A Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo informou no final de outubro que 94 escolas seriam
fechadas por causa de um processo de reorganização da rede estadual. O governo
de Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a medida tem objetivo de segmentar as escolas
em três grupos (anos iniciais e finais do ensino fundamental e ensino médio),
conforme o ciclo escolar. A estimativa é que 311 mil alunos tenham de mudar de
escola no ano que vem.
Segundo a Apeoesp, 1.464 escolas
estaduais, em 162 municípios, serão atingidas diretamente pela “reorganização”.
É preciso ficar claro que se trata de um número enganoso, pois o fechamento de uma escola ou sua “reestruturação”
irá repercutir nas demais escolas da região, com o aumento do número de
estudantes nas classes, com alterações na vida de professores e funcionários centenas
demissões de professores e funcionáios.
No último sábado, dia 14 de
novembro, em centenas de escolas do Estado de São Paulo, os pais de alunos
foram convocados para serem informados oficialmente das mudanças que o governo
Geraldo Alckmin deseja fazer no próximo ano, fechando escolas, turnos ou ciclos
e transferindo os alunos compulsoriamente para outras unidades escolares, sem
que os pais pudessem se posicionar diante de tais medidas.
No sentido de impedir um debate
da comunidade escolar sobre golpe os professores e funcionários foram praticamente
proibidos de participarem das reuniões.
Na sexta-feira (13), o juiz Luis Felipe Ferrari
Bedendi, da 5ª Vara de Fazenda Pública – voltou atrás de sua própria decisão
anterior e resolveu suspender a ordem de retirada dos alunos das escolas
ocupadas, até agora são 15, contra a
“reorganização.
Somente a mobilização de pais,
alunos e profissionais da educação (professores e funcionários do quadro de
apoio) ocupando todas as escolas ameaçadas poderá impedir esse furioso ataque
do governador contra a educação pública.
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