sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O que o RCIT defende

O que o RCIT defende 

Corrente Comunista Revolucionária Internacional (em inglês-RCIT)

      A Corrente Comunista Revolucionária Internacional (em inglês-RCIT) é uma organização de combate revolucionário lutando pela libertação da classe operária e de todos os oprimidos. Temos seções nacionais em vários países. A classe trabalhadora é composta por todos aqueles (e suas famílias), que são forçados a vender sua força de trabalho como assalariados para os capitalistas. O RCIT se mantém na teoria e prática do movimento operário revolucionário associado com os nomes de Marx, Engels, Lenine e Trotsky.
      O capitalismo põe em perigo nossas vidas e o futuro da humanidade. O desemprego, as guerras, os desastres ambientais, a fome e a exploração são toda parte da vida cotidiana sob o capitalismo, assim como são a opressão imperialista das nações, a opressão nacional dos migrantes, e a opressão das mulheres, dos jovens e dos homossexuais. Portanto, queremos eliminar o capitalismo.
      A libertação da classe operária e de todos os oprimidos só é possível em uma sociedade sem classes, sem exploração e sem opressão. Tal sociedade só pode ser estabelecida internacionalmente.
      Portanto, o RCIT luta por uma revolução socialista âmbito nacional e em âmbito Internacional, ou seja, em todo o mundo.
      Esta revolução deve ser realizada e levada a cabo pela classe trabalhadora, pois só essa classe tem o poder coletivo para derrubar a classe dominante e construir uma sociedade socialista.
      A revolução não pode ser conquistada pacificamente porque a classe dominante não tem, nem nunca vai entregar voluntariamente o seu poder. Por necessidade, portanto, o caminho para a libertação inclui rebelião armada da classe operária e de todos os oprimidos é a guerra civil contra os capitalistas.
      O RCIT segue lutando pelo estabelecimento de repúblicas de trabalhadores e camponeses, onde os oprimidos se organizem em conselhos democraticamente eleitos em comitês de trabalhadores de base nas fábricas, nos bairros e nas escolas. Esses conselhos, por sua vez, elegem e controlam o governo e todas as outras autoridades estaduais, e sempre mantém o direito de removê-las.
      O autêntico socialismo e comunismo não tem nada a ver com o chamado "socialismo" que governou na União Soviética, Europa Oriental, China e Cuba. Nesses países, o proletariado foi dominado e oprimido por uma burocracia privilegiada do partido.
      Sob o capitalismo, o RCIT apoia todos os esforços para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e oprimidos, ao mesmo tempo que se esforça para derrubar esse sistema que é baseado na exploração econômica das massas.
      Para estes fins, trabalhamos a partir de dentro dos sindicatos, onde defendemos a luta de classes, o socialismo e democracia dos trabalhadores. Mas os sindicatos e a social-democracia são controlados por uma burocracia perniciosamente ligada com o estado e com o capital do estado, através de empregos com altos salários e outros privilégios. Assim, a burocracia sindical está longe de representar os interesses e as condições de vida de seus membros, estando como está, no topo, como camadas privilegiadas da classe trabalhadora - a aristocracia operária não tem verdadeiro interesse em substituir o capitalismo. Portanto, a verdadeira luta pela libertação da classe operária, pela derrubada do capitalismo e estabelecer o socialismo, deve basear-se na grande massa do proletariado, em vez de seu "representante" dos estratos superiores da burocracia sindical.
      Nós também lutamos pela expropriação dos grandes proprietários de terras, bem como pela nacionalização da terra e sua distribuição aos camponeses pobres e sem-terra. Para atingir este objetivo lutamos pela organização independente dos trabalhadores rurais.
      Nós apoiamos os movimentos de libertação nacional contra a opressão. Também apoiamos as lutas anti-imperialistas dos povos oprimidos contra as grandes potências. Dentro desses movimentos defendemos uma liderança revolucionária como uma alternativa para as forças nacionalistas ou reformistas.
      Enquanto o RCIT esforça-se pela unidade de ação com outras organizações, estamos conscientes de que as políticas dos social-democratas e dos grupos pseudo-revolucionários são perigosas, e, finalmente, representam um obstáculo à emancipação da classe operária, dos camponeses, e de outros oprimidos.
      Em guerras entre estados imperialistas tomamos uma posição derrotista revolucionária: não apoiamos ambos os lados, mas defendemos a transformação da guerra em uma guerra civil contra a classe dominante em cada um dos estados nacionais em guerra. Em guerras entre potências imperialistas (ou seus fantoches) contra os países semicoloniais defendemos a derrota dos primeiros pela da vitória dos países oprimidos.
      Como comunistas, nós afirmamos que a luta contra a opressão nacional e contra todos os tipos de opressão social (contra mulheres, jovens, minorias sexuais etc.) deve ser conduzida pela classe trabalhadora, porque só esta última é capaz de fomentar uma mudança revolucionária na sociedade. Portanto, estamos constantemente trabalhando apoiar movimentos revolucionários baseados na classe dos socialmente oprimidos, embora nós no opomos à liderança das forças pequeno-burguesas (feminismo, nacionalismo, islamismo, etc.), que, em última análise dançam a música dos capitalistas, e nos esforçamos para substitui-los por uma a liderança comunista revolucionária.
      Apenas com um partido revolucionário lutando como liderança da classe trabalhadora pode ser vitorioso em sua luta pela libertação. O estabelecimento de um tal partido e a execução de uma revolução bem-sucedida, como foi demonstrado pelos bolcheviques na Rússia sob Lênin e Trotsky continuam a ser os modelos para partidos revolucionários e revoluções no século 21.
      Por um novo e revolucionário Partido de Trabalhadores em todos os países! Por uma 5ª Internacional dos Trabalhadores a ser fundada com um programa revolucionário! Junte-se à RCIT!
      Não há futuro, sem o socialismo! Sem o socialismo, não há revolução! Não há revolução sem um partido revolucionário!

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