domingo, 13 de abril de 2014

Trabalhadores da Educação decretam greve contra abono de Haddad

 
O website PCO-Educadores em Luta faz análise da campanha salarial Sinpeem.
Nós do CCR fazemos parte importante dessa mobilização no Sinpeem através do MUOC.

 
 http://www.pco.org.br/movimento-operario/trabalhadores-da-educacao-decretam-greve-contra-abono-de-haddad/aasa,e.html
São Paulo
Trabalhadores da Educação decretam greve contra abono de Haddad
É hora de convocar todo o funcionalismo municipal para uma greve geral da prefeitura e arrastar para mobilização os professores estaduais, contra os brutais ataques do governo tucanoÉ hora de convocar todo o funcionalismo municipal para uma greve geral da prefeitura e arrastar para mobilização os professores estaduais, contra os brutais ataques do governo tucano

 Ocupar a Paulista junto com os professores estaduais e todo o funcionalismo para derrotar os governos inimigos da Educação
Professores e trabalhadores da educação da maior cidade do País, decidiram em assembleia geral realizada nesta sexta (dia 11), em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, que vão parar as escolas a partir do dia 23 de abril, quando será realizada nova assembleia da categoria.
Cerca de mil educadores participaram da assembleia – apesar da sabotagem da direção do sindicato, que se colocou claramente contra a greve e se manteve na defesa da política de dar novos prazos para o governo de Fernando Haddad (PT) que se recusa até mesmo a honrar os reajustes estabelecidos na gestão anterior do famigerado prefeito Kassab (PSD, ex-DEM).
A categoria deliberou recusar a política do governo petista de conceder apenas um abono de 13,43% para toda a categoria, que não seria incorporado aos salários.
A direção do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal) informou que uma nova reunião com a Secretaria de Educação está marcada para o dia 14 para continuar as negociações e procurar fazer com que a categoria esperasse por ela para tomar uma decisão..
O presidente do Sinpeem, conhecido na categoria como “Cladio Kassab”, procurou manetr a política defendida em comum por toda a diretoria (PPS-PCdoB-PSTU-PSOL-PT) : recusar qualquer perspectiva de greve e dar novos prazos para o prefeito.
Mostrando a ampliação da revolta da categoria, a proposta de decretação imediata de greve, defendida pelo companheiro João Evangelista, integrante da frente formada por Educadores em Luta/PCO, CCR, LC e militantes independentes que defendem a construção de uma Oposição de Verdade no Sinpeem, recebeu mais de um terço dos votos dos presentes.
A proposta foi votada em duas oportunidades e acirrou os ânimos da assembleia que, rejeitando a proposta de deixar a decisão sobre a greve para o dia 28 – feita por Claúdio (ex-vereador do PPS, da base so governo do DEM-PSDB)  e outros diretores -, decidiu aprovar a paralisação e iniciá-la logo após os feriados da “semana santa”, no dia 23 de abril.
A proposta recoloca a possibilidade prática de unificação real, na luta, de todo o funcionalismo municipal atacado pela política de arrocho salários dos governos neoliberais do DEM e PSDB – que o PT procura preservar -, bem como da mobilização conjunta com os milhares de professores da rede estadual que têm assembleia geral marcada para o próximo dia 25 e que não tem qualquer proposta de reajuste da parte do governo Geraldo Alckmin (PSDB).
A unidade dos professores e demais trabalhadores da Educação do Estado e Município podem potencializar as tendências de luta que se expressaram nos últimos dias nas greves das ETEC’s e FATECs e da Fundação Casa e criar melhores chances de vitória para a do conjunto dos trabalhadores da Educação contra os governos inimigos do ensino público e defensores dos interesses dos tubarões do ensino pago.
Para ampliar essa mobilização, impulsionar a greve dos educadores municipais e aprovar uma mobilização cojunta com os professores estaduais (APEOESP) na Avenida Paulista no dia 25, convocando também os trabalhadores do ensino de outros setores do Estado, pais e alunos. Todos em defesa das reivindicações dos trabalhadores da Educação e do ensino público, gratuito e de qualidade para todos.
Ocupar a Paulista, em defesa do ensino público e das reivindicações salariais e do emprego dos educadores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário