trabajar en conjunto en basis a una estrategia comun contra la explotación capitalista y la opresión imperialista.
Vivimos en un momento de crecente rivalidad inter-imperialista, levantes revolucionarios y amenazas contrarevolucionarias. En este periodo de la História, tan revolucionario por su naturaleza, que tuvo inicio en 2008 con el advento de la Gran Recesión, es más urgente que nunca unir todos los revolucionarios auténticos y construir nuevos partidos, verdaderamente revolucionarios en cada país y luchar por la fundación de la Quinta Internacional de los Trabajadores.
Este nuevo partido mundial de la revolución socialista debe construirse como una alternativa clara y inequivoca a los líderes atuales oficiales, dirigentes en vários campos – alternativa a los burócratas traidores, a los lideres de los partidos socialdemócratas, a los jefes de los partidos stalinistas, al bolivarianismo, a los partidos que representan el nacionalismo pequeño burgués y a los partidos con basis en el Islamismo. Estos líderes atuales, concientes o inconcientemente engañan a los trabajadores y a los oprimidos. Para sustituir a estes lideres és ante todo, urgente denunciarlos abiertamente. Por lo tanto, al mismo tiempo, és absolutamente necesário para los revolucionarios combatir internamente en los movimientos de masa existentes y aplicar la tática de frente única en cuanto a sus líderes.
En el contexto de las luchas de clasis complejas de hoy y eventos políticos mundiales, los revolucionarios solo pueden luchar por el liderazgo de la lucha de liberación si adoptaren taticas correctas y un programa claramente definido. Una y otra vez vimos que todas las organizaciones centristas, que se proponem a representar un liderazgo alternativo, fallaran miserablemente en sus evaluaciones sobre de que lado quedarse mientras son montadas las barricadas. En un mundo de crecente rivalidad imperialista y una gran polarización de clasis, solamente una organización revolucionaria internacional basada en un programa sólido y contando con amplios cuadros de la clase trabajadora inernacionalista pueden llevar la clase obrera para el camino correcto de la revolución socialista.
O RCIT llama a todos los revolucionarios a la defensa en relación a los acontecimientos imediatos atuales en el ambito internacional:
* Defender el pueblo palestino en contra de Israel, el estado sionista del Apartheid! En cualquier conflicto defendemos una vitoria militar de la resistencia palestina y por la derrota de Israel! Por una campaña popular de boicot internacional de los trabajadores contra Israel! Nengun apoyo político al liderazco colaboracionista de los partidos palestino del Abbas/ Fatah o al liderazgo burgués del Hamas! Por el direito irrestricto del regreso para todos los palestinos y seus decendentes que fueran expulsos por los sionistas desde 1948! Por una Libre y Roja Palestina desde el río hasta el mar! No ao reconocimiento del estado sionista defendido por el Partido reformista de la Esquierda Europea, por los stalinistas o por el Comite por una Internacional de los Trabajadores-CIT (en inglés- CWI), liderado por Peter Taaffee!
* Abajo la dictadura militar del general Sisi en Egipto! Apoyar las huelgas y protestas en masa contra la dictadura! Defender la Hermandad Muçulmana contra la represión, pero no dar apoyo político a su liderzgo burgués! Denunciar el apoyo del Partido Comunista Egípcio al regimén Sisi! Que vergüenza para estos pseudo revolucionarios que no condenan al golpe de Estado del 3 de julio del 2013 y que fallaran en la defensa de las protestas en masa bajo el liderazgo de los islamitas, cuando millares de ellos fueran abatidos por el ejercito (como por ejemplo hicieran el partido Socialistas Revolucionarios/IST, IMT con el liderazgo de Alan Woods y el Movimiento 6 de abril)!
* Apoyar la revolución en Siria! Abajo el regimén Assad, una marioneta del imperialismo ruso! No a cualquier intervención del imperialismo americano y de la Unión Europea! No a cualquier colaboración con los imperialistas! Apoyar los rebeldes contra el regimén de Assad, pero sin dar el apoyo político la pro occidental FSA (Fuerzas Armadas Egípcias) o para liderazgos islamicos! Por los consejos populares y milicias obreras para organizar la guerra civil en contra de la dictadura Assad! Por las brigadas internacionales de solidaridad! Defender el derecho de los curdos a su auto determinación nacional!
* Defender la insurreición popular sunita contra del ejercito iraquiano! Abajo el sectarismo reaccionario! Expulsar las forzas del EI-Daash (Estado Islamico) para fuera del movimiento de resitencia! Defender el pueblo curdo y el pueblo Yazidi contra las fuerzas del Estado Islamico! Apoiar el derecho de autodeterminación del pueblo curdo! Por un Curdistán unido y socialista!
* Detener la contrarevolución de la vieja elite en Tunez! Nengun apoyo al gobierno burgués pro- imperialista dirigido por Nidaa Tounes o al burgués partido Ennahda! Los socialistas no deben hacer alianzas con grupos de pequeños burgueses nacionalistas como somos testigos en el caso del Front Populaire pour la Réalisation des Objectifs de la Revolución (Frente Popular por la Realización de los Objetivos de la Revolución (al-Jabha)! Por un Partido de los Trabajadores independientes con basis en un programa revolucionario!
* Derrotar el general Haftar y su camarilla pro-imperialista en Libia! Luchar contra las tentativas de las potencias imperialistas y sus lacayos en mantener Libia bajo control y aniquilar las conquistas de la revolución democratica inacabada contra la dictadura Kaddafi! Aunque actualmente el principal enemigo sea la proimperialista camarilla del General Haftar, los socialistas deben trabajar por la formación de los consejos poplares y milicias que sean independientes de los islamitas!
* Impedir el descenso de la revolución democratica en el Iemen a camino de una guerra civil sectária! La revuelta popular en el Iemen, en outono del 2014 contra el gobierno y sus altas escandalosas en los precios fue absolutamente justificada. Por lo tanto, ahora existe el periglo de que el país está siendo sumergido en una guerra civil entre el burgués movimiento xiita Houthi y grupos prosunitas. Por consejos y milicias de trabajadores y campesinos independientes de las líneas religiosas.
* Defender las protestas democraticas contra el regimén de Erdogan en Turquia! Nengun apoyo al movimiento igualmente reaccionário de Fethuallah Gulen o para el CHP! Por el derecho de autodeterminación nacional del pueblo curdo, incluyendo el derecho a un Estado independiente!
* Abajo la cruzada de Obama en el Oriente Medio! Derrotar la intervención militar del imperialismo estadunidense y sus aliados en todos los países (Afeganistán, Iraque, Siria, Iemen, Somália, etc.)! Quedar al lado de la lucha de resistencia contra la guerra de agresión que tiene el liderazgo de Estados Unidos, mismo que sea dirigida por fuerzas islâmicas! Pero no dar nengun apoyo politico a estos liderazgos! Por la lucha de masas independiente dirigidas por la clase trabajadora contra los imperialistas y sus lacayos! Denunciar los socialesdemocratas, los stalinistas y centristas que en un momento apoyan la guerra imperialistas de agresión y en otros momentos permanecen neutros!
* Derrotar las guerras coloniales del imperialismo francés en Malí y en la República Centroafricana! Solidaridad con la resistencia, al mismo tiempo no dando nengun apoyo político al liderazgo islamico pequeño burgués! Denunciar la recusa del “Partido Comunista Francés-PCF”en votar en el parlamento (en 2015/01/14) contra la extensión de la participación de Francia en la guerra imperialista en el Iraque!
* Por las mobilizaciones de masas internacionales para derrotar la agresión de Estados Unidos! Por las manifestaciones, huelgas, acciones directas en los países que participan de la cruzada de Obama en el Oriente Médio y en todos los otros países.
* Detener el racismo islamófobo contra los inmigrantes musulmanos en Europa y América del Norte! Defender los muçulmanos contra los ataques racistas! Por las unidades de autodefensa de los muçulmanos y trabajadores nomuçulmanos y jovenes para defender los lugares de los inmigrantes, las escuelas y las mesquitas! Quitar la proibición de usar el hijab o burca!
* Apoyar la lucha de liberación nacional del pueblo checheno contra Rusia imperialista! Por uma republica de trabajadores y campesinos independientes en Chechenia! Condenar el apoyo del estalinista-chovinista KPRF de Rusia para la guerra de opresión de Putin en Chechenia!
* Abajo todas las grandes potencias imperialistas - EE.UU. , la UE, Japón, China y Rusia! Ningún apoyo para cualquier campo imperialista! En Ucrania, en el este de Asia, y en cualquier otro conflicto militar entre estos poderes o sus títeres, los socialistas deben recordar sin descanso a los trabajadores: El principal enemigo está en casa! Gire la guerra imperialista en guerra civil contra su propia clase dominante!
* Defender los derechos de las mujeres en la India! Movilización contra la cultura de la violación reaccionario! Por las unidades armadas de autodefensa de hombres y mujeres progresistas para proteger a las mujeres! No para el feminismo pequeño burgués - por un movimiento de mujeres de la clase obrera revolucionaria!
* Francia: No al “Tunité nationale”(Unidad Nacional) con el Gobierno Hollande y los capitalistas! Abajo el Estado Policia! No a poner los soldados en las calles de Francia! Denunciar al apoyo del PCF a las manifestaciones de la Unidad nacional en día 11 de enero!
* “Je ne suis pas Charlie” - Nosotros no somos Charlie! Oponerse al terrorismo individual, como el ataque a la oficina de la revista francesa Charlie Hebdo! Pero nenguna solidaridad con el sexismo da Charlie Hebdo, o con su racismo en contra de los musulmanes y su religión! El movimiento de los trabajadores deveria hacer boicot a la distribución de la Charlie Hebdo – no transportar, no vender y no comprar la revista! No a la solidaridad de los partidos de izquierda (PCF, FDG, NPA, LO) a la revista racista Charlie Hebdo!
