domingo, 12 de maio de 2024

NÃO CREDITAR NUMA PALAVRA DO QUE DIZEM OS SIONISTAS

 

Não acreditem numa palavra do que dizem os sionistas

Por Yossi Schwartz ISL (secção do CCRI/RCIT em Israel/Palestina Ocupada), 08.05.2024

 https://the-isleague.com/do-not-believe-one-word-the-zionists-say/

  Israel tem dito repetidamente que levará semanas a evacuar os palestinos de Rafah antes do ataque à cidade. No entanto, hoje, o exército sionista está a atacar Rafah sem evacuar os habitantes de Gaza de Rafah. O exército sionista assassino diz que conseguiu evacuar os habitantes de Gaza da cidade de ontem para hoje. Ninguém é capaz confirmar tal fato, e é preciso ser-se idiota para acreditar.

  Ao mesmo tempo, apesar da promessa que Netanyahu fez a Biden de que Israel manteria aberta a passagem de Karem Abu Salem (Kerem Shalom), os carniceiros sionistas a fecharam.

  Hisham Edwan, porta-voz da autoridade responsável pela travessia da fronteira de Gaza, afirma que as forças israelitas "condenaram os residentes da Faixa de Gaza à morte" ao encerrarem o posto fronteiriço de Rafah com o Egito. O fechamento do posto fronteiriço, que é uma linha de vida vital para Gaza e o único ponto de saída para os palestinos doentes e feridos, é especialmente grave para os doentes oncológicos que necessitam de tratamento, afirmou Edwan.

  O ataque a Rafah ocorreu depois de o Hamas ter declarado que concordava com os termos de um cessar-fogo. Até ontem, quando o Hamas anunciou que estava a aceitar o acordo que lhe foi proposto, Netanyahu continuou a dizer que Israel não iria enviar uma delegação ao Cairo a menos que recebesse uma resposta do Hamas que considerasse positiva. Ora, o Governo sionista diz que essa resposta não é satisfatória. No entanto, enviou uma delegação ao Cairo com uma jurisdição desconhecida para negociar os termos.

  O Estado sionista tenciona cometer um genocídio mais significativo em Rafah. Conta com Biden para impedir o Tribunal Penal Internacional de emitir ordens de prisão contra os líderes do Estado sionista. Entretanto, os 1,5 milhões de palestinianos que foram empurrados para Rafah estão confusos e aterrorizados.

  Enquanto algumas das famílias dos reféns israelenses saudaram o anúncio do Hamas e a exigência do governo sionista de aceitar o acordo e salvar os seus entes queridos, a ala direita de Israel exigiu a entrada em Rafah, mesmo que isso significasse a morte dos prisioneiros pelo exército sionista.

  Carniceiros israelenses fora de Gaza!

Trocar todos os reféns em Gaza por todos os prisioneiros palestinos em Israel

 

  Cessar-fogo agora!

  Abaixo o Estado sionista do apartheid, do rio ao mar!

  Por uma Palestina vermelha e livre, do rio ao mar!

 

sábado, 11 de maio de 2024

Estudantes de todo o mundo solidarizam-se com o povo palestiniano!

 

sexta-feira, 10 de maio de 2024

O SUL GLOBAL NO FOCO DA RIVALIDADE INTER-IMPERIALISTA

 

Pró-palestino Michael Pröbsting: Vamos recorrer da sentença!

 

Pró-palestino Michael Pröbsting: Vamos recorrer da sentença!

Comunicado da equipa de imprensa da CCRI, 8 de maio de 2024, www.thecommunists.net

 

  Tal como noticiamos há alguns dias, o ativista pró-palestino Michael Pröbsting foi condenado a uma pena de prisão, suspensa, de seis meses no julgamento de 2 de maio. Michael, que é também o secretário internacional da Corrente Comunista Revolucionária Internacional (CCRI), foi acusado de "incitamento à prática de infrações terroristas e apoio a infrações terroristas". A acusação baseava-se na sua solidariedade com a resistência palestina e na sua oposição ao Estado de apartheid israelita, expressa numa mensagem de vídeo.

 (Ver: https://www.thecommunists.net/rcit/petition-no-to-criminal-complaint-against-pro-palestine-activist-michael-proebsting/#anker_26)

 

  Michael, em consulta com a sua advogada, Dra. Astrid Wagner, apresentou um recurso contra esta sentença. "Como disse em tribunal, este é um julgamento político. Um veredito de culpado - mesmo que relativamente brando - pode servir de precedente para condenar outros ativistas pró-palestinos. Isto não pode acontecer!"

 

  Além disso, no julgamento de 2 de maio perante o Tribunal Penal Regional de Viena, foi apresentada uma queixa-crime contra o chefe da operação policial por suspeita de abuso de poder, nos termos do artigo 302º do Código Penal. Tal como foi relatado, o julgamento foi transferido para uma sala de audiências muito pequena, num curto espaço de tempo, pelo que não só quase nenhum observador (incluindo a esposa de Michael) pôde assistir, como também nenhum dos jornalistas presentes.

 

  Quando um jornalista abandonou a sala e ficou disponível um lugar, o chefe da operação policial impediu outro jornalista (da Servus-TV) de entrar na sala.

 

  A doutora Wagner afirmou: "Trata-se de um pilar do Estado de direito. De acordo com a Constituição Federal Austríaca (artigo 90.º da B-VG), todas as audiências dos tribunais são geralmente públicas. Em princípio, toda as pessoas devem ter acesso a uma audiência. Se os jornalistas forem agora excluídos de um julgamento, isso abrirá um precedente perigoso!"

 

  Reiteramos que, independentemente do resultado final do processo, a nossa solidariedade com a luta de libertação palestina não diminuirá! Continuaremos!