* Completa igualdad de derechos para los inmigrantes! Por sueldos iguales! Apoiar el derecho del migrante utilizar su lengua nativa en la administración pública y en las escuelas! Por el pleno derecho de voto a los inmigrantes, independiente de su pasaporte!
* Grécia: No apoyo a la política reformista-procapitalista del liderazgo SYRIZA!
Que el SYRIZA rompa la coligación del Frente Popular con el partido ANEL! Por un gobierno minoritário do SYRIZA con basis en el apoyo a las luchas de masas en los locales de trabajo y en las calles! Cancelar todas la deudas! Expropriar los capitalistas y, en especial, las denominadas “50 familias”! Nacionalizar las principales corporaciones sin pago de indenizaciones y ponerlas bajo control de los trabajadores! Romper todos los lazos con las instituciones de la Unión Europeia-UE y dejar la zona del euro! Aumentar significativamente el sueldo mínimo! Por un programa de obras públicas para la reconstrucion del país! Por un gobierno de los trabajadores con basis en consejos de acción y milicias armadas! Por una república de los trabajadores en Grecia! Por el Estados Unidos Socialistas Unidos de Europa! Por un amplio movimiento de solidaridad europea con el pueblo griego! Que los gobiernos y los bancos da UE cancelem la deuda de Grecia!
* Nengun apoyo al gobierno de la derecha de Ucrânia o a la “República Popular de Donbass”!
Ambos los dos están luchando una guerra civil como agentes de potencias imperialistas (EUA y EU versus Rusia)! Esmagar los facistas! Por la igualdad de derechos y por el derecho de autodeterminación nacional para todas las minorias nacionales, como la minoria Rusa en el leste de Ucrania y los tartaros de Crimeia!
* Derrotar a las provocaciones reaccionarias en Venezuela y Brasil! ¡Detener a las amenazas de golpe de estado de las fuerzas de la derecha! Pero sin el apoyo político y electoral para el gobierno de Maduro y Rousseff! Defender Venezuela contra el imperialismo norteamericano! Por Luchas independientes de clase contra los ataques sociales llevadas a cabo por el gobierno de Maduro y Rousseff! Que la clase obrera rompa com la dirigencia bolivariana que defiende el sistema capitalista y colabora con China imperialista! Por um partido obrero independiente sobre la base de un programa revolucionario!
* Ningún apoyo para el gobierno del CNA en Sudáfrica! Dar Apoyo NUMSA y otros movimentos sindicales para el rompimento con el CNA y la facción pro-gobierno en COSATU! Llamar el NUMSA para formar un partido obrero ahora! Sin embargo, no permitir que los líderes de la NUMSA detengan la perspectiva de una lucha de clases independiente con una nueva versión de la "Carta de la Libertad" o la frente-populista UDF, que es el fallido programa de política del CNA en la década de 1980. Por un nuevo partido obrero de masas basado en un programa revolucionario! Denunciamos el Partido Comunista de Sudafrica-PCSA estalinista que es parte del gobierno del CNA capitalista y que apoya la represión de los militantes de vanguardia de los trabajadores, como lo hizo durante la masacre de Marikana!
El RCIT llama a todos los revolucionarios a intervenir en la lucha de clases y combinar todas las tácticas necesarias con la propaganda para un programa de poder de la clase obrera que sólo puede lograrse mediante una revolución socialista. Dicho programa debe basarse en los métodos descritos por el Programa de Transición de Trotsky de 1938:
* Construir comités de acción en los locales de trabajo y residência de los trabajadores! Purgar de los sindicatos los burócratas y colaboradores de los capitalistas! Por el control democrático de los trabajadores em los sindicatos! Construir fracciones revolucionarias comunistas dentro de los sindicatos! Cambiar los sindicatos como los instrumentos de militantes de la lucha de liberación socialista de la clase obrera!
* Por una escala móvil de horas de trabajo hasta que todos estén empleados sin pérdida de salario!
* Por el derecho de autodeterminación para todos los grupos nacionales oprimidos privados del derecho a la secesión!
* Por los movimientos revolucionarios de las mujeres, los inmigrantes, los jóvenes, los desempleados y las minorías nacionales! Por el derecho de los oprimidos de reunión en las organizaciones de masas de los trabajadores y sus movimientos!
* Construir comités y consejos de acción de los obreros, campesinos y pobres para organizar la lucha!
* Por las milícias armadas de los trabajadores y oprimidos!
* Expropiación de la clase capitalista! Nacionalizar las grandes empresas y los bancos bajo control obrero!
* Por un gobierno de los trabajadores aliado con los campesinos y los pobres de las ciudades y en base a los consejos y las milicias locales!
* Luchar por nuevos "partidos obreiros y por una Quinta Internacional de los trabajadores en base a un programa revolucionario!

No hay futuro sin socialismo!
No hay socialismo sin revolución!
No hay revolución sin un partido revolucionario!

sábado, 7 de março de 2015

Derrotar nas ruas o golpismo fascista!



Declaração conjunta  da Corrente Comunista Revolucionária-CCR (seção do RCIT no Brasil) e da Fração Trotskista-Vanguarda Proletária

   A eleição de 2014 expôs a olho nu o processo de guinada por que passa a sociedade brasileira. Não se pode analisar a disputa eleitoral travada entre Dilma e Aécio como um evento normal do regime democrático burguês instalado no Brasil desde 1985. É preciso entender a contenda de 2014 e a candidatura de Aécio (PSDB) como parte de uma onda reacionária que percorre o mundo (Golpe no Egito, Paraguai, Honduras, Tailândia, Ucrânia...) que no Brasil se desenvolveu a partir das manifestações de junho 2013.
   O sentimento direitoso e reacionário marcou o tom final das mobilizações de 2013. Essas mobilizações iniciais tinham um caráter progressista, no entanto, com o desenvolver para grandes mobilizações, forças reacionárias aliadas às ilusões pequeno-burguesas das massas se juntaram ao movimento. Não por acaso todas as correntes políticas e organizações sociais identificadas com o socialismo tiveram suas bandeiras queimadas e seus militantes foram surrados pelos fascistas.  O uso intensivo do verde e amarelo e a consigna contra os partidos falam por si só qual o sentido último das mobilizações de 2013. É preciso deixar claro que há uma série de mobilizações (após as primeiras levas) organizadas pelas correntes de esquerda e pelos movimentos sindicais e populares, mas essas manifestações devem ser concebidas como uma espécie de resistência ao sentimento de profundo reacionarismo denotado no movimento antipartido, não podem ser compreendidas como uma simples continuidade das primeiras mobilizações.

   "As manifestações em junho de 2013 começaram como um protesto legítimo das massas populares contra o aumento dos preços para o transporte local. Além disso, muitas pessoas manifestaram a sua indignação contra o establishment político corrupto. No entanto, estes protestos tinham várias deficiências: elas foram fortemente influenciadas por camadas de classe média e ideias retrógradas, tais como anti-partidos, visões libertárias, etc. Esses fatores encontram sua expressão nos ataques reacionários contra ativistas que carregavam bandeiras de partidos de esquerda.

   Estas ideias libertárias atrasadas também ajudaram as forças da direita - incluindo fascistas - a se infiltrarem estas manifestações. Com o declínio do número de manifestantes - ajudado pelas táticas destrutivas do anarquista Black Blocks -, essas forças de direita conseguiram transformar o caráter dessas manifestações de protestos legítimos em mobilizações reacionárias contra o governo da Frente Popular. Estes tipos de desenvolvimento ajudaram as forças de direita a explorarem muitas manifestações contra a copa do mundo em 2014 com esse propósito. Por outro lado, as manifestações de protesto dos pobres das periferias contra a copa do mundo tiveram um caráter progressivo.

   Os marxistas apoiam criticamente manifestações dominadas pela classe média caso refletirem um protesto democrático ou social legítimo contra o governo, contra os setores da classe dominante ou contra os fascistas. Eles participam de tais mobilizações e lutam contra as tentativas das forças reacionárias de explorar os preconceitos retrógados das massas. Porém, os marxistas não podem dar qualquer apoio às manifestações da classe média que sirvam como um instrumento para fortalecer as forças anti-democráticas   enfraquecer o movimento dos trabalhadores. Ao mesmo tempo em que os marxistas ajudam as massas com métodos pedagógicos para superar preconceitos retrógrados ao mesmo não ignoram o desejo legítimo por trás manifestações que são dominadas por tais ilusões, energeticamente lutamos por todos os meios necessários contra as forças de direita e as suas tentativas de espalhar sua influência. Quando essa força reacionária obtém sucesso em dominar e controlar essas manifestações de massa, nós marxistas não podemos mais dar apoio a tais mobilizações ".




    As reivindicações atuais  traduzem uma luta, sem disfarce, direta contra o governo da Frente Popular (PT-PMDB) e que nas eleições de 2014 ficaram mais nítidos os objetivos reais do que restou das mobilizações de junho de 2013, ou seja, o verde e amarelo e suas demandas foram incorporadas programaticamente pela candidatura de Aécio neves (PSDB) que explicitava que seu único objetivo era retirar a Frente Popular do governo, porque supostamente os salários estavam altos, não havia superávit primário, as metas inflacionárias estavam sendo descumpridas, e junto a essas críticas ao PT somava-se a defesa da redução da maioridade penal (cujas vítimas principais seriam em geral os jovens da periferia, os negros e mulatos) , diminuir o papel dos bancos estatais nos programas  sociais (Minha Casa Minha Vida, bolsa família, os programas de inclusão social, tais como o Prouni, as cotas) e que o  PT supostamente representava o socialismo, o comunismo, etc. Não por acaso vários setores da classe média que fizeram campanha e declararam voto em Aécio alardeavam que caso a Frente Popular vencesse as eleições deixariam o Brasil, porque o país aprofundaria seu curso rumo ao bolivarianismo.
   Com vitória da frente popular nas eleições de 2014, por diferença de voto de quase quatro milhões, seguiram-se as mobilizações questionando uma vitória tão apertada, bem como exigindo a retirada do PT do governo através de um golpe via um impeachment. Inclusive, setores do PSDB (Serra, Aluizio Nunes e Aécio) participaram e/ou convocaram por esses atos pós eleições.  Agora o fato mais recente é a elaboração e a fundamentação jurídica, a pedido do Instituto Fernando Henrique Cardoso do provável pedido de impeachment da presidente Dilma, cuja mobilização para alavancar esse ímpeto golpista está sendo organizada para o 15 de março de 2015 através das redes sociais. Nós reafirmamos: as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Roussef têm um caráter profundamente reacionário, portanto, golpista!

   Nós não chamamos a votar em Dilma Rousseff / Temer nas eleições, porque isso teria o significado em dar apoio a um sector da burguesia ao poder. Isso é inadmissível para os marxistas.
No entanto, se a maioria da classe dominante quer derrubar um governo de Frente Popular através de um golpe de Estado - independentemente se for um processo "legal" ou um ilegal- é um golpe de Estado - a classe trabalhadora deve opor-se por qualquer meio necessário. Esse golpe é um ataque aos direitos democráticos limitados que existem no sistema da democracia burguesa.

   A eleição para presidente da Câmara de Eduardo Cunha (PMDB-RJ, legítimo representante de uma da ala mais conservadora da política nacional (fundamentalista Cristão), e ferrenho opositor do Governo de Frene Popular, colocou o como o segundo na linha de sucessão presidencial, após o vice-presidente, e será ele quem, caso a situação política permitir, receberá e decidirá sobre um possível pedido de impeachment.
O papel da imprensa é fundamental para a concretização do golpe. A imprensa capitalista faz uma campanha organizada contra o governo, ao apelar sempre pelo apelo moral da corrupção, como se fosse somente o governo de Frente Popular do PT que tivesse inaugurado a corrupção nesses 500 anos do país; ao mesmo tempo a Polícia Federal (supostamente controlada pelo governo federal) oferece farto material para a campanha de desmoralização do governo através das investigações do escândalo de corrupção na Petrobras.
   A principal justificativa para a escolha do impeachment é a de que tal ato não passa de uma medida democrática, legal, e seguindo a constituição. Mas em realidade, o impeachment é apenas a forma da lei da “democracia” burguesa para a derrubada de governos eleitos por milhões de pessoas, substituindo-o por uma minoria que não conseguiu, pelas eleições, tomar o poder. E mesmo esse instrumento da lei denominado impeachment não significa estar isento de manipulação e é, portanto, do ponto de vista político, um golpe de Estado. Não há como não lembrar do que ocorreu com Fernando Lugo no Paraguai e Manuel Zelaya em Honduras. Para os trabalhadores o que menos importa é a formalidade supostamente democrática, mas, muito além disso, o fator político da luta e dos interesses que estão por trás das aparências. Desse ponto de vista, o que está em jogo é a substituição de um governo reformista de Frente Popular por um governo de setores da burguesia mais diretamente ligados ao imperialismo americano e Europeu. Assim, esses setores estariam mais livres retirar mais direitos dos trabalhadores do que o Partido dos Trabalhadores seria capaz. Entre os objetivos do setor mais direitista estão: Aumentar o superávit primário, diminuir as pensões, privatizar os únicos bancos ainda parcialmente estatais (Banco do Brasil e Caixa Econômica), rebaixar o mísero salário mínimo de pouco menos de 800 reais, aumentar a privatização das reserva de petróleo  do pré-sal e consequentemente privatizar totalmente a Petrobrás, aprofundar a reforma da previdência, desonerar as grandes e médias empresas de direitos trabalhistas  (tais como extinguir/ou diminuir o décimo terceiro salário, o seguro desemprego, a licença maternidade, etc.).
    Nas últimas eleições presidenciais nós do RCIT e da FT-PV não chamamos a votar em Dilma Rousseff / Temer nas eleições, diferente do que fizeram alguns partidos de base estalinista e os grupos trotskistas Liga Comunista-LC e Coletivo Lênin-CL respectivamente, porque isso teria o significado em dar apoio a um sector da burguesia ao poder. Isso é inadmissível para os marxistas.
No entanto, se a maioria da classe dominante quer derrubar um governo de Frente Popular através de um golpe de Estado - independentemente se for um processo "legal" ou um ilegal- é um golpe de Estado - a classe trabalhadora deve opor-se por qualquer meio necessário. Esse golpe é um ataque aos direitos democráticos limitados que existem no sistema da democracia burguesa.
Como revolucionários chamamos a classe trabalhadora para lutar contra o golpe e isso não se consegue apelando para o aparelho de Estado burguês (judiciário, forças armadas, a ONU, as grandes potências, etc.). A classe trabalhadora deve sim contar com o seu próprio poder de mobilização. Deve-se lutar contra o golpe com manifestações de massa, chegar a uma greve geral, fazer ocupações, etc. Além disso, como um primeiro passo para os trabalhadores é fundamental chamar para a formação de armadas forças de autodefesa e as milícias populares.
Nesse sentido, é fundamental convocar o PT, a CUT, a Conlutas, o MST, o PSTU e o PSOL e todos os trabalhadores e as forças populares para formar uma frente unida e construir comitês de ação anti-golpe em âmbito nacional.


   Por todos esses motivos a classe trabalhadora deve ser alertada que não deve e não pode participar de qualquer movimento golpista, como por exemplo esse chamado para o dia 15 de março pelas forças mais reacionárias do país.
 Isso não significa dar apoio ao governo de Frente Popular de Dilma Roussef-PT e seu Vice Michel Temer-PMDB. Tanto nós da Corrente Comunista Revolucionária Internacional-CCRI (RCIT) como a Fração Trotskista-Vanguarda Proletária=FT-VP defendemos o voto nulo nas últimas eleições, diferente do que fizeram os grupos Liga Comunista e o Coletivo Lenin. Porém, neste momento, qualquer neutralidade nesse processo de movimento golpista é estar do lado dos que patrocinam o golpe.
Dessa forma, é necessário que o PT, a CUT, a Conlutas, o MST, o PSTU e o PSOL e todas as correntes e partidos de esquerda convoquem a sua militância para barrar e derrotar o golpismo fascista!

www.elmundosocialista.blogspot.com.br
https://fracaotrotskistavanguardaproletaria.wordpress.com/
www.thecommunists.net

Leia mais documento  sobre a eleição no Brasil em:
http://www.thecommunists.net/home/portugu%C3%AAs/oposicao-golpe-de-estado